Sistema De Saude No Brasil Base

O Brasil busca cumprir a determinação de obter um sistema de saúde publico universal, integral e que reduza as desigualdades regionais. Para isso a aplicação dos investimentos em saúde foi descentralizada, para que os estados e municípios gerenciarem uma parte maior da aplicação dos recursos financeiros.

UNIVERSAL  todo mundo teria acesso;

INTEGRAL  uma vez que as pessoas entrem no sistema, o seu problema de saúde seria resolvido pelo sistema de forma integral;

DESIGUAL  descentralizado, ou seja, ele seria implementado preferencialmente por quem está mais próximo da população, que são os gestores locais.

Apesar da medida, os recursos públicos destinados a saúde correspondem a menos da metade do que se gasta no setor. A maior parte sai do bolso das pessoas que pagam planos de saúde ou procuram médicos particulares. O Gasto público em saúde no Brasil ainda é baixo, baixo para esse sistema que foi estabelecido para o país. É um gasto que possui o total de 8,8% do PIB mas metade desse gasto são as pessoas que fazem via plano de saúde ou comprando com recurso de verba (médicos particulares), a outra parte, apenas pouco menos da metade, é público.

Em países com o modelo universal, semelhante ao modelo brasileiro, como Espanha, França e Inglaterra, a participação do gasto público corresponde a mais de 70% do investimentos.

Os investimentos na área cresceram, mas ainda em volume insuficiente para garantir um atendimento de qualidade e universal em serviços de alta complexidade, que são prestados em sua maior parte pelo setor privado. SUS contribui para reduzir as desigualdades, então nesse ponto já houveram avanços importantes na inclusão social. Houveram grandes ampliações do acesso, reduções das diferenças entre grupos de renda social diferentes.

O problema é que, com a descentralização de aplicações em investimentos na área acaba gerando diferenças na implementação do sistema e existem diferenças de esforços da implementação do sistema.