Responsabilidade Social
Trabalho Universitário: Responsabilidade Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: francyanderson • 1/10/2014 • 1.724 Palavras (7 Páginas) • 241 Visualizações
1. Aquecimento Global
O aquecimento global é ocasionado pela grande queima de combustíveis fósseis, que por sua vez acaba liberando altas taxas de dióxido de carbono (CO2) que se acumulam na atmosfera do planeta fazendo com que as temperaturas da Terra se elevem. O que causa o efeito estufa é a emissão de gases.
Com o aumento da taxa de CO2 gerada pela grande queima de combustíveis fósseis, o efeito estufa acaba causando uma aglomeração do gás pela atmosfera, ocasionando um provável superaquecimento do planeta. É preciso que empresas ligadas a poluição e também ao desmatamento comecem a ser advertidas de maneira firme para evita os problemas, a cada ano que passa podemos ver que o tempo não se mantém de uma maneira só e no inverno temos grande onda de calor e assim também ocorre no verão onde o frio pode aparecer.
O dilema se torna mais agudo quando consideramos que as projeções populacionais para 2050 apontam para um acréscimo de três bilhões de pessoas, as quais, sem energia para mover as indústrias, a saúde e a educação, irão ampliar o contingente de miseráveis.
As projeções vão se tornando cada vez mais preocupantes. O ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, afirma que se não mudarmos o rumo das formas atuais de geração de energia e de outros padrões de produção, em dez anos assistiremos a um descontrole geral do clima do planeta.
1.1 A Infraestrutura de Energia e Habitação
Em razão do crescimento econômico, do desenvolvimento urbano de áreas rurais e de processos migratórios para áreas urbanas, o consumo de energia elétrica deverá ser incrementado de modo significativo. A utilização de aparelhos eletro-eletrônicos e da infraestrutura predial movida por energia elétrica tende a dificultar muito a realização da meta das 9 GTC.
O departamento de energia elétrica americano desenvolveu um programa batizado de “Edifícios com Energia Zero”, que demonstra ser possível reduzir até 90% o consumo de energia de novas edificações. Trata-se de incluir no projeto de construção um conjunto técnico de eficiência energética, combinadas com fontes alternativas, como por exemplo, energia solar, geotérmica e célula a combustível.
1.2 A Infraestrutura do Transporte
Seja qual for a hipótese analisada para se atingir um “Mundo 9 GTC” em 2050, a conclusão é sempre a mesma: o setor de transporte não e sustentável. Existem oitocentos milhões de veículos trafegando no planeta, a maior parte nos USA e na Europa. O crescimento acelerado da frota nos países em desenvolvimento, em meados deste século haverá dois bilhões de automóveis em circulação, fazendo com que mais poluição seja jogada na atmosfera do planeta.
Por causa disso, muitas mudanças terão de estar em andamento em 2050: veículos de alta eficiência energética, como por exemplo, veículos movidos a híbricos e os de alta tecnologia diesel, ou seja, veículos com emissão zero de poluição, como os de células de hidrogênio.
1.3 Mundo 9 GTC
O mundo 9 GTC é onde apresentam as principais implicações dos principais fatores relacionados ao aquecimento global, em especial a emissão de CO2: geração de energia, transporte, habitação e perfil do consumidor, resultantes da opção hipotética da emissão de CO2 para 9 GTC em 2050.
1.4 O Poder de Escolha do Consumidor
O papel do consumidor consciente se tornará cada vez mais crucial até 2050. O estilo de vida terá de ser mudado radicalmente. Decisões como a compra de uma geladeira energicamente mais eficiente ou o uso do transporte público, em vez do veículo próprio, dentre muitas outras coisas que deverá ser mudado pela população.
A sociedade da informação já dispõe de ferramentas disponíveis para mudar atos simples, como, por exemplo, fazer compras on-line, evitando o gasto de energia com deslocamentos. O consumidor consciente provavelmente dará preferência a produtos locais, quando informado da quantidade de energia envolvida no transporte de mercadorias por longas distâncias.
O consumidor consciente provavelmente aceitará pagar um preço um pouco mais caro por energia produzida a partir de fontes renováveis.
2. Responsabilidade Empresarial
Em outubro de 2001, a Enron, empresa de energia sediada nos Estados Unidos, admitiu a existência de um rombo de US$1 bilhão em suas contas, o que provocou uma investigação da Securities and Exchange Commission (SEC) – órgão regulador do mercado americano. Dois meses depois, em dezembro, a então gigante do setor de energia entrou em concordata. As investigações revelaram que uma série de práticas desonestas na administração levara à quebra da empresa.
Na perspectiva da responsabilidade moral, as demandas da sociedade forçarão o setor privado até a mudar modelos de negócios, ou mesmo extingui-los. As pressões para isso poderão estar relacionadas à prestação de contas por passivos sociais ou ambientais; ou à responsabilidade sobre toda a cadeia produtiva, isto é, a responsabilização da empresa pelo comportamento de seus clientes e fornecedores.
Uma sondagem, publicada em 2006 pelo periódico especializado The McKinsey Quarterly, revela que a maioria dos 4.238 executivos de corporações estabelecidas em 116 países está insatisfeita com a maneira como as empresas lidam com as expectativas da sociedade. As práticas que os próprios executivos consideram mais eficazes são justamente as que apontam como menos usadas: transparência em torno dos riscos de produtos e processos, implementação de políticas sobre ética, direitos humanos e meio ambientes e o envolvimento de atores sociais como as organizações não governamentais e outros stakeholders.
Do ponto de vista estatal, isso significa mudanças nas formas de planejamento e execução das políticas públicas, nesse caso, especificamente, baseadas nas parcerias público-privadas.
A extensa variedade de instrumentos que estão sendo desenvolvidas para a colocação dos conceitos de sustentabilidade na prática cotidiana das empresas, as dificuldades e as responsabilidades associadas a cada um. Quase todos os instrumentos começam como mecanismos de adesão voluntária, mas, à medida que vão sendo adotados pelas empresas, tendem a se transformar em normas, alterando o próprio cenário no qual as empresas operam. Esses mecanismos incluem:
Códigos,
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