SERVIÇO SOCIAL E SEU DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO NO BRASIL

Trajetória Histórica Brasileira: Faces do período de 1960 a 1980 sob o enfoque das políticas sociais e do desenvolvimento do serviço social

A década de 60 foi uma era de notáveis transformações sociais, percebida nos movimentos sociais que eram muito abrangentes, formando uma sociedade de significativas mobilizações.

Os apelos sociais da época foi vencido pelo pensamento conservador que predominava, e isso fez com que a ditadura militar transformasse por completo a ideologia política e social do país, que deixou de ser favorável ao crescimento dos movimentos sociais .

O perfil político do brasil, na época de 1964implantado peladitadura militar,enfraqueceu os debates ligados à questão social, easmanifestações populares ficaram impossibilitadas de defender os direitos sociais.O acesso às melhorias na qualidade de vida da populaçãocomplicoucom a repressão governamental. Nessa época, o caráter conservador das ações sociaisera refletidonas iniciativas do estado.

O regime autocrático social foi introduzido, numa ação estratégica de manutenção da estabilidade política e social no país, e os primeiros indícios da quedado modelo de desenvolvimento estabelecido pelo regime, apareceramno final da década de 70.

O confronto entre os movimentos sociais populares e o governo militar partiam das reivindicações políticas e sociais. A população lutava pela preservação de direitos adquiridos na legislação vigente alem da expansãodos serviços destinados à população, e o seu acesso. Ogoverno mantinha, por sua vez, mantinha o foco na afirmação da nova ordem política do país e naestabilidade social.

Na época de1980, a situação de vida da população se agravou, e a estabilidade da crise fiscal, enfraqueceu o estadona manutenção das políticas sociais.Então, aconteceu o recuo em sua política de investimentos sociais e em infra-estrutura, trazendo um programa de controle rígido do orçamento público,o que desenvolveu para as políticas sociais,um caráter seletivo.

Devido a emergência de movimentos sociais novos e mais intensos, o debate em torno da transição para a democracia, cresceu. Era o nascimento de uma nova ordem democrática,que buscava o atendimento das novas demandas sociais, o que caracteriza um progresso nas possibilidades de mudanças na sociedade.

A ordem era destinguir pelas boas maneiras e a modificação da classe operária, pois se entendia que o homem deveria aceitar as condições naturais de sua existência. Assim, os que sofriam de falta de índole como vistos na época, deveriam ser "ajustados", conforme as necessidades de uma sociedade que era regida por uma ordem natural, em que o homem é culpabilizado por suas condições materiais de existência, pois a centralidade do problema era a falta de ajustamento do indivíduo à sociedade, sendo que os mesmos eram encarados como caso de polícia. Assim, reforçava a crença da espiritualização da miséria, da exploração e da subalternização do pobre sobre o Manto Sagrado da espiritualidade.

O serviço social tinha uma postura frente às políticas sociais naquele período, inspirada nos impulsos e recuos no plano político social, caracterizando o período da nova república como o momento de desafios da universalização e descentralização dos serviços inerentes às políticas sociais brasileiras. A constituição de 1988 contribuiu para a consolidação do processo de ampliação dos direitos sociais, onde a redemocratização do paísveio como consequencia de sucessivas mudanças.

No inicio da década de 1970, foi introduzido um programa de renda mínima no país teve sua primeira discussãono contexto da estrutura da economia brasileira, que não tinha condições de suprir as necessidades de sobrevivência da população, por não haver uma boa relação entre crescimento econômico e bem-estar social. Porém, omomentonão era propício para o debate.

A conclusão do debate a