TRABALHANDO COM FAMÍLIAS
Projeto de pesquisa: TRABALHANDO COM FAMÍLIAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PHAULLYZ • 24/4/2014 • Projeto de pesquisa • 1.753 Palavras (8 Páginas) • 220 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP
UNIVERSIDADE DE CAMPO GRANDE – MATO GROSSO DOSUL – M/S
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE BACHAREL EM SERVIÇO SOCIAL
SERVIÇO SOCIAL
18.04.2012
18.04.2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................04
1.1 Novos Arranjos Familiares.......................................................................................
1.2 Novos Tempos Novas Famílias...............................................................................
2. TRABALHO COM FAMÍLIAS................................................................................09
Desafios para os Assistentes Sociais............................................................................
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS E CONCLUSÃO.......................................................10
REFERÊNCIAS..........................................................................................................11
1- Introdução
A família apresentou mudanças através dos séculos por uma infinidade de acontecimentos na área socioeconômica, políticas e culturais, tendo que se adaptar a novas realidades ora imposta e também se formatando aos interesses dos governos e até da igreja, muito dominante em algumas épocas da nossa historia mais recente.
Ainda hoje sobre transformações em sua estrutura. Basicamente no Brasil a partir dos anos 60 a família toma uma nova forma seguindo seu firmamento com um novo perfil.
A partir dessas alterações o serviço social passa a ter fundamental papel na intervenção, conciliação e moderador em suas funções.
As mudanças significativas acontecem a partir do século XVI (16), onde assiste-se a um processo de nuclearização da família, acompanhado da individualização de seus membros que reivindicam uma progressiva privacidade o que alterará significamente os espaços de morar, havendo a diluição das famílias conjugais .
Mas somente a partir da Idade Moderna, a família conjugal do século XIX (19), tinha uma marca de “indivisão“, agrupada sob o domínio das relações de trabalho e que originou a grande família patriarcal. (Do feudalismo X capitalismo).
No século XIX (19), que a família burguesa – a unidade doméstica – compõe-se, sobretudo de pai, mãe e filhos repartindo uma unidade habitacional.
A partir da sociedade industrial, a família européia sofreu mudanças consideráveis, marcadas, sobretudo pelas relações de trabalho e a entrada da tecnologia na vida das pessoas. Ressaltando a substituição da aprendizagem pela escola como meio de educação, que mostra o novo papel desenvolvido pela criança e a família nas sociedades industriais. Para o autor começa aqui um longo processo de enclausuramento das crianças, dos loucos, dos pobres e das prostitutas que se estenderia até hoje, sob o nome de “escolarização”.
O individualismo e a reflexidade social – fatores que contribuíram para a destradicionalização nas sociedades contemporâneas – são vividos na esfera da família de forma intensa e inédita.
Castells questiona o enfraquecimento do patriarcado, entretanto aponta indicadores que contribuem para o declínio das formas tradicionais da família patriarcal, tais como: a transformação da economia e do mercado de trabalho associado á abertura de oportunidades para as mulheres no campo da educação; as transformações tecnológicas ocorridas na biologia, farmacologia e medicina, controlando a reprodução humana; a transformação econômica e tecnológica, atingindo o patriarcalismo pelo desenvolvimento feminista.
Alguns estudiosos como Freyre, Cândido , Berquó, Goldani, Bruschini, Blay, Saffiotti, Telles, Prado e outros, já salientam na família brasileira o fenômeno da desagregação patriarcal, sendo palpável nos dados empíricos sobre o que eles costumam chamar “ arranjos familiares “ ou “novos modelos de família “ .
As tipologias sobre os novos arranjos variam muito quanto a denominação, entretanto, os mais citados pelos estudiosos são: Família nuclear (conjugal); família extensa (consangüínea); família unilateral; família monoparental. No Brasil, a monoparentalidade responde pela diversificação dos arranjos familiares, segundo estudo realizado por Goldani (1993), compreendendo os períodos de 1981 a 1989. Há um decréscimo nas famílias formadas por casais e um aumento proporcional nas famílias monoparentais, em sua maioria formada por mãe com filhos.
Ao contextualizar as mudanças pelas quais passam as famílias (principalmente a brasileira), deve-se ter presente as desigualdades regionais e raciais e os macro-processos, a grosso modo caracterizados por ciclos econômicos combinando crescimento e recessão, movimentos de redemocratização das instituições políticas, lutas por direitos civis básicos, conquistas da cidadania e processos de modernidade excludente ( GOLDANI, 1994 ).
Por sua vez, CHAUI (1989), refere-se as mudanças sócio-culturais em relação a família, com o surgimento da Burguesia, que em sua forma clássica, tem um discurso legislador, ético e pedagógico.
As transformações modernizantes, após 1930, possibilitaram a configuração de uma nova feição da condição feminina para as mulheres desse segmento social. Elas tiveram o seu papel social redefinido á luz das mudanças ocorridas na família e nas condições sociais e econômicas.
No seio dessas mudanças, há também que se considerar a visão
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