Teoria Do Conhecimento

Como podemos observar no recorte 1 Galileo busca entender o mundo real através da Experimentação e da Matemática. E por causa destas experiências ele defendia a posição de que não existiam ideias inatas, tendo na experiência o parâmetro do conhecimento. Esta ciência foi chamada de moderna, e apresentava como característica que o conhecimento científico precisa ser: verificável; factual; racional; objetivo; intersubjetivo; preditivo; comunicável; descritível-explicativo; metódico e movido por paradigmas. A concepção histórica preponderante neste recorte apresentado é o Empirismo. No recorte 2 observamos que, a objetividade da ciência resulta do julgamento feito pelos membros da comunidade científica que avaliam criticamente os procedimentos utilizados e as conclusões, divulgadas em revistas especializadas e congressos. Portanto no trecho do recorte “É no interior da própria física [...] que se inicia a ruptura com o dogmatismo e a certeza da ciência”. Podemos deduzir que a concepção histórica preponderante neste recorte apresentado é uma visão contemporânea de ciência, que questiona a verdade dogmática, na qual não há um modelo exclusivo que caracterize o conhecimento científico, esta visão de ciência é marcada pelas rupturas epistemológicas.

Fazendo um paralelo entre o pensamento de Heráclito sobre o “devir” e a música “metamorfose ambulante”, de Raul Seixas, observamos que os dois autores expressam sobre mudanças, transformações, afirmando que tudo se transforma e nada é e deve ser absoluto, ou dogmático. Fazendo uma relação com a ciência, podemos dizer que os métodos utilizados ou conhecimentos adquiridos podem ser modificados e transformados, que até mesmo o pesquisador/cientista muda, que nada é uma verdade absoluta na ciência, e até mesmo a ciência se pode/deve se questionar e mudar.