SERVIÇO SOCIAL CONTEMPORÂNEO

O SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE

Ao realizamos este trabalho constatamos que os Assistentes Sociais enfrentam desafios desde a sua criação, quando eram visto apenas como um paliativo para os desmandos da classe dominante e o Estado, frente às classes menos favorecidas. Nos tempos atuais os desafios continuam, com grandes dificuldades, porém, face as grandes conquistas realizadas pela classe, nada poderá impedir que os sonhos se realizem.

Estamos na era do grande capital financeiro, com crescimento do desemprego, trazendo com isto mais um desafio para o profissional, que é a luta dos trabalhadores pela sobrevivência, visto que, torna-se mais difícil se ter um trabalho estável, onde fica cada vez mais evidente a exclusão social.

Hoje, sabe-se que os grandes desafios do assistente social é a falta de renda que tem afetado a sociedade e um Estado que tem suas verbas retraídas e os serviços oferecidos encontram-se defasados a partir de políticas neoliberais, nas quais a responsabilidade social sai, em parte, do governo e passa a sociedade civil.

Segundo o texto, a autora explica os pressupostos para uma análise da profissão nos dias de hoje.

Onde o primeiro pressuposto fala que “devemos romper com a visão endógena, focalista, uma visão de dentro do Serviço Social, prisioneira em seus muros internos” (p.20). Isto quer dizer que hoje o assistente social deve formular e participar das políticas públicas, atuar na gestão das políticas sociais, devendo romper com a rotina institucional, buscando aprendizado nos movimentos das realidades, afim de detectar as tendências e possibilidades que propiciem inovações para impulsionar o trabalho do assistente. Não aceitando que a realidade já definida pela história, mostra um profissional acomodado com a situação, mas, sim que existe possibilidades e soluções para os problemas, visto que o assistente social agirá como o alavancador de todas as mudanças sociais.

O segundo pressuposto irá mostrar o serviço social como um tipo de trabalho na sociedade, ou seja, uma especialização de trabalho.

A profissão irá se ter a partir da intervenção do estado na questão social, visto que as mudanças ocorrem no mundo do trabalho e nas estatais, em suas relações com a sociedade civil, isso incide diretamente nos rumos do desenvolvimento na profissão na sociedade. A compreensão da questão social é de fundamental importância. A atuação deve ser pautada pelo código de ética da classe. Os profissionais são caracterizados por serem trabalhadores contratados por empregadores, por isso entram no processo de mercantilização, por isso dentro das empresas irão atuar no processo de reprodução da mão de obra com a política dos recursos humanos.

Já o terceiro pressuposto é “(...)tratar o serviço social como trabalho supõe privilegiar a produção e a reprodução da vida social, como determinantes na constituição da materialidade e da subjetividade das classes que vivem do trabalho(...)”(p.25).

Este pressuposto caracteriza as condições de trabalho nas quais o profissional está inserido, pois existem algumas necessidades que podem ser satisfeitas por meio do trabalho.

Portanto, pode-se concluir que o serviço social é considerado como especialização do trabalho