Santa Maria
Monografias: Santa Maria. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: RhuanaPortes • 17/3/2014 • 802 Palavras (4 Páginas) • 528 Visualizações
Santa Maria é um município do estado do Rio Grande do Sul, no Brasil. Com 262 368 habitantes, segundo o censo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/2011, é considerada uma cidade média e de grande influência na região central do estado. É a 5ª cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e, isoladamente, a maior de sua região, que possui quase 1 milhão de habitantes. Santa Maria é considerada cidade universitária, graças à Universidade Federal de Santa Maria, que conta atualmente com quase 27 000 alunos em seus cursos de graduação e pós-graduação.
No dia 27 de janeiro de 2013, Santa Maria tornou-se conhecida internacionalmente em decorrência de uma grande tragédia abalou a cidade. Um incêndio na boate Kiss matou mais de 242 pessoas e deixou mais de 130 feridos. Na boate, acontecia uma festa de universitários e o incêndio começou devido a um show pirotécnico. Faíscas teriam atingido o teto da boate, que possuía material de isolamento acústico, que é altamente combustível. A maioria das vítimas morreram por asfixia ou pisoteamento, devido ao grande número de pessoas dentro da boate na hora da tragédia. Testemunhas dizem que alguns seguranças da boate haviam impedido a saída de pessoas por não terem pago a comanda. O incêndio ocorreu na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 A imprudência e as más condições de segurança ocasionaram a morte de mais de duas centenas de pessoas.
O sinistro foi considerado a segunda maior tragédia no Brasil em número de vítimas em um incêndio, sendo superado apenas pela tragédia do Gran Circus Norte-Americano, ocorrida em 1961, em Niterói, no Rio de Janeiro, que vitimou 503 pessoas; e teve características semelhantes às do incêndio ocorrido na Argentina, em 2004, na discoteca República Cromañón. Classificou-se também como a quinta maior tragédia da história do Brasil, a maior do Rio Grande do Sul, a de maior número de mortos nos últimos cinquenta anos no Brasil e o terceiro maior desastre em casas noturnas no mundo.
Procedeu-se a uma investigação para a apuração das responsabilidades dos envolvidos, dentre eles os integrantes da banda, os donos da casa noturna e o poder público. O incêndio iniciou um debate no Brasil sobre a segurança e o uso de efeitos pirotécnicos em ambientes fechados com grande quantidade de pessoas. A responsabilidade da fiscalização dos locais também foi debatida na mídia. Houve manifestações nas imprensas nacional e mundial, que variaram de mensagens de solidariedade a críticas sobre as condições das boates no país e a omissão das autoridades.
O inquérito policial apontou muitos responsáveis pelo acidente, mas poucos foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça. O inquérito policial-militar, por sua vez, foi condescendente com os bombeiros envolvidos no caso. A Justiça instaurou um processo e começou a ouvir depoimentos como preparação para o julgamento, porém os sobreviventes e parentes dos mortos receavam que a impunidade fosse a tônica do evento criminoso. De fato, os servidores civis e militares, bem como as autoridades públicas, corriam pouco risco de sofrerem punições.
O processo criminal contra os sete réus apontados pelo Ministério Público como responsáveis pelo incêndio da boate Kiss está na fase inicial de instrução e não tem previsão de ir a júri. Segundo a 1ª Vara Criminal de Santa Maria, foram feitas 24 audiências
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