SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO FORTALECIMENTO DO CAPITALISMO
Seminário: SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO FORTALECIMENTO DO CAPITALISMO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: joycepoa • 15/10/2013 • Seminário • 828 Palavras (4 Páginas) • 610 Visualizações
SERVIÇO SOCIAL FRENTE AO FORTALECIMENTO DO CAPITALISMO
Compreender as ações do Serviço Social frente ao crescimento do Capitalismo, requer um retrocesso ao processo histórico desse sistema, devido a complexidade de definição de seu surgimento, o que levou historiadores a o definirem de várias formas. Em seu livro, a autora Martinelli evidencia três vertentes asseguradas por Dobb, que definem o capitalismo de acordo com a historiografia.
A primeira vertente assegurada por Dobb é a do sociólogo e economista alemão Werner Sombart, onde o capitalismo é embasado em conformidade com a situação econômica e as necessidades da época. Nela Sombart sustentava a teoria de que o capitalismo foi produto do protestantismo porém, Max Weber e seus seguidores não partilhavam da mesma teoria pois sustentavam-se em suas opiniões e em registros históricos de que o capitalismo antecedeu a Reforma, princípio do protestantismo. Defendida pela Escola Clássica Alemã, a segunda vertente entende o capitalismo como uma forma imprescindível de organização da produção, dando dinamicidade ao mercado e ao lucro. Tal tese, enfatizava apenas o aspecto econômico do capitalismo em sua condição de produção para o mercado, ficando o processo histórico em segundo plano. A terceira originou-se do pensamento de Karl Marx, onde o foco do capitalismo não centrava apenas na troca monetária, o capital é entendido como uma relação social e o Capitalismo um determinado modo de produção onde há a dominação do processo de produção pelo capital. Existe então, a hegemonia da compra e da venda da força de trabalho, tornando-se mercadoria como outra qualquer. Na historiografia, esta concepção é a que mais prevalece.
Então, para entender o surgimento do Serviço Social e sua ações, é preciso assimilar o labiríntico sistema de formação do capitalismo, e de modo conseqüente o das classes sociais. A história em si, não obteve uma elucidação para o Capitalismo, mas é notório que existe um colateral entre os dois e que todas as mudanças que vão sucedendo pouco a pouco na esfera social, levam enfim a ruptura entre as classes e gera a divisão social do trabalho. As classes sociais foram fruto da divisão social do trabalho e da busca pelo acúmulo de ganhos.
O capitalismo mudava a face, a estrutura e a dinâmica da sociedade, tendo como meio de expansão do capital a exploração dos trabalhadores. A Revolução Industrial no século XIX possibilitou a ascensão do capitalismo industrial o que significou para os operários a exploração de suas próprias vidas, sendo aí então, que o proletariado começou a se reconhecer como classe e a lutar por seus direitos. Diante da crescente exploração surgiu uma onda crescente de manifestações operárias, que mostraram ao mundo um exemplo claro de indignação e de luta, porém ainda não obtinham força organizativa, nem objetivos específicos, então descobriu-se a importância das alianças ou seja das associações. No entanto, apenas por meio da união em massa dos trabalhadores, em 1824 na Inglaterra eles ganharam o direito de se reunirem em associações. O movimento dos trabalhadores tornara-se cada vez mais organizado politicamente e o proletário era uma presença marcadamente significativa no cenário social. Isso e os enormes problemas sociais como o desemprego, a miséria,
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