Romulo Almeida
Trabalho Escolar: Romulo Almeida. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: igorsouza1993 • 14/5/2014 • 741 Palavras (3 Páginas) • 320 Visualizações
Rômulo Almeida foi um personagem que contribui de forma significativa para o desenvolvimento econômico do Brasil e do Nordeste em particular , sua idéias influenciaram a diversificação da industria baiana e o debate do desenvolvimento regional sob a ótica de redução das desigualdades.
Nasceu em Salvador em 1914, se formou e Direito, mas se interessou realmente pela área de desenvolvimento econômico.
Na questão do Nordeste a primeira grande iniciativa de Rômulo Almeida foi a criação do Banco do Nordeste do Brasil no início da década de 1950. Como,uma espécie de compensação pela instalação do BNDE, que tenderia a favorecer a concentração no Sudeste. O Nordeste, que foi a região mais rica do país durante mais de duzentos anos, passou a ser considerado como região problema desde a seca de 1877, quando D.
Pedro II criou a Inspetoria Geral de Obras Contra as Secas.
Contudo, passou-se a atribuir em boa parte do tempo, os problemas do Nordeste apenas às secas. Rômulo Almeida entrou nesse debate para tentar descaracterizar um pouco essa visão.
Para ele boa parte do atraso da região foi causado por conta do modelo de substituição de importações, que concentrou o desenvolvimento no centro-sul. Mas como esse modelo contribui para centralização da atividade econômica? O nordeste que exportava produtos como algodão, cana de açúcar sofreu com o câmbio e a valorização artificial do cruzeiro, em benefício a indústria nascente.
Houve assim um desmantelamento das indústrias instaladas entre 1880 e 1920 na Bahia, em Sergipe, em Pernambuco e no Maranhão.
Porém, para Rômulo Almeida há uma solução para atenuar desigualdade regional,para ele a solução dos problemas do Nordeste passa necessariamente por uma estratégia que transforma a região sem, contudo, esquecer de seus problemas mais urgentes, o que ele chama de estratégia de sobrevivência.Aplicando primeiramente as estratégias de sobrevivência, construiríamos uma base para aplicação das estratégias de transformação.
Nesse sentido, começa a ficar clara aqui a visão que compôs e esteve por trás da criação do Banco do Nordeste, cujo papel idealizado em seu projeto, visava combater, através do crédito a pequenos projetos, os efeitos mais nefastos das secas que se abatiam sobre a região. Era uma estratégia de sobrevivência que não iria solucionar os problemas mais complexos da região, nem diminuir a desigualdade e dependência em relação às regiões mais ricas do país, mas que funcionaria como elemento importante de combate e prevenção aos problemas mais urgentes causados pelas secas. Evidente, a solução geral para os problemas da região passaria, necessariamente, por projetos que desconcentrassem e descentralizassem investimentos industriais, de pesquisa, inovação e capacitação, bem como aproveitassem os recursos naturais disponíveis. Para ele, uma política de desenvolvimento regional deveria ser ancorada na concepção de uma melhor e mais justa alocação espacial dos recursos, “inspirada na idéia de justiça e no interesse de assegurar melhor a solidariedade nacional através de maior satisfação das populações periféricas”
Para ele deve haver uma desconcentração concentrada de recursos que visem desenvolver as regiões em pólos de desenvolvimentos
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