Serviço Social

Curso de Graduação em Serviço Social

A VISITA DOMILICILIAR E A OBSERVAÇÃO ENQUANTO POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA REALIDADE SOCIAL.

Cuiabá-MT

2013.

Discente:

Adriano Dos Santos De Moraes Ra-01510003232

Carmem Lucy Pereira Correa Cypion Ra-01510003713

Jucilei Joana de Souza Ra-02400000865

Keylla Cristina de Araújo-Ra02400000933

Marilza Carmem de Arruda Ra- 02400001039

Vanilda Alves de abreu Munhoz Ra-01510002976

A VISITA DOMILICILIAR E A OBSERVAÇÃO ENQUANTO POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA REALIDADE SOCIAL.

Trabalho apresentado a disciplina de Estagio Supervisionado de Serviço Social Turma SS4P40 do 4º semestre de 2013/2, do Curso de Graduação em Serviço Social sob a orientação da professora Erlaine - Instituto de Ensino Superior de Mato Grosso – IESMT.

Cuiabá-MT

2013.

A VISITA DOMILICILIAR E A OBSERVAÇÃO ENQUANTO POSSIBILIDADE DE COMPREENSÃO DA REALIDADE SOCIAL.

INTRODUÇÃO:

O presente trabalho aborda a necessidade do conhecimento da realidade social para a efetivação da pratica profissional do assistente social. Também será considerada a instrumentalidade do serviço social como abordagem relevante para os profissionais, quando se depararem em seu processo de trabalho, com a necessidade de definição da metodologia para a realização da sua pratica. Um dos elementos importantes acerca da metodologia a ser desenvolvida, é a definição dos instrumentos que o profissional irá utilizar para realizar seu trabalho interventivo.

Também é necessário o conhecimento da realidade social para que o profissional tenha condições de colocar o trabalho em pratica, e estudar as dimensões dos instrumentos do serviço social, nos espaços no qual trabalha o assistente social.

Em seguida será utilizada a visita domiciliar como instrumento a ser utilizado enquanto uma opção metodológica, que apresenta uma abordagem especifica para apreensão da realidade social.

No exercício profissional a dimensão técnico-operativa vem ganhando expressão na busca de se fazer a releitura dos instrumentos e técnicas utilizados pelo profissional, tanto no processo de formação quanto de intervenção profissional.

A observação, enquanto instrumento articulado, tem contribuído para a operacionalização dos processos de trabalho do assistente social, quem sabe o que está buscando encontra as respostas para todas as suas perguntas nas suas observações.

VISITA DOMICILIAR COMO OPÇÃO METODOLOGICA.

Com o surgimento de profissionais como assistentes sociais, as avaliações in loco começaram a serem estimuladas, com atuações voltadas para a higienização das famílias e imposições de padrões morais. O instrumento utilizado era a visita domiciliar que apresenta sua história pautada por períodos onde o foco da utilização era de normalização social, com vistas a que as famílias fossem alvo de vigilância e portanto, tivessem sua organização regulada pelo estado, que se utilizava de entidades religiosas e filantrópicas para este fim. Esta concepção, entretanto, no decorrer dos anos, considerando os diversos determinantes históricos que orientam a identidade do serviço social no brasil, acabou sendo redimensionada.

Atualmente a utilização da visita domiciliar como instrumento de trabalho do assistente social tem sido frequente, embora seu histórico conservador, tem em seu projeto ético-político profissional, uma nova dimensão.

O serviço social conta em seu processo de trabalho com o eixo técnico-operativo, o qual possui alguns instrumentos para a sua intervenção, sendo que os instrumentos utilizados pelos profissionais devem ser considerados como integrante de um movimento, onde sua utilização dependera das situações sociais a serem abordadas.

A visita domiciliar e um dos instrumentos que potencializa as condições de conhecimento do cotidiano dos sujeitos, no seu ambiente de convivência familiar e comunitária. As visitas domiciliares “tem como objetivo conhecer as condições (residência, bairro) em que vivem tais sujeitos e aprender os aspectos do cotidiano das suas relações, aspectos esses que geralmente escapam a entrevista em gabinete. (MIOTO,2001, P.148).

A opção pela visita domiciliar se depara com limites e possibilidades inerentes a sua utilização. Os limites dão conta do fato do profissional não conseguir identificar rotinas da família que possam impedir a efetividade da visita familiar. Pode ocorrer situações do cotidiano daqueles sujeitos, que dificultem as condições ideais para uma entrevista com um outro membro da família, pelo fato de estarem, muitas vezes em grupos em suas casas e essas, de modo geral, não terem a proteção necessária ao sigilo. O profissional, nesse sentido, precisa estar atento aos possíveis imprevistos e realizar sua intervenção, sempre compreendendo a ética profissional.

As possibilidades inerentes a visita domiciliar, em nosso entendimento, são mais atraentes que seus limites. Quando buscamos o contato direto com a vida dos sujeitos nos é permitido conhecer de modo mas apurado suas dificuldades, angustias, sua relação com a família, como se estabelece sua convivência na comunidade, seu modo de vida em casa e em sua rotina.

A ABORDAGEM DA VISITA FAMILIAR.

A visita domiciliar deve ser utilizada a partir da análise que o profissional efetua, sob a situação que está sob sua responsabilidade intervir, e dentre os instrumentos técnicos disponibilizados para sua atuação, qual deles é o mais apropriado para obter o resultado pretendido.

O profissional que fizer a opção por utilizar a visita domiciliar como seu instrumento de trabalho deve se sentir à vontade com ele, buscando inicialmente acertar