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SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA: Reação á Violência Contra A Pessoa Com Deficiência

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Por:   •  14/5/2014  •  1.030 Palavras (5 Páginas)  •  440 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

2.1 Violência nas cidades brasileiras 4

2.1.1 Aplicação no dia a dia dos meios........................................................................5

4 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 8

1 INTRODUÇÃO

A sociedade contemporânea atual apresenta alguns dilemas que fica muita das vezes ocultos no dia a dia. Com o crescimento desordenado da população consequentemente fica evidenciado alguns problemas como desigualdade social, violência, a falta de investimento político na educação, transporte, bem estar social, desemprego dentre outros.

Contudo a violência contra pessoas portadoras de deficiências é agravada, assim como nos outros casos, pela vulnerabilidade desse grupo, que se torna maior se o portador de deficiência for mulher, idoso ou criança/adolescente. A denúncia contra esse tipo de violência deve ser estimulada junto à sociedade, principalmente porque muitas vezes o portador de deficiência não tem condições de fazê-la. Estas e outras questões serão discutidas no desenvolvimento do presente trabalho, partidos da falta de respeito à pessoa com deficiência entre elas a física, intelectual e sensorial.

2 DESENVOLVIMENTO

Desde meados dos anos noventa a sociedade com rápida evolução vem apresentando fenômenos que se repete paulatinamente nas cidades brasileiras, a violência é o principal ponto de apoio para se analisar a vida em sociedade. A partir do desenvolvimento Capitalista o Brasil expandiu de forma a deixar a mão de obra escrava e iniciar uma industrialização e melhores formas de vida, mas a massa trabalhadora pouco foi beneficiada, pois, havia muito trabalho e pouca renda, onde os nobres(classe mais rica) detinha o poder e a soberania, apresentando uma desigualdade social. Como afirma Marcio Pochmann:

‘’[...] como a presença nas ocupações inferiores no mercado de trabalho, além da predominância de uma inatividade forçada e de acesso a empregos eventuais, não se proporcionou formas mínimas dignas de acesso a cidadania para parte expressiva da sociedade brasileira. ( 2004, Relatórios)‘’

2.1 VIOLÊNCIAS NAS CIDADES BRASILEIRAS

Assim, é importante definir que existem vários meios para desencadear a violência, principalmente os homicídios nas grandes metrópoles. A carência social e econômica dos indivíduos expõe a falta de esforços das autoridades. Cidades como São Paulo o índice de mortalidade é exorbitante. Os principais pontos em destaque são:

- Desemprego dos chefes de família;

- Convivência com atos ilícitos (como uso de entorpecentes, mortes por motivos torpes);

- Pouca escolaridade;

- Mínima Segurança.

A violência ainda continua de forma escancarada pelo “medo”, de denunciar os agressores, desvaloração da pessoa, impunidade, falta de autuação estatal e fiscalização do poder judiciário, onde o poder público deve implantar mecanismos para afrontar e banir as formas de violência, principalmente com as pessoas portadora de deficiências físicas.

2.1.1 APLICAÇÃO NO DIA A DIA DOS MEIOS ACIMA MENCIONADOS

Como citado no item 2.1, todos os meios apresentados apresentam consequências devastadoras; o grande número de indivíduos vivendo em um mesmo domicílio que não abarca o contingente ocasiona uma desestabilidade na privacidade, falta de lugar para estudo e etc; isso tudo gera um estresse familiar desencadeado em crianças e adolescentes que vivem, mas nas ruas vendo as coisas que mundo os apresenta, seria a falta do que fazer, chefes de família desempregado com pouca escolaridade e sem atividades a serem desenvolvidas. Podendo se perguntar como e o que será o futuro destes jovens? , onde na maioria das vezes deixam os estudos para ajudar na renda da família, ocasionado um ciclo, podendo ser comparado com a “Roda da Fortuna” de Boécio.

A pouca segurança auxilia para que estes jovens presencie o errado, o que leva a morte de tantas pessoas muitas vezes inocentes.

Conforme afirma o site da ONU:

‘’ [...] as pessoas com deficiência estão mais expostas a serem vítimas de violência e tem menor chance de obtenção de intervenção eficaz da polícia e dos órgãos de fiscalização, de proteção jurídica ou de cuidados preventivos, segundo estudo realizado na Inglaterra em 2004 (ONU, Faits e chiffres sur Le hadicap, http://www.un.org/french/disabilities). ‘’

A violência em relação às pessoas com deficiência revela que em determinados países 1/4 da população com deficiência sofre maus tratos e abusos violentos, porem pesquisas mostram que a violência praticada contra crianças e idosos com deficiência é mais alta e intensa que em relação às pessoas sem deficiência.

Os registros de violência, principalmente contra as mulheres com deficiência, em países do primeiro mundo têm vários contornos e formas marcadas, via de regra, por maus tratos e abusos.

Os maus tratos, por sua vez, podem ser de ordem física com agressões, tratamento rude e falta de cuidados pessoais, emprego exagerado de restrições, excesso de medicamentos e reclusão. Os maus tratos psicológicos podem ser por excessos verbais, intimidação, isolamento social, privações emocionais, impedir a tomada de decisões próprias, ameaças em relação a familiares. O autor dos maus tratos está sempre em situação de poder em relação à vítima do abuso.

Se todas as formas de controle de prevenção falharem, a sociedade, constituída num Estado Democrático de Direito, já terá erigido seus bens e direitos essenciais mais relevantes a serem tutelados pelo direito penal. A Constituição Federal coloca em evidencia os direitos fundamentais e garantias individuais de todos os indivíduos.

Na sociedade brasileira existe preconceito, mas o mesmo é velados, com homossexuais, negros e principalmente deficientes. O estado não investe em políticas públicas para beneficiar e auxiliar os mesmos.

3 CONCLUSÃO

Conclui-se que atualmente a violência está cada vez mais frequente na sociedade brasileira, em vários grupos sociais, principalmente onde á atuação policial é mais precária. Há muitos meios de influencia, principalmente os econômicos.

As chamadas pessoas portadores de deficiência (PPDs) possuem limitações, físicas, sensórias ou mentais que muitas vezes não as incapacitam ou provocam desvantagens para determinada atividade, mas geram inferioridades individuais e coletivas. Socialmente ainda as deficiências se apresentam como desvantagens cruciais, uma vez que discriminações impedem que a pessoa com deficiência tenha vida norma em sociedade. Uma das principais fontes de preconceitos e a desinformação existente acerca das dificuldades, anseios e potencialidades deste grupo da população.

REFERÊNCIAS

POCHMANN, Marcio. A exclusão social no Brasil e no mundo. Rede sociais de justiça e direito humanos.São Paulo: 2004. Disponível em: http://www.social.org.br/relatorio2004/relatorio016.htm. Acessado em: 10 maio 2013.

CARDIA, Nancy. SCHIFFER, Sueli. Violência e desigualdades Social. São Paulo: Ciência e cultura. V. 54. Nº. 1. Jun. sep. 2002. Disponível em: http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?pid=S0009-67252002000100018&script=sci_arttext. Acessado em: 10 maio 2013.

GUGEL, Maria Aparecida. MAIO, Iadaya Gama. Violência contra a pessoa com deficiência é o avesso dos direitos consagrados nas leis e na convenção da ONU.. Brasília: ago. 2009. Artigo.. Disponível em: http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/41/docs/violencia_contra_a_pessoa_com_deficiencia.pdf. Acesso em: 10 maio 2013.

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