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Sociedade e Contemporaneidade

Por:   •  12/5/2017  •  Resenha  •  3.054 Palavras (13 Páginas)  •  307 Visualizações

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SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE

Acadêmica: Ellen Magda da Silva Machado

Data: 03/04/2017

RESENHA PAI RICO, PAI POBRE.

CAPÍTULO 1

PAI RICO, PAI POBRE.

O autor tinha dois pais, um rico e outro pobre. Um tinha todos os méritos educacionais, era bem sucedido academicamente, porém esse mérito não se estendia nas suas finanças. Apesar de toda sua trajetória ele não conseguiu ser rico e se manter tranquilo financeiramente. O outro não possuía formação acadêmica, porém era bem sucedido em suas finanças e o que os diferenciava não eram as oportunidades que cada um havia tido na vida, e sim sua maneira de pensar e agir em relação ao dinheiro que ganhavam. Enquanto um trabalhava para ter dinheiro o outro fazia o dinheiro trabalhar por ele. Dessa forma o autor retrata o começo de sua vida e como fez para absorver o máximo de informações dos conselhos de cada pai, não escolhendo um e ignorando o outro, mas sim comparando e analisando o que os diferenciava e as consequências que isso gerava.

Podemos perceber que os pensamentos de muitos pais e avós não eram diferentes do pai pobre. Sempre fomos influenciados a ir à escola, tirar notas boas e se esforçar para garantir um bom emprego para ter uma segurança financeira e iremos repassar isso aos nossos filhos, pois, para alguns, é uma das únicas experiências sobre finanças que terá tido na vida. Pois no nosso sistema educacional somos criados para sermos funcionários e nunca donos do próprio negocio. Somos alienados e sempre enxergamos um só caminho, o caminho mais fácil e que todos percorrem. E quando submetidos a algo novo, nos sentimos ameaçados, com medo da mudança, com medo de tentar, de arriscar, o que nos leva a uma zona de conforto impossível de ultrapassar. E por isso que não conseguimos nosso tão sonhado sucesso financeiro.

CAPÍTULO 2

LIÇÃO I – OS RICOS NÃO TRABALHAM PELO DINHEIRO.

Neste capítulo, o personagem fica frustado ao não ser convidado pelo coleguinha de classe para um passeio por ser pobre, então pergunta ao pai o que ele poderia fazer para ficar rico. O pai pobre não sabia a resposta, mas induz o menino a pensar em maneiras de como ganhar dinheiro. Este convida um amiguinho, Mike, para ser seu sócio e depois de muito pensar começam a fazer moedinhas de chumbo com os tubos de pastas recolhidos pela vizinhança. O pai pobre quando percebe o que estão fazendo conversa e explica que o que estão fazendo é ilegal e que deviam procurar outra maneira de se tornarem ricos. A conversa resulta na sugestão do pai pobre de os meninos irem conversar com o pai de Mike, o sócio, pois poderiam obter algumas respostas concretas. Assim, o ânimo dos garotos melhora e marcam uma reunião com o Pai de Mike.

O pai de Mike, o que será chamado de Pai Rico no decorrer do livro, não ensina da maneira que todos estão acostumados. Oferece uma proposta para os garotos e aguarda para saber o resultado. Pagando somente 10 centavos por hora, aos sábados aos garotos, logo se vê de frente à indignação de um deles, que começa a reclamar por estar sendo explorando e não estar aprendendo o que lhe foi proposto. Desta forma, o pai rico, que já esperava tal reação começa a relatá – lo que assim como todos, ele estava aprendendo o mesmo caminho fácil, de colocar a culpa por suas insatisfações financeiras no trabalho, no patrão, no salário, mas, nunca em suas escolhas e suas atitudes, nunca perceberam que se tornaram escravos de si mesmos, sempre justificando suas derrotas financeiras com algo e nunca eles mesmo, não percebendo que ganhar mais dinheiro não seria a solução do problema, e sim apenas a ponta de uma nova decepção que culminaria na busca por novos empregos, por maiores salários, para garantir sua segurança, se aprisionando no sistema capitalista de quanto mais ganha, mais gasta, deixando de lado a luta por seus objetivos, não enxergando as oportunidades da vida, pois estavam cegos de medo e ambição, esperando por seu salário no final do mês, algo que os trazia tranquilidade. Assim, o pai rico pediu que o medo de arriscar não se tornasse grande suficiente para ultrapassar o desejo da vitória.

O autor passa a trabalhar de graça, e três semanas após a sua primeira conversa, pai rico aparece no setor de trabalho dos meninos e lhes convidam a sair para um passeio. Neste passeio ele lança propostas tentadoras, pois sua experiência de vida lhe ensinou que o ser humano é composto uma alma dividida em duas partes, uma que se pode comprar e outra que era forte demais para deixar se comprar. Ele queria saber qual das duas prevaleceria diante das propostas tentadoras, que se igualava as armadilhas da vida. Dessa forma a lição da corrida dos ratos era ensinada, pois era como o pai pobre denominava a busca do ser humano por emprego para pagar suas contas, e quando este aumenta, consequentemente as contas também, formando um ciclo continuo e rotineiro na tentativa de amenizar seus medos e ambições.

O dinheiro era a isca de uma armadilha da vida, onde as pessoas, por causa de seus medos e ambições, acabavam sempre em matar seus sonhos para conseguí-lo, vivendo infeliz, em uma rotina que tinham receio em abandonar. Isso ocorria porque não entediam o que era o dinheiro e como administrá-lo. O desejo de ter conforto e estar situado em um nível médio – alto da sociedade cega as pessoas, tornando frequente as desilusões financeiras.

Pai rico não queria que os meninos entrassem nessa armadilha, por isso não lhes pagava pelo serviço, para assim, enxergarem oportunidades simples que a vida oferece. E como todo bom professor, a lição foi aprendida. Os meninos, novamente sócios, tornaram – se donos de uma biblioteca de gibis que obtiveram onde trabalham, pois eram rasgados e devolvidos ao fornecedor. Enxergando uma oportunidade, contratam a irmã de Mike para mantê – lo funcionando e fazendo o dinheiro trabalhar por eles, mesmo não estando presentes no negócio.

CAPÍTULO 3

LIÇÃO II – PARA QUE ALFABETIZAÇÃO FINANCEIRA?

A educação é como uma árvore que devemos regar para fortalecer suas raízes no solo, porém em um determinado período, não mais será necessário, está terá capacidade suficiente de se manter sozinha e passará a nos servir como sombra. Dessa forma é o conhecimento em nossas vidas. Temos que saber como usá – lo a nosso favor, para conseguir alcançar os nossos objetivos. Mas, quando fugimos da teoria, nos deparamos com muitas pessoas preocupadas demais com dinheiro, fazendo com que sua vida seja a busca incessante por ele, e quando este não é alcançado, a felicidade não é alcançada e a vida desta pessoa é cheia de frustação.

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