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Trabalho Contabilidade Unopar

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Por:   •  10/6/2014  •  1.464 Palavras (6 Páginas)  •  640 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.................................................................3

DESENVOLVIMENTO......................................................4

CONCLUSÃO..................................................................6

REFERÊNCIAS...............................................................7

1 INTRODUÇÃO

A ética nos negócios é um dos temas mais importantes a serem abordados, pois este atinge tanto aos usuários da contabilidade quanto aos contadores propriamente ditos.

Esta ética nos ajuda a compreender melhor como podemos nos relacionar, e também como devemos nos comportar, delimitando assim o espaço que podemos ocupar.

Mostrando-nos as diretrizes a serem seguidas e aquelas que também não devem ser essas passivas de punição em suas devidas proporções, para que não venha a ocorrer infrações com danos irreversíveis.

Partindo deste principio, estivemos analisando o fato ocorrido no CASO SCHINCARIOL, e é exatamente sobre este fato que iremos falar.

2 DESENVOLVIMENTO

2.1: O Código de Ética do Contador.

Presenciamos uma sociedade que tem perdido seus valores, valores que outrora eram de seria importância, hoje nos deparamos com uma onda de inversão de valores, quebras de votos, negligencias a honra e a moral.

Em meio a essas afirmações encontra-se a classe de trabalhadores contábeis, que tem como objetivo, ou ao menos deveriam ter, zelar pela ética e moral em seu respectivo setor.

Ao analisarmos o CASO SCHINCARIOL, podemos observar certas discrepâncias no tocante à responsabilidade que o contador ou o grupo de contadores desta empresa, que foi imprudente por diversas vezes.

O CFC (Conselho Federal de Contabilidade), maior responsável pela classe contábil dos pais, decidiu adotar um código de ética do contador, visando uma harmonização das regras, direitos e deveres do contador.

Foi então criado CEPC (Código de Ética Profissional do Contador).

No caso citado no artigo, vemos o quanto tal código foi negligenciado, a começar do Cap. I Art. 2 - que diz: "São deveres do profissional da contabilidade: inciso I-exercer a profissão com zelo, diligencia, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislação vigente em especial os Princípios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardando os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuízo da dignidade e independência profissionais;”.

O caso nos fala sobre uma empresa que foi pega cometendo fraudes, pressupondo que a mesma contava com um contador ou quem sabe um grupo de contadores, diante disso nos perguntamos onde estaria a exerçam da profissão com "zelo, diligencia, honestidade... observando toda a legislação..."?

Notamos também outras quebras de princípios, como são o caso do inciso II do Art. 3 do mesmo capitula que diz: "assumir, direta ou indiretamente, serviços de qualquer natureza, com prejuízo moral ou desprestigio para a classe;”.

É de responsabilidade de o contador procurar informações sobre os serviços que ele ira prestar, coletar o máximo, se não tudo o que ele puder, para que assim ele não assuma a responsabilidade sobre algo que atraia prejuízo moral e ético para a classe contábil.

De semelhante modo caberia ao contador responsável no caso Schincariol, a obrigação de militar contra os atos de corrupção, fraudulência e outros crimes cometidos pela empresa conforme discriminado do inciso VIII do Art. 3: "concorrer para a realização de ato contrario a legislação ou destinado a frauda-la ou praticar, no exercício da profissão, ato definido como crime ou contravenção;”.

Infelizmente o contador foi conivente com o ocorrido, permitindo que os erros continuassem a ocorres, por se tratar de uma empresa de um porte um pouco maior, acreditamos que as atitudes do contador de não informar, foi feita de maneira coincidente, sendo assim, percebemos que em outros casos em empresas menores, podem ocorrer fraudulências em que o contador não tem ciência delas.

Isto se da quando o administrador, ou gerente ou o usuário da contabilidade, deixa de fornecer todas as informações necessárias para que se faça uma contabilização correta.

Ciente ou inconsciente essas infrações, ferem o código de ética do profissional da contabilidade, e tais quebras de princípios tornam-se passiveis de punições.

Para tanto foram criadas três tipos de punição, são elas:

I – Advertência Reservada;

II – Censura Reservada;

III – Censura Pública.

2.2: O Comportamento Organizacional:

Apesar das fraudulências e quebras de princípios éticos, a empresa do caso citado nos trás uma leitura de um grupo muito bem estruturado no tocante a equipe.

Este fato se da ao analisarmos o crescimento desta empresa e ate mesmo após de sua queda o "renascimento" da empresa, que mesmo após tantas dificuldades conseguiu reestabelecer um lugar ao sol juntamente com as demais marcas.

O comportamento organizacional é analizado atravs da historia da empresa, neste caso obeservamos uma empresa qu iniciou muito bem, mantendo uma organização d empresa que visa agradar ao cliente conservando a simplicidade de pequena empresa, para assim cativar seu publico.

