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WEBER, Max. Os Três Tipos Puros de Dominação Legítima

Por:   •  4/7/2017  •  Resenha  •  888 Palavras (4 Páginas)  •  825 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO

Centro de Ciências Humanas

Curso de Ciências Sociais

Disciplina: Sociologia I

Professor: Agnaldo Pereira Libório

Aluno: Wlisses Figueiredo Matos

RESENHA

WEBER, Max. Os Três Tipos Puros de Dominação Legítima. In: COHEN, Gabriel (Org.). Max Weber: Sociologia. São Paulo: Ática, 2003.

Karl Emil Maximilian Weber, nasceu em Efurt, na Alemanha, em 21 de abril de 1864 e morreu em Munique em 14 de junho de 1920.Conhecido popularmente como Max Weber, um dos principais pensadores que colaboraram para a construção da Sociologia. Entretanto, Weber enveredou-se por uma gama gigantesca de assuntos e colaborou para o desenvolvimento da Filosofia, Política, Economia, História e Direito. Ele compartilhou fortemente em seus trabalhos influências das ideias de Karl Marx e Émile Durkheim, sendo também crítico das obras desses grandes pensadores. Depois de sua morte foi publicada a obra “Economia e Sociedade” (1910-1922), marco de suas teses. Destaca-se deste, o capítulo “Os Três Tipos Puros de Dominação Legítima”, onde o autor discorre sobre os três tipos de dominação existente e legitimada, segundo ele: Dominação Legal, Dominação Tradicional e Dominação Carismática.

Conforme entendimento do autor a dominação legal institui-se através de estatuto que pode criar e modificar normas, desde que seu processo (forma) esteja previamente estabelecido, tendo como seu tipo mais puro a dominação burocrática. Esta se caracteriza pela existência de regras e disciplinas, que especializam e racionalizam os quadros administrativos, onde as regras impostas pelo estatuto dão as diretrizes do governo, pois segundo Weber, não se obedece à pessoa, mas sim ao cargo estatuído. Entretanto não haja domínio legal que seja exclusivamente burocrático, já que não há como uma empresa ser constituída unicamente por funcionários contratados; há sempre os dignitários, ou seja, os que ocupam cargo mais alto. Neste contexto weberiano conclui-se então, que o elemento burocrático é essencial para o trabalho rotineiro.

O outro tipo de dominação citada pelo autor é a dominação tradicional, que por sua vez, é aquela que se dá em virtude da crença na "santidade" das ordenações e dos poderes senhoriais, possuindo como tipo mais puro a dominação patriarcal, na qual o "senhor" ordena e os súditos obedecem. Seu quadro administrativo é formado por "servidores". Esta forma de dominação é exercida em virtude da dignidade do senhor e reiterada pela tradição: por fidelidade. A vontade do senhor possui caráter preponderante e uma característica "elástica". Dessa maneira, as normas tradicionais se restringem a um campo determinado enquanto que, numa outra esfera, de acordo de com a "graça" e "arbítrio livres", age conforme seu prazer, sua simpatia ou antipatia e de acordo com ponto de vista puramente pessoal. Suas bases principais são o equilíbrio da ética material, da justiça ou da utilidade prática – diferente do caráter formal existente na dominação legal. Em virtude de devoção a pessoa do senhor e seus dotes sobrenaturais (carisma) e, particularmente, a faculdades mágicas, revelações ou heroísmo, poder intelectual ou de oratória; o sempre novo, o extracotidiano, o inaudito e o arrebatamento emotivo que provocam, constituem fonte de devoção pessoal, caracteriza a dominação carismática.

Por conseguinte, esta última forma weberiana de dominação requer obediência enquanto obtenção do consentimento passivo (imposição carismática) ou subordinação (por imposição tradicional) não é um elemento desejável,

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