Rádio

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Hoje o alcance da rádio é incontestável, pois pesquisas mostram que a.

da totalidade dos lares brasileiros quase todos podendo se dizer 90% possui mais de um aparelho receptor de rádio de diferentes formatos e tamanhos, que são ouvidos pelas mais diferentes faixas etárias, sendo homens ou mulheres em diversos ambientes e em qualquer situação, pois o radio tem um fator exclusivo, que é a atenção paralela, ou seja pode se fazer qualquer outra coisa escutando a radio. Mas foi há muito tempo atrás que tudo isso começou a se tornar possível, mais precisamente em 1864 com a teoria sobre as ondas eletromagnéticas do cientista James Clerk Maxwell comprovando que sons e luz se propagam no espaço através destas ondas. Mas apenas décadas depois em 1887 é que esta teoria foi realmente comprovada e exercida, construindo um aparelho com o qual se podiam estudar essas ondas com muita precisão, Heinrich Rudolf Hertz, mostrou que elas viajavam pelo éter na velocidade da luz, dai então estas ondas passaram a se chamar “Ondas Hertzianas” em sua homenagem. A partir dai as pesquisas tomaram fôlegos indo cada vez mais a fundo e assim evoluindo cada vez mais até chegar ao rádio. Como o assunto é publicidade vejamos algumas curiosidades a respeito. Em 1932 com o decreto 21.111 foi regulamentado a publicidade e propaganda na radio pelo Presidente Getúlio Vargas, embora as propagandas comerciais estivessem vedadas em seu primeiro ano de decreto. Segundo a afirmação de um grande radialista, Henrique Foréis Domingues “As emissoras se mantinham à custa da publicidade irregular e ainda vacilante e se viam forçadas a solicitar a cooperação do comércio, apenas com os nomes das firmas citados na abertura e no encerramento dos períodos de irradiação”. Entre tantas histórias e leis que foram surgindo e ou se modelando para este novo veiculo, o grande responsável pela real introdução e ou aumento de publicidades em rádios foi o Ademar Casé seguidor da filosofia de Roquette Pinto, criou seu próprio elenco inserindo cantores populares e humoristas no rádio. Desta forma incentivou a produzir uma publicidade especialmente moldada para o rádio, satisfazendo as necessidades de cada anunciante. Assim serviu como espelho para ouras emissoras, para que elas também fizessem sua contribuição para o crescimento do veiculo. Certamente foi isso que garantiu o titulo de “era de ouro do rádio”. Pois entre as décadas de 40 50 o espaço de 10 por cento da programação reservado à Publicidade, passou para 20 e depois para 25 por cento, limite que é mantido até hoje.

Logo as peças publicitárias para rádio ganharam um formato padrão de 30 segundos, com margem de 15 segundos para mais ou para menos. E podemos encontrar elas em diferentes maneiras dependendo da característica da mensagem, como por exemplo: spot, vinhetas, jingle e etc...

Mas como nem tudo são flores, com o fortalecimento da televisão na década de 60 o investimento publicitário nas rádios caíram havendo um empate entre a distribuição das verbas publicitarias nos dois meios de comunicação, mais tarde a publicidade passou a investir ainda mais em televisão deixando a radio para traz. Mas a radio consegue se recuperar com a consolidação das emissoras FM que a característica principal é a seletividade de publico e onde estão presente até hoje. Vejamos agora algumas de suas vantagens:

Entretenimento, com musicas, participações, grande impacto, ou seja, aguça a imaginação do ouvinte, atenção paralela, pois o ouvinte pode fazer outra coisa escutando a emissora e baixo custo para a publicidade.

Vejamos agora algumas curiosidades sobre a rádio novela, como por exemplo seu surgimento, em 5 de junho de 1941 as 10:30 da manhã, oferecida pelo creme dental Colgate transmitida pela Radio nacional de Rio de Janeiro, uma Radionovela mexicana “Em busca da Felicidade” adaptada para o brasil tendo como publico alvo senhoras e senhoritas dona de casa. Ainda essa, foi ultima emissora que transmitiu “Fatalidade” de Oduvaldo Viana, que seria a primeira novela brasileira.

As novelas radiofonizadas no Brasil tinham seus scripts importados eram traduzidos e distribuídos para serem interpretados por atores brasileiros sempre