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Trabalho Sociedade E Valor

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Por:   •  26/9/2014  •  3.572 Palavras (15 Páginas)  •  482 Visualizações

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1- Descrição da pesquisa

1.1- Considerações iniciais

A população mundial está envelhecendo a passos largos trazendo profundas transformações sociais, seja nos arranjos familiares, seja no campo dos direitos dessa população específica. Sendo o envelhecimento um declínio natural e progressivo das capacidades biológicas, físicas e psicológicas, inerentes aos seres humanos tem o seu início a partir da mais tenra idade. Os impactos do envelhecimento alteram hábitos e rotinas substituindo-os por atividades de menor intensidade ou até mesmo a inatividade. A institucionalização para o idoso não apresenta expectativas e é visível a inexistência do sentimento de identificação e de pertencimento dos internos. A vida institucional desconhece as propostas científicas para o tratamento dos problemas humanos, mantém uma concepção errada da divisão do tempo de vida em seguimentos, ignorando a natureza contínua biopsicológica, apesar dos cuidados e serviços, a institucionalização não compensa a falta de vida exterior, violentando todas as conquistas do processo de vida traumatizando a existência (ALCANTRA, 2009 apud SALGADO, 1980).

Para os idosos institucionalizados privados de seus projetos, afastado da família, dos amigos, e desviado de todo o seu projeto existencial, o desenvolvimento e a prática das atividades recreativas e de entretenimentos são de fundamental importância na promoção da ressocialização, no fortalecimento dos laços afetivos, desperta o sentimento de cidadania, motivam a percepção de sua próprias transformações e certamente ajudam na construção de um novo projeto de melhoria da qualidade de vida. A relevância desses problemas justifica grandes esforços, e redobrada dedicação, das famílias, da sociedade, do poder público. Ter um envelhecimento ativo é privilégio de poucos na sociedade atual e os idosos já constituem um número bastante expressivo na população brasileira. Os idosos são sujeitos de direitos e precisam ser respeitados. Com isso há necessidade de se criar estratégias desafiadoras para que os idosos tenham uma melhor qualidade de vida e reduza o sofrimento dos impactos e consequência das desigualdades sociais. De acordo com Neri (1997), o bom envelhecimento biológico, psicológico ou social é resultado da qualidade de interação entre os indivíduos em constantes transformações, que vive em uma sociedade em mudanças, depende da história do individuo, do contexto histórico cultural, de fatores genético-biológicos e de condições de vida essências para uma velhice digna.

1.2 Questões norteadoras da pesquisa

Diante do exposto vem o interesse de abordar a temática, da importância das atividades recreativas e de entretenimento para os idosos institucionalizados. De que forma o Serviço Social poderá desenvolver, de forma viável e sustentável, um programa de recreação que contribua para exercitar a capacidade cognitiva e promover melhoria da qualidade de vida do idoso que vive em instituição de longa permanência?

O idoso institucionalizado, na sua maioria não possui expectativas em relação à instituição, não existe uma identidade nem o sentimento de pertencimento. Que benefícios às atividades recreativas e de entretenimento trazem para a vida dos idosos institucionalizados?

A moradia em uma Instituição de Longa permanência exige um novo estilo de vida, uma adaptação das rotinas da instituição. Essas mudanças provocam outras alterações comportamentais e é visível o isolamento, a inatividade, diminuindo a qualidade de vida. Que tipo de apoio a sociedade e o Estado oferecem para a melhoria da qualidade de vida desses idosos institucionalizados?

O idoso é um ser de direitos, inseridos em uma sociedade e precisam ser respeitados em todos os aspectos. De que maneira o Serviço Social, pode colaborar na consecução de propostas e atividades que promovam uma vida mais digna, humana e agradável para os idosos institucionalizados?

6. REFERÊNCIAS

ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira. Resultados e Discussão: entre abafos e desabafos o destino de um grupo de idosos institucionalizados. In - ALCÂNTARA, Adriana de Oliveira.Velhos Institucionalizados e Família: entre Abafos e Desabafos. 2.ed. São Paulo: Alínea, 2009.

SIQUEIRA M.E.C, MOI, R.C. Estimulando a memória em instituições de longa permanência. In - NERI, Anita Liberalesso; CACHIONI, Meire; VON SIMSON, Olga Rodrigues de Moraes (orgs.). As Múltiplas Faces da Velhice no Brasil. 2. ed. Campinas: Alínea, 2006.

1- Descrição da pesquisa

1.1- Considerações iniciais

A população mundial está envelhecendo a passos largos trazendo profundas transformações sociais, seja nos arranjos familiares, seja no campo dos direitos dessa população específica. Sendo o envelhecimento um declínio natural e progressivo das capacidades biológicas, físicas e psicológicas, inerentes aos seres humanos tem o seu início a partir da mais tenra idade. Os impactos do envelhecimento alteram hábitos e rotinas substituindo-os por atividades de menor intensidade ou até mesmo a inatividade. A institucionalização para o idoso não apresenta expectativas e é visível a inexistência do sentimento de identificação e de pertencimento dos internos. A vida institucional desconhece as propostas científicas para o tratamento dos problemas humanos, mantém uma concepção errada da divisão do tempo de vida em seguimentos, ignorando a natureza contínua biopsicológica, apesar dos cuidados e serviços, a institucionalização não compensa a falta de vida exterior, violentando todas as conquistas do processo de vida traumatizando a existência (ALCANTRA, 2009 apud SALGADO, 1980).

Para os idosos institucionalizados privados de seus projetos, afastado da família, dos amigos, e desviado de todo o seu projeto existencial, o desenvolvimento e a prática das atividades recreativas e de entretenimentos são de fundamental importância na promoção da ressocialização, no fortalecimento dos laços afetivos, desperta o sentimento de cidadania, motivam a percepção de sua próprias transformações e certamente ajudam na construção de um novo projeto de melhoria da qualidade de vida. A relevância desses problemas justifica grandes esforços, e redobrada dedicação, das famílias, da sociedade, do poder público. Ter um envelhecimento ativo é privilégio de poucos na sociedade atual e os idosos já constituem um número bastante expressivo na população brasileira. Os idosos são

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