Resumão: Globalização E Desemprego - PAUL SINGUER, Os Fios Invisíveis Da Prodsução, Capitalista, Maria Augusta Tavares. ,O Mundo Globalizado, Economia, Sociedade E Política, ADEUS AO TRABALHO? Ricardo Antunes
Artigo: Resumão: Globalização E Desemprego - PAUL SINGUER, Os Fios Invisíveis Da Prodsução, Capitalista, Maria Augusta Tavares. ,O Mundo Globalizado, Economia, Sociedade E Política, ADEUS AO TRABALHO? Ricardo Antunes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Gumieroj • 21/3/2014 • 4.330 Palavras (18 Páginas) • 2.429 Visualizações
RESUMÃO
GLOBALIZAÇÃO E DESEMPREGO
PAUL SINGER
OS FIOS INVISÍVEIS DA PRODUÇÃO CAPITALISTA
MARIA AUGUSTA TAVARES
O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA
ALEXANDRE DE FREITAS BARBOSA
ADEUS AO TRABALHO?
RICARDO ANTUNES
ÍNDICE PÁGINA
GLOBALIZAÇÃO E DESEMPREGO
Globalização, Precarização do Trabalho e Exclusão Social
OS FIOS (IN)VISÍVEIS DA PRODUÇÃO CAPITALISTA
Informatização do Trabalho: Uma Expansão das Relações Capitalistas
O MUNDO GLOBALIZADO: ECONOMIA, SOCIEDADE E POLÍTICA 9
ADEUS AO TRABALHO?
A Crise Vista em Sua Globalidade
1 – GLOBALIZAÇÃO E DESEMPREGO
Globalização, Precarização do Trabalho e Exclusão Social
O mundo inteiro sente a falta de empregos, sentido em todos os países desenvolvidos e semidesenvolvidos, o que atinge no Brasil a classe rica, mas que nos países desenvolvidos atingem assalariados formais. É duvidoso que o problema pseudo-universal atinja os pobres antigos, que vivem do trabalho informal ou de bicos, do comércio ambulante, de trabalhos sazonais, da prestação de serviços que não exigem qualificação, aí incluída a prostituição e a mendicância.É provável, contudo, que o desemprego esteja inchando a pobreza.
Entretanto, metade da população ativa contribui para a previdência, portanto com emprego formal. O fato é que se necessita de ocupação, que não é sinônimo de emprego, mas exige um assalariamento. Uma relação de emprego só existe quando uma firma dá um emprego, que na verdade não existe essa dação, mas compra e venda. O empresário compra a força de trabalho e o empregado a vende. Quando o emprego formal tem maior demanda que a oferta é exagero? Quando é o contrário gera inflação e precisa ser contida.
As políticas monetárias mantém generosa oferta de força de trabalho na prateleira, para manter a estabilidade dos preços, contendo a demanda.
Forma-se uma reserva, vítima do desemprego, que no Brasil gira em torno de 50% e nos países que expandiram o seguro desemprego para a toda a população que trabalha, o desemprego atinge de 10 a 20%.
Há ainda outro grupo reserva, os pobres excluídos, que é candidato a emprego quando é expandida a oferta.
De 1981 a 1990 ocorreu imobilidade da atividade econômica, contrastando com a década anterior quando o crescimento foi da ordem de 11%. Inversão interessante ocorreu na década de 1980, quando houve redução de emprego em firmas particulares e acréscimo de empregadores, de 3,2 para 4,7%, demonstrando que a solução foi a de criar ocupação e não emprego.
As revoluções industriais causaram desemprego importante, ficando milhões de trabalhadores fora do mercado de trabalho, contudo a segunda revolução criou muitos novos produtos e o nível de consumo cresceu, absorvendo mais mão de obra. Os postos gerados não foram os mesmos excluídos pela tecnologia e calamidades sociais foram as conseqüências.
Pode-se concluir que o problema da ocupação não pode ser reduzido ao emprego. O aumento de empregadores sugere multiplicação de pequenas empresas.
Será que a grande escala de desemprego deve ser atribuída ao liberalismo ou deve-se atribuí-la também à terceira revolução industrial e pela globalização das atividades econômicas? Na terceira revolução industrial, cresceu a produtividade no trabalho em geral, sobretudo no que se refere á informação e o aumento de consumo é bem menor que a queda do emprego. Houve descentralização do capital, introdução do computador e terceirização a pequenos empresários, trabalhadores autônomos e cooperativas de trabalho, expulsando milhões de pessoas que faziam tarefas rotineiras, as quais foram substituídas por computadores com resultados superiores e menores custos.
A economia capitalista industrial ultrapassou as fronteiras políticas. A globalização, processo que se realiza há mais de 50 anos, só interrompida pelas guerras mundiais e a crise de 1930, com grande intercâmbio comercial, superior inclusive à produção, com grandes movimentos internacionais de capital, cujo volume subiu mais depressa que o comércio mundial e a produção industrial nos últimos 15 anos.
Após a segunda guerra, os Estados Unidos transferiram recursos maciços para a Europa e Japão, para reconstrução de seus parques industriais, incorporando tecnologia e padrões de consumo e criando a internacionalização econômica. Foi um período de intenso crescimento e pleno emprego, chamado de “Anos Dourados”.
Em 1970 as economias capitalistas abriram seus mercados aos países do terceiro mundo e o Brasil participou ativamente, prejudicado, contudo pelo endividamento externo, o que fez com que o fluxo fosse transferido para a Ásia – Hong Kong, Singapura e Taiwan. A globalização transfere empregos, se um país importa, cria emprego em outro país, se exporta, aumenta seus postos de trabalho.
A globalização cria empregos estruturais. Os exportadores de capital e importadores de produtos industriais criam empregos em outros países e fecham seus parques fabris. Criam novos postos de trabalho na exportação, importação, de outro nível, que não utiliza os milhões de trabalhadores desempregados. A par disso, o recuo na contratação de emprego formal e a crescente abertura parta contratação de autônomos, reduz gastos com tempo morto, mas gera insegurança a quem trabalha pela informalidade da contratação. A empresa só mantém pessoas qualificadas e de difícil substituição.
Os trabalhadores de baixa qualificação nas indústrias foram devastados pela informática, pela robotização, pelo desemprego estrutural e pela precarização do emprego, em conseqüência da exportação de capitais, condenando à morte econômica, as sociedades
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