Serviço Social

FACULDADES INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO

FIMCA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

EDILANA DOCE DO NASCIMENTO

RESUMO CRÍTICO

CAPÍTULO 3: PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

CAPÍTULO 4: O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA: EXPLORAÇÃO DO TRABALHO

PORTO VELHO/RO

2014

PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA

A riqueza se constitui como um acúmulo de mercadorias. Mais ainda para todos nós, comprar e a vender mercadorias é igualmente uma experiência cotidiana; a compra e a venda eis a relação mais simples, corriqueira, fundamental, maciça e comum, com que nos deparamos mil e uma vezes. (Lênin, apud Nikitin, s.d).

Nascemos, crescemos, vivemos e (morremos) em meio as mercadorias; aprendemos a comprar e a vender. Para isso, usamos o dinheiro; e desde a infância sabemos que a riqueza se expressa pela abundância de mercadorias.

Mercadoria e produção mercantil

Um objeto externo ao homem, algo que satisfaz uma necessidade humana qualquer, seja ela material ou espiritual. A existência da sociedade sempre depende da produção de valores de uso. Só constituem mercadorias aqueles valores de uso que pode ser reproduzidos. Ou seja, a mercadoria é um valor de uso que se produz para a troca e venda, sintetizando assim o valor de uso e o valor de compra.

Para que haja a produção de mercadorias são necessárias duas condições:

1. A existência da divisão social do trabalho;

2. Articulação da propriedade privada os meios;

Apenas o modo de produção capitalista caracteriza-se como modo de mercadorias.

Produção mercantil simples e produção capitalista

A produção mercantil supõe a divisão social do trabalho e a propriedade privada dos meios de produção.

A produção mercantil simples não implicava relações de exploração, existia o trabalho pessoal dos artesões e camponeses, que era os proprietários do meio de produção, a qual se destinava basicamente a um mercado restrito, de âmbito local.

Processo de circulação característico do Modo de Produção Mercantil Simples:

M -> D -.> M (Mercadoria – Dinheiro – Mercadoria )

O dinheiro servia exclusivamente como meio de troca, depois houve a ampliação dos mercados. Os comerciantes já não controlavam a produção, compravam mercadorias a um preço menor e as revendiam por um preço maior, a base do capital comercial sempre o lucro.

D -> M -> D -> + (Dinheiro – Mercadoria - Dinheiro Acrescido)

Já no século XVlll veio a produção mercantil capitalista são: os proletariados e capitalistas. Nela desaparece o trabalho pessoal do proprietário, surge um capitalista que compra a força de trabalho e é dono dos meios de produção, que vão produzir a mercadoria. A diferença assenta na exploração de trabalho, que é comprado mediante salário.

D -> M -> D (Dinheiro – Mercadoria – Dinheiro Acrescido)

D = Dinheiro + mais valia.

As classes fundamentais d capitalista são modo de produção capitalista são os capitalistas e os proletariados. Está posta a possibilidade de mercantilizar o conjunto das relações sociais quando até a força de trabalho se converte em mercadoria. O surgimento desse modo de produção teve como condições um alto grau de desenvolvimento da produção de mercadorias e um correspondente aumento do papel do dinheiro nas trocas.

Acumulação primitiva

Um processo histórico que se operou do final do século XV, até meados do século XVIII, ela criou a condição fundamental para o surgimento do modo de produção capitalista, relação capital/ trabalho. É ainda as estranhas da sociedade feudal, que nos séculos XVI, começa a se constituir sociedade burguesa.

Valor do dinheiro

O valor de uma mercadoria é a quantidade média de trabalho exigida para sua produção, tal valor só pode manifestar-se através do valor de troca.

O dinheiro é a mercadoria especial pela qual todas as outras expressam seu valor, ou seja, o valor de uma mercadoria expresso em dinheiro é o sei preço.

Este funciona como:

• Equivalente geral: equipara todas mercadorias todas mercadorias oferecidas.

• Meio de troca: possibilita a circulação de mercadorias.

• Medida de valor: oferece padrão de mensuração para todas mercadorias.

• Meio de acumulação: pode ser guardado pra uso posterior.

• Meio de pagamento universal: serve para quitar qualquer dívida.

A lei do valor

As mercadorias são trocadas conforme a quantidade de trabalho socialmente necessário nelas investido. Essa lei passou a regular as relações econômicas quando a produção mercantil, sob o capitalismo se universalizou. Ela comparece no mecanismo das crises econômicas.

Essa regulação aparece através da concorrência no mercado, encarecendo as mercadorias que faltam e barateando as mercadorias que abundam.

O fetichismo da mercadoria

As relações sociais dos produtos aparecem como se fossem relações entre as mercadorias. Esta então passa a ser então, a portadora e a expressão das relações entre os homens.

A mercadoria domina os homens, esse poder autônomo que as mercadorias exercem é chamado de fetichismo da mercadoria.

O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA: A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO

O produtor mercantil simples tem no dinheiro um mero