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Sinais brasileiros

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Por:   •  1/4/2014  •  Seminário  •  3.247 Palavras (13 Páginas)  •  301 Visualizações

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Língua Brasileira de Sinais (Libras)

Etapa 01

Não podemos ingressar no universo da surdez, desconhecendo sua cultura, sua identidade, suas crenças e seus valores. O surdo se diferencia do ouvinte porque ele desenvolve seus potenciais psicoculturais próprios, pois precisam se comunicar, relacionar e conviver com pessoas e em grupos de sua comunidade surda, e quanto mais convive sentem confiantes e percebem que são indivíduos especiais e não deficientes.

De acordo com as pesquisas feitas pelo nosso grupo entendemos que há níveis de perda auditiva e que na visão clínica médica é considerada como deficiência, mas que em muitos casos há chances da pessoa chegar a ouvir, através de cirurgias, aparelhos auditivos e até mesmo implantes, chegando até mesmo desenvolver a oralidade.

As pessoas consideradas totalmente surdas elas se comunicam através de gestos, por leitura labial e expressão e tem uma língua dominante que é a língua de sinais.

A Língua de Sinais já existia entre pessoas surdas há muito tempo, só que não era ensinada conforme deveria ser, era uma língua que poucos tinham direito e muitos eram excluídos da sociedade, eram julgados como pessoas incapazes, não tinham direto à vida, a educação. Portanto a história de educação dos surdos foi marcada por diversas mudanças no decorrer do tempo só a partir dos anos 60 que a língua de sinais passou a ser estudada.

De acordo os artigos de pesquisas percebeu-se que a Língua de Sinais tem uma comunicação abrangente entre os surdos, podemos citar: a expressão gestual, a mímica, o alfabeto digital, o bilinguismo, a comunicação total, o método visual, a oralidade e outros.

Através dessa Língua de sinais, compreendemos que a comunidade surda tem sua cultura bastante diversificada, eles se reúnem em associações, há peças teatrais, eles têm sua literatura, música, artes, religião e entre outras. E a partir dessa cultura eles se identificam, compreendem o mundo e sentem capazes de fazer parte de uma sociedade, a dos ouvintes.

Atualmente, vimos que muitas pessoas surdas são incluídas no mercado de trabalho, eles lutaram por seus direitos como cidadãos tirando de certa forma o preconceito, que foi predominante no passado. Passou também ser uma Língua estudada nas escolas, e é por lei incluir como disciplina curricular, sendo de prioridade as pessoas surdas, mas também formar professores, pois sabemos que muitas escolas incluem alunos surdos com alunos ouvintes, por ser até uma maneira de socialização, de ter contato e nada melhor que o professor saber interagir com esse aluno dentro da sala de aula com a língua de sinais.

LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é a língua oficial que pertence à comunidade surda e muitas pessoas acreditam que ela é universal e que todos os países usam a mesma Língua, isso é um engano, pois assim como os surdos no Brasil tem sua estrutura gramatical de sinais, outros países possuem sua cultura surda com sinais diferentes. Libras foram criadas para que as demais pessoas surdas pudessem aprender de forma correta e ter o domínio da sua comunicação, foi publicada pelo Presidente da República por Lei Federal n.10.436 de 24 de abril de 2002.

Em uma de nossas pesquisas nos chamou atenção do fato de um ator ser surdo e de ser formado em teatro, nasceu de família ouvinte, mas que teve apoio e incentivo em toda situação da sua vida é uma das frases fez o nosso grupo refletir.

“Eu nasci surdo e, como só se perde aquilo que se tem, nunca perdi a audição, pois nunca a tive. Eu tenho direito de viver assim e o mundo tem o dever de aceitar minha diferença.” (Nelson Pimenta, ator surdo, 2001 p.24).

ETAPA02 Sou professor (a) de sala de aula que tem um aluno surdo/deficiente auditivo usuário de libras.

Depois de analisarmos alguns dos textos e pesquisas sobre a inclusão de surdos e sobre as atividades pedagógicas nas escolas regulares, principalmente dentro de salas de aulas, temos visto e analisado que tem sido um grande desafio.

Maior ainda o desafio de transformar uma escola para todos, vencendo qualquer tipo de barreira e preconceitos, e vimos que na década de 80 depois de várias discussões, ideias que não evoluíram, estudos e enfim realizou-se a “virada linguística”, os surdos passaram a ser considerados especiais.

Mas vimos que ainda falta muito para ser mudado principalmente quando falamos em integração escolar de surdos.

Na lei da educação brasileira “afirma que nas escolas tenham professores capacitados para trabalhar com os alunos surdos, pois ele tem o direito de ser atendido em uma escola regular”.

Nas escolas regulares que optam por atender alunos surdos tem que ter condições essenciais para atender e oferecer uma educação na língua de sinais como sua primeira língua tem que ter intérpretes de sinais de línguas para poder traduzir o que está sendo passado para o aluno.

Ao receber um aluno surdo em sala de aula, e junto aos alunos ouvintes devemos observar que a partir desse inicio teremos uma mudança tanto para os alunos ouvintes como para o professor.

O professor deve ser capacitado bilíngue e interprete para poder ter uma comunicação de criar e passar condições para o aluno surdo, gestos, expressões faciais.

Devemos entender que para colocar o aluno surdo em convivência o professor deve levar em consideração a inserção social, mas cada um com sua língua materna, o aluno ouvinte com sua língua e o aluno surdo com a língua brasileira de sinais.

Depois de certos estudos e analises podemos ver que; os materiais a ser utilizado pelo aluno surdo, preparado para as atividades podem ser diversificados em muitas maneiras.

Para o aprendizado do aluno surdo as atividades a ser desenvolvidas deve seguir a mesma para os alunos ouvintes, porém cada uma na sua língua materna. Por exemplo, podemos introduzir jogos de interpretação, de adivinhações, brincadeiras com fantoches, e jogos interativos que envolvem o estímulo de usos de mímicas.

Os materiais didáticos em libras devem ser diferenciados e elaborados de forma que possa ser passados nas perspectivas da proposta pedagógicas.

Para podermos começar a estimular o conhecimento no aluno surdo as atividades pedagógicas devem ser adaptadas em libras.

O alfabeto manual em libras pode ser feito de varias formas, usando figuras e mostrando

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