Transversalidade De Guattari

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

A transversalidade – Félix Guattari

Felipe Leite Aguiar

Teresina, 2 de dezembro de 2014, 10:15h

O seguinte texto foi realizado com base no texto “A transversalidade” de Pierre Félix Guattari, nasceu em 1930, em Villeneuve-les-Sablons, uma vila perto de Paris, e morreu na noite de 29 de agosto de 1992. Foi militante político, escritor, psicanalista e filósofo.

INTRODUÇÃO

Pertencem a Guatarri as noções sobre transversalidade, analisador e de transferência institucional. Ele operacionalizou o modo de análise sobre as instituições, para ele, análise institucional é uma implicação num processo molecular. Uma intervenção política que, através de um dispositivo analítico de enunciação, revela arestas de uma constelação social. A priori o texto parece indecifrável, como o caso desta ultima frase, requer uma leitura mais ampla e uma bagagem teórica que ainda não disponho. Mas não poderia ser diferente, como quase tudo que envolve questões sociais ou de comportamento humano em conjunto com seus dispositivos são sempre difíceis de compreender. Mas com um pouco de esforço, indo buscar outras fontes sobre o tema, aliada a uma releitura do texto, fica mais fácil elucidar as ideias e problemáticas propostas pelo autor.

Guattari apresenta “A Transversalidade”, um trabalho em que afirma que toda a existência se conjuga em dimensões desejantes, políticas, económicas, sociais e históricas. Critica a redução desta multiplicidade, estudando mais um pouco de ciências humanas/sociais isto parece ser uma máxima presente independentemente do óculo teórico utilizado pelos o autores ou de sua abordagem, todos parecem concordar com a multiplicidade humana ou mesmo de seus dispositivos, o ser humano como sendo o produto de varias construções, que podem ser históricas, sociais e culturais. Ele também alerta contra a “psicologização” dos problemas sociais. O fenômeno da psicologização diz respeito a uma prática de buscar explicações e soluções de todos os problemas sociais, numa perspectiva unidirecional e de abordagem clínica às vezes individualizada, não se levando em conta todo o processo de produção social e política dos fenômenos. “Entende que os problemas psicopatológicos não se podem pensar fora do universo social. Félix Guattari era profundamente otimista relativamente à vida associativa. Para ele, as associações têm que ter um papel de reinvenção da vida social e não funcionarem só como corrente de transmissão do Estado. A elas cabe transmitir um processo de desejo, de criatividade, implicando-se nas iniciativas sociais sobre o terreno, e experimentar formas de cooperação como vetores de duplo enriquecimento. Para Guattari, a reapropriação dos saberes passa pela utilização das novas tecnologias da inteligência, portadoras de transversalidade”.

REFERÊNCIAS

GUATTARI, Félix A transversalidade. Psicanálise e

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