Serviço Social
Trabalho Escolar: Serviço Social. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: ranlige27 • 11/2/2015 • 1.725 Palavras (7 Páginas) • 453 Visualizações
PÚBLICO ALVO
Crianças abrigadas na Casa Lar Municipal Profª Maria Áurea Rodrigues Erthal e crianças com família cadastrada no CRAS Banquete que esteja vinculada ao Programa Bolsa Família. Totalizando inicialmente 8 crianças.
I. Introdução
Um primeiro desafio na busca da melhoria da ação educativa dos abrigos é o de superar a confusão a respeito de sua identidade. A procura por uma identidade positiva é uma das condições básicas para ajudá-los a enfrentar a ausência de legitimidade e a ambivalência de expectativas sociais em relação a eles. Mais que isso, há sentimentos contraditórios de valorização e de condenação do abrigo como serviço especial necessário.
Considerando que os cidadãos brasileiros vivenciam em seu cotidiano situações de risco e vulnerabilidade social e consequentemente privações de direitos, o Conselho Nacional de Assistência Social instituiu a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, com o intuito de possibilitar às famílias maior autonomia e superação das fragilidades vivenciadas por estas, em que a preocupação está atrelada ao atendimento do núcleo familiar e comunitário.
O trabalho a ser realizado através do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vincúlos faz parte das atividades a serem desenvolvidas pela Equipe Técnica do CRAS Banquete, através do Grupo Aprender, Brincar e Crescer (ABC), onde as atividades desenvolvidas serão com as crianças abrigadas na Casa Lar Municipal Profª Maria Áurea Rodrigues Erthal e crianças com família cadastrada no CRAS Banquete que esteja vinculada ao Programa Bolsa Família.
“A questão do caráter provisório e transitório da medida do abrigo não impede que o tempo presente na instituição seja vivido como possibilidade de desenvolvimento da criança e do adolescente e que o bem-estar seja t„o importante quanto o bem-sair”
Acreditar em um processo educativo, que parta de uma concepção de criança como cidadã, capaz de investir na construção de valores e atitudes como solidariedade, cooperação, autonomia e respeito ao bem comum, contribui para a consolidação de uma pedagogia da cidadania e educação, preocupada com as circunstâncias e situações do cotidiano e das relações em que estão envolvidas as crianças.
II. Justificativa
No sentido mais amplo, esse projeto tem seu compromisso firmado com uma ação democrática e transformadora que leva em conta, como ponto de partida, a heterogeneidade e diversidade real das crianças procurando assegurar a todos um desenvolvimento sadio e pleno no exercício de sua cidadania.
Especificamente, direciona suas ações no sentido da valorização de um atendimento humanizado e de qualidade, buscando cumprir seu papel social e legal na sociedade. Na busca do desenvolvimento integral das potencialidades da criança, que é norteada por uma proposta psicossocial na orientação dos programas que o compõem.
Em consonância aos direitos da criança e do adolescente, apontado pela legislação - Constituição Federal (1988), ECA (1990), LDB (1996).
III. Objetivos
O Projeto de convivência e fortalecimento de vínculos, realizado pela Equipe Técnica do CRAS Banquete através do Grupo ABC, tem como objetivo propiciar o desenvolvimento das crianças que se encontram em situação de abrigamento, bem como das crianças cadastradas no CRAS Banquete que estejam vinculadas ao Programa Bolsa Família.
Considerando seus conhecimentos e valores culturais e, progressivamente, garantindo a ampliação dos conhecimentos de forma a possibilitar a construção da autonomia, criticidade, criatividade, responsabilidade e formação de autoconceito positivo, contribuindo assim para o exercício da cidadania. As atividades serão pautadas em experiências lúdicas, culturais e através de estimulação cognitiva.
IV. Metodologia
Nas obras de Piaget, Wallon e Vygotsky encontram-se as bases epistemológicas que fundamentam uma pedagogia voltada para garantir a inserção e a integração das crianças em espaços coletivos que valorizam o saber e as interações sociais. Da interpretação do que pode ser conhecido da obra de Vygotsky (1991), resultou uma perspectiva que define o sujeito como ser histórico, competente para interagir e produzir cultura no meio em que se encontra. Na perspectiva das interações sociais, quanto maior a diversidade de parceiros e experiências, mais enriquecido torna-se o seu desenvolvimento.
A intenção de favorecer as interações sociais entre pares possibilita a criança ser sensível ao ponto de vista do outro, e saber cooperar e desenvolver formas de comunicação para compreensão de sentimentos e conflitos. Isto inclui a criação de uma atmosfera afetiva de estabelecimento de relações diversificadas, na qual a aceitação de cada pessoa seja objeto de atenção de todo o grupo.
Reconhecendo a importância de a criança ter experiências com a pluralidade cultural torna-se necessário que sejam oferecidos aos mesmos, condições de usufruírem plenamente suas possibilidades de apropriação e de produção de significados no mundo, ao mesmo tempo preservando a garantia dos direitos:
à dignidade e ao respeito;
à autonomia e à participação;
à felicidade, ao prazer e à alegria;
à individualidade, ao tempo livre e ao convívio social;
à diferença e à semelhança;
à igualdade de oportunidades;
ao conhecimento, à educação e conseqüentemente,
à participação das famílias e das comunidade;
à profissionais com formação específica;
ao tempo, a espaços e materiais específicos.
V. Atividades a Serem Desenvolvidas.
JOGO COMO RECURSO PEDAGÓGICO
O Jogo é uma atividade que tem valor educacional intrínseco. Além desse valor que lhe é inerente, o jogo tem sido utilizado como recurso pedagógico.
O Jogo corresponde a um impulso natural da criança e neste sentido, satisfaz uma necessidade
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