A SOCIEDADE E CONTEMPORANEIDADE
Por: filipe_schmidt94 • 8/9/2015 • Monografia • 1.784 Palavras (8 Páginas) • 442 Visualizações
Prova Objetiva G1
- É possível utilizar a expressão “sociedade pós-industrial” uma vez que consideremos e reconheçamos os conflitos e contradições que o industrialismo estava apresentando por não conseguir responder as demandas e determinantes da sociedade capitalista em seu desenvolvimento no processo de suas relações de produção, diante disso, um grupo de estudiosos da sociologia trouxe novas concepções para que pudéssemos compreender e identificar melhor o que é “sociedade pós-industrial”. Baseado nestas afirmações, podemos dizer que algumas das principais características da sociedade pós-industrial foram:
I. A centralização do sujeito produtivo. Retomando velhas formas de sociabilidade.
II. A descentralização. A pulverização de centros que estabelece novas formas de sociabilidade a partir do predomínio da Internet e de novos dispositivos de comunicação móvel.
III. A centralização de novos centros produtivos na qual se restabelecem as mesmas formas de convívio social se utilizando dos mesmos dispositivos de comunicação social.
IV. Não existe mais a prevalência de um sujeito antagônico privilegiado.
Peso: 1.0
- Somente a alternativa I está correta.
- Somente a alternativa II está correta.
- Somente a Alternativa II e III está correta.
- Somente as Alternativas II e IV está correta.
- Nenhuma das Alternativas está correta.
- A sociedade contemporânea se caracteriza pela forte individualização, a procura pessoal por soluções aos problemas pessoais e pela privatização do público, onde o que deveria ser usufruído por todos, uma vez que todos fazem parte do processo de construção, é usufruído por um pequeno grupo que se vincula e controla diretamente os processos de produção e de poder. Neste sentido, podemos considerar como outra característica marcante da estrutura da sociedade contemporânea a “deserção social” o que por sua vez se caracteriza por:
Peso: 1.0
- A mobilização inédita dos indivíduos e grupos, colocando-se como uma das principais características do que podemos chamar de “neoindividualismo.
- A mobilização social massiva e espontânea fruto da presença inquestionável de ideologias claras que conseguem “ditar” os caminhos para os indivíduos e grupos.
- Ideologias claras e evidentes que norteiam cada grupo social e a cada individuo diante dos desafios da contemporaneidade.
- A desmobilização e despolitização de indivíduos e grupos, colocando-se como um traço característico do “neoindividualismo” contemporâneo, fruto da ausência de uma ideologia clara que oriente os rumos de indivíduos e grupos.
- Nenhuma das alternativas anteriores.
3. No contexto da sociedade de consumo, parece que os indivíduos e grupos se situam e ganham um espaço no mesmo adquirindo dado produto. Atualmente os grupos e indivíduos da sociedade contemporânea passam a se personificar através da aquisição de objetos e signos, e neste sentido eles consomem para se situar e se sentir pertencendo à coletividade, ao mundo e ao sistema cultural. Considerando esta característica da sociedade atual, e especificamente no âmbito dos meios de comunicação de massa e das redes sociais, percebemos que:
I. Existe um processo no qual se estabelecem padrões, se dirigem condutas e comportamentos que contribuem inclusive para gerar ações de consumo sem crítica e reflexão, favorecendo desta forma o desenvolvimento do lucro, atinente a uma economia de mercado.
II. Repetem-se os mesmos padrões de conduta social, uma vez que os meios de comunicação de massa não alteraram os objetivos e signos para a promoção do consumo em massa. Portanto, se mantém um mesmo grau de crítica e reflexão o que tem, em certa medida, freado e restringido a economia de mercado.
III. Na contemporaneidade, os grupos e indivíduos passam a se personificar através da aquisição de uma maior consciência crítica e participativa, deixando de lado o consumo exacerbado e sem sentido de qualquer tipo de objetos e signos que o mercado oferece, isso lhes ajuda diretamente a fazer parte da coletividade, ao mundo, ao sistema cultural.
IV. Os meios de comunicação de massa e as redes sociais não possuem instrumentos, signos e objetos suficientes que permitam qualquer tipo de alteração da conduta social em indivíduos e coletividades. Os grupos e indivíduos se personificam através da solidariedade espontânea e da participação democrática no interior dos seus grupos culturais.
Esta(ão) correta(s) a(s) alternativa(s):
Peso: 1.0
- Somente a alternativa I está correta
- Somente a alternativa II está correta
- Somente a alternativa III está correta
- Somente a alternativa II e III está correta
- Somente a alternativa I e IV está correta
4. No capítulo 2 “Redes Sociais na Era Digital”, do livro texto da disciplina de Sociedade e Contemporaneidade, são apresentados argumentos acerca das formas de comunicação em tempos digitais através de ambientes virtuais em que “o espaço das funções de mediação social – antes exclusivamente exercidas por instituições, organizações e leis – está sendo invadido pelas novas relações de mediação simbólica, geradas a partir do sistema de comunicações em redes digitais, que influenciam o comportamento, a percepção do mundo e as relações sociais de novo tipo que emergem e se impõem na mesma proporção em que cresce o acesso da população mundial aos novos meios de comunicação-relação rede” (p. 29). Nesse sentido, sobre a chamada era digital é possível afirmar que:
Peso: 1.0
- essa nova realidade, que acontece em escala exclusivamente local, tem possibilitado aos indivíduos formas de interações através de redes digitais;
- são mediações que se caracterizam pelo ritmo desacelerado ao produzirem as relações sociais;
- demarca um certo predomínio das funções analógicas sobre as funções digitais;
- a comunicação on-line em tempo real comprime o tempo-espaço, alterando a percepção que as pessoas têm da realidade.
- sistema de comunicação e transportes inviabilizou o acesso à informação e a mobilidade de grupos sociais.
5. O pensador Stuart Hall – teórico cultural jamaicano que tem debruçando-se sobre temáticas que envolvem preconceito racial, mídia, identidades, globalização e estudos culturais – na obra “A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo” (1997) afirma que “a mídia encurta a velocidade com que as imagens viajam, as distâncias para reunir bens, a taxa de realização de lucros (reduzindo o “tempo de turn-over do capital”), e até mesmo os intervalos entre os tempos de abertura das diferentes Bolsas de Valores ao redor do mundo — espaços de minutos em que milhões de dólares podem ser ganhos ou perdidos. Para o autor a globalização:
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