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Por:   •  16/9/2014  •  755 Palavras (4 Páginas)  •  474 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLICA: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA PROFESSOR: ERMANO RODRIGUES

ANÁLISE-CRÍTICA DA OBRA DE PLATÃO:

O BANQUETE

RECIFE/2014

INTRODUÇÃO

“O Banquete" é um livro de diálogos de Platão atribuído a ele mesmo e não a seu mestre, Sócrates. Seu conteúdo gira em torno dos sete discursos acerca do deus Eros, o deus do amor. Depois de muitas festas, com bebidas em excesso, resolveram dar uma trégua à orgia e institui-se um encontro filosófico sobre o elogio ao deus Eros.

DESENVOLVIMENTO

ANÁLITICO- CRÍTICO

Durante o banquete (ou simpósio), depois de uma festa regada a excessos, os pensadores Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes, Ágaton e Alcibíades resolveram dar uma trégua e organizaram um encontro filosófico onde todos os participantes concordaram em discutir sobre a natureza, significado e benefício do amor. Nessa reunião cada um expôs seu entendimento e sentimento sobre o tema em discussão.

Sócrates chega após a festa e participa do debate, deixando para falar entre os últimos.

Fedro, jovem retórico, discípulo do grande sofista Hípias de Elias, é o primeiro a opinar sobre o conceito de amor e defende que Eros (deus do amor) existe desde o início do mundo. Para Fedro, Eros traz diversas fontes de bem, que é o amor de um amante e que não há mais nada virtuoso do que amar.

Pausânias, rico e corruto ateniense, é o segundo a se posicionar e critica o elogio a Eros, feito por Fedro. Para Pausânias o deus Eros não é único, pois há o Eros Celeste e o Eros Vulgar, explicando que o amor é duplo, sendo ele bom ou mal.

Erixímaco, filho de Ecumeno e médico, é o terceiro orador complementando o discurso de Pausânias. Ele é da opinião que o Eros não existe somente nas almas dos homens, mas em muitos outros seres: nos corpos dos animais, nas plantas que brotam da terra, em toda natureza.

Para Erixímaco, a natureza orgânica comporta dois Eros: saúde e doença, e que "o contrário procura o contrário". Um é o amor que reside no corpo são, o outro é o que habita no corpo enfermo. Tal qual a medicina, que procura a convivência entre os contrários, o amor deve procurar o equilíbrio entre as necessidades físicas e espirituais.

Aristófanes, comediante, relata que o homem desconhece o amor. Para conhecer esse poder, ele diz que é preciso antes conhecer a história da natureza humana e

passa a descrever a teoria dos andróginos, que é o mito da nossa unidade primitiva e posterior mutilação. Segundo Aristófanes, havia inicialmente três gêneros de seres humanos: o masculino masculino, o feminino feminino e o masculino feminino.

Ágaton, amigo de Platão, o quinto orador, critica os seus antecessores e decide enumerar os dons do amor, suas

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