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Sociedade e desigualdade: a luta do indivíduo no papel de vítima.

Por:   •  12/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.288 Palavras (6 Páginas)  •  341 Visualizações

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Introdução

Nesse trabalho busco interligar quatro textos, que mesmo falando de temas diferentes, acabam por se relacionar no que diz respeito a sociedade e a desigualdade que nela existe. A reflexão traz principalmente questões relacionadas ao Brasil, que mesmo depois de ter se passado mais de quinhentos anos, no que diz respeito a desigualdade entre cor, classes, pouca coisa mudou.

Nesse sentido, oque se percebe são mudanças que ocorreram na sociedade no fato de como ela se veem inserida nesse contexto tão desigual, ou seja, diferente de antes, hoje a sociedade já não é mais privada de informações, a internet, por exemplo, esta sendo uma grande arma na mão de uma sociedade que está atrás de mudanças. Que percebe e não mais se cala diante de tudo que a classe dominante ou política faz.

Hoje notasse que pessoas de classes e raças que sempre foram excluídas, tentam de alguma maneira entrar em áreas e participar de um meio cultural de que antes eram totalmente excluídas. Mesmo que o medo da outra parte, aquela que é a dominante ou a não excluída tende a enfraquecer o grito que por muito tempo ficou calado.

Sociedade e desigualdade: a luta do indivíduo no papel de vítima.

A desigualdade não é algo novo na sociedade, desde de que o homem está inserido em um contexto chamado sociedade ela existe. O termo sociedade esta relacionado a muitas questões, como por exemplo, culturais, raciais, questões de classe, de gênero. Pertencer a uma sociedade da às pessoas direitos e deveres. Um indivíduo que pertence a uma sociedade tem sua identidade, ou seja, se encontra em um lugar do mundo, um lugar que ele pode dizer que é seu por direito.

Muitas vezes o lugar de tantos indivíduos fica incerto. Isso pode e leva o nome de desigualdade social. Ela atinge a muitas partes do mundo, mas é pior naqueles lugares em que algum dia já sofreu pelo domínio de uma classe que se considerava dominante. E o pior disso tudo é que mesmo depois de tantos séculos que passaram muitos ainda colocam a culpa nas próprias pessoas que lutam por uma melhora. Oque pouco se vê é alguém culpando os governos e um sistema bárbaro chamado capitalismo, que mesmo sendo muito útil a poucos é totalmente inútil a grande parte. Pois a esses sobra o papel de vitima de uma classe pequena, mas dominante. Vítimas também de governantes que apoiam e nada fazem para mudar o quadro de vergonha em que o mundo é pintado.

Em pleno século XXI, ainda vemos miséria total em partes do mundo. No Brasil pouca coisa muda. E isso é mais vergonhoso ainda, já que aqui temos grandes riquezas que são sufocadas pela corrupção e a posse nas mãos de poucos.

Por isso que movimentos e manifestações assustam quando tomam proporções gigantescas, como a exemplo dos “rolezinhos” e os protestos ocorridos nas vésperas da copa de 2010. Assustam aqueles que se dizem a favor da democracia e igualdade. Pois esses estão acostumados a terem pessoas que não se importam com oque acontece ao redor. Ou seja, seres alienados a política e atualidades. Quando surge um grito ou milhões de grito, é assustador para aqueles que se dizem a favor do desenvolvimento do país. Mas também como esses não poderiam se sentir amedrontados, pois uma sociedade que grita é uma sociedade que já não mais se conforma com tudo o que ouve e busca respostas.

Muitas vezes se não todas, a resposta dada é a de indiferença ou simplesmente uma pequena ou mínima melhoria.

Mas oque se nota é insatisfação de todos, mas principalmente daqueles que são as maiores vitima desse crime que se chama desigualdade. Esses são os jovens, principalmente os da periferia, que olham para o futuro muitas vezes com poucas expectativas por não verem melhorias em seu lugar ao qual se sentem parte. É lá nas favelas e bairros pobres em que mais se pode ver a desigualdade e insatisfação, pois vitimas, não conseguem sentir seus sonhos e desejos realizados, mas longe disso, olham e conseguem perceber a injustiça que os cerca, pois enquanto poucos têm tudo muitos não tem nada, nem o principal ou algo simplesmente supérfluo que tornaria a vida bem mais feliz, a exemplo, um tênis de marca. E todo esse descontentamento gera muitas coisas, entra ela a violência. Mas quando jovens da classe média se reúnem não para provocar o medo, mas sim mostrar que não mais querem serem vitimas, a outra parte da sociedade que julga eles como bons no papel que fazem,

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