O problema se inicia quando a mesma, assim como tantas outras, começa a se desenvolver e o crescimento acaba por cegar seuas administradores, fazendo perder-se a simplicidade e o empenho em agradar os seus clientes, passando a não mais olha-los, voltando-se agora apenas aos lucros.

Podemos observar também que sua cultura organizacional teve mudanças diante da pressão sofrida na sociedade brasileira, ou seja, o crescimento de consumidores de bebidas alcolicas estava crescendo, fazendo com que a empresa mudasse sua cultura de fabricação apenas de refrigerantes para atender a um publico exclusivamente adulto.

Sendo assim podemos afirmar que a organização do grupo, contribui e muito para o êxito de uma empresa, desde a diretoria ate os setores mais abaixo na hierarquia, portanto saber como conduzir aqueles que estão sobre sua responsabilidade, e abri mão de fazer uso de um poder coercitivo, onde o relacionamento basicamente se baseia no medo, para agregar um estilo onde o individuo é legitimado pelo que ele é ou pelo conhecimento que possui, formando uma estrutura organizacional mais harmônica, onde todos trabalham em prol do crescimento, e tendo na liderança posto sobre eles um referencial e um cumplice.

2.3: A Situação Econômica da Empresa.

Conforme citado no texto a empresa que iniciou com a exclusiva produção de refrigerante, ainda não tinha o objetivo de atingir outros públicos, porem tendo a coincidência de que a empresa deve ter uma continuidade, ou seja, não foi criada com um prazo para termino, mas para o crescimento e expansão, seus diretores decidiram se lançar em uma nova modalidade, a de cervejaria.

Inicialmente sem muito espaço, a empresa Schincariol foi aos poucos tomando espaço entre suas concorrentes, e com isso aumentando seu patrimônio, seu lucro, aquecendo cada vez, mas suas vendas e distribuindo seu império pelos pais.

Chegando a registrar um prejuízo de R$ 12 milhões no ano de 2003, no ano seguinte esta mesma empresa obteve um resultado favorável de lucro de mais de R$ 80 milhões de reais.

Sua expansão o levou ao segundo lugar em produção de cerveja nos pais, sinal de uma proposta bem trabalhada, e bem administrada.

Porem, o crescimento exacerbado em um curto período e tempo gerou desconfianças em seus concorrentes, a empresa então teve de lidar com prejuízos que a desequilibrou economicamente, a descoberta das fraudes.

Foram tantas as fraudulências, entre elas a utilização de notas frias, utilizando-as ate 90 vezes.

Até Junho de 2005, as sete fábricas da Schincariol funcionavam normalmente. A única exceção aconteceu no dia 24 de junho, quando 2 000 funcionários da fábrica de Itu paralisaram as atividades para um protesto. A distribuição também não tinha sido afetada.

A Primo Schincariol, fechava contratos com grandes distribuidoras e estabelecia uma proporção de 30% de produtos da fábrica e 70% de produtos das distribuidoras, que contavam com benefícios fiscais. A diferença era embolsada pela empresa.

Para reverter essa rejeição que tomou conta dos clientes após os escândalos, era preciso criar uma NOVA cerveja. Construir uma NOVA marca. Produzida por uma NOVA empresa. Foi então lançada a cerveja NOVA SCHIN. Os anúncios da campanha, veiculados de forma maciça em todas as mídias, surpreenderam o mercado publicitário e coroaram toda uma estratégia traçada para reinventar uma cerveja e uma marca. Além da nova fórmula, o rótulo e o logotipo também foram alterados. Houve uma revitalização nas vendas com um trabalho para recuperar a autoestima das equipes responsáveis pela comercialização e distribuição do produto. Afinal, a rejeição da antiga marca era tão forte que essas equipes estavam desmotivadas e acomodadas, acabando, por muitas vezes, utilizar apenas o preço como argumento de venda. Convenções, eventos e programas especiais foram desenvolvidos para valorizar a marca e reforçar o conceito da NOVA cerveja.

2.4: A Expansão da Empresa e o Papel da Contabilidade.

Mais uma vez podemos observar o quão importante é o papel da contabilidade, que no caso exposto, fora parte o tropeço da mesma colaborou muito para o crescimento da empresa, a final é mérito do setor contábil, a analise dos fatos que levam aos diretores uma melhor visão sobre os acontecimentos financeiros para que os mesmos tomem a decisão mais coesa.

Inicialmente a Empresa mantinha uma centralização da gestão em seu dono, porém com o eminente crescimento e expansão no mercado, viu se a necessidade de uma orientação mais adequada.

Em sua reabertura, através de uma pesquisa orientada pelo setor contábil foi detectado que com a reputação no nome da empresa seria necessário haver mudanças na marca, sem deixar de lado suas raízes.

Surgiu então a proposta da Nova Schin.

2.5: Aspectos éticos desconsiderados nas estratégias e argumentos dos responsáveis pela empresa.

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