Serviço Social
Artigo: Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Dalvania • 15/5/2014 • 682 Palavras (3 Páginas) • 210 Visualizações
Em 1965 o Código de Ética Profissional de 1947 foi reformulado, e o novo Código pautado na defesa da família, na harmonia entre as classes e na solidariedade. Poucas mudanças foram feitas, mantendo-se ainda, grande
influência da Igreja Católica e do modelo capitalista de produção.
Foi um período marcado pela crise ideológica, política e de atuação do serviço social, que teve como resultado o movimento de reconceituação. Existiam três tendências dentro da categoria:
1. A matriz conservadora tradicional. Tudo deveria continuar como estava.
2. Modernização conservadora. Algumas coisas deveriam ser mudadas,
3. Ruptura. Tudo deveria ser mudado.
Foi também um período marcado pela repressão militar e diante das adversidades, Código de 1965 continuou com os mesmo “princípios alicerçados nos direitos fundamentais do homem e nas exigências do bem comum”. Foram definidos como deveres do assistente social: respeitar a dignidade da pessoa humana, as posições filosóficas, políticas e religiosas daqueles a quem se destina sua atividade, tendo em vista o princípio de auto determinação; zelar pela família, compreendido como grupo natural para o desenvolvimento da pessoa humana e base essencial da sociedade, colaborar com os poderes públicos na preservação do bem comum e dos direitos individuais, dentro dos princípios democráticos; estimular a participação individual e grupal e comunitária no processo de desenvolvimento; colaborar com os programas nacionais e internacionais, focados na melhoria das condições de vida das populações; pautar sua vida profissional incondicionalmente perla verdade; aperfeiçoar seus conhecimentos incentivando o progresso; respeitar as normas éticas das outras profissões, exigindo respeito àquelas relativas ao serviço social, quer atuando individualmente quer em equipes. (Santini 2009, p 87).
No código de Ética de 1975 fica evidente a atuação do Estado ditatorial, e traz algumas inovações como: Institutos de Defesa Social, o exercício profissional regido por direitos e deveres e a criação de instrumentos profissionais, também que no exercício das atividades próprias à profissão, requer proteção á confidencialidade do cliente, o sigilo profissional, a inviolabilidade de seu domicílio, consultório, trabalho e arquivo, também a definição de normas regulamentares de honorários e a constituição de órgão representativo (Conselho Regional de Assistentes Sociais).
Uma importante conquista neste período foi que o serviço social passou a ser reconhecido como profissão liberal, de nível universitário.
O código de ética profissional do Assistente social de 1986 foi marcado pela crise do Estado ditatorial, ganhando espaço as lutas pela democratização do país. Voltou-se a falar no movimento de ruptura com a ordem conservadora. Sendo assim, esse código foi considerado como o marco de ruptura com o conservadorismo burguês, com conceitos de moral religiosa e com a neutralidade, também o rompimento com toda a ideologia religiosa e os pressupostos de neutralidade que predominavam até então. É um divisor de águas na ética profissional da profissão, marcando o rompimento com as correntes conservadoras e direcionando
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