Ética relações humanas
Por: douglas1906 • 27/5/2015 • Trabalho acadêmico • 938 Palavras (4 Páginas) • 490 Visualizações
Passo 3:
Neste momento, você deverá estruturar seu texto com a elaboração de argumentos que vão embasar sua defesa. Utilizando-se dos resultados obtidos a partir dos Passos 1 e 2, você deverá criar um texto, entre 3 e 5 páginas (fonte Arial 12, texto justificado, espaçamento 1,5), estruturado da seguinte maneira:
- Introdução: breve contextualização sobre o tema.
- Justificar por que a escolha desse conjunto de crenças e valores não é alinhada à corporação em questão.
- Expor possíveis implicações éticas do profissional que apresenta as crenças e os valores não alinhados aos da empresa.
- Expor possíveis impactos nos resultados da empresa quando seu colaborador não compartilha das mesmas crenças e valores.
- Expor possíveis impactos na performance do colaborador quando ele não compartilha das mesmas crenças e valores da empresa.
- Considerações finais.
- Referências bibliográficas utilizadas.
Importante:Seu texto deverá ser cuidadoso no sentido da coerência das ideias e solidez dos argumentos.E lembre-se: você terá liberdade para posicionar-se frente ao assunto, mas suas ideias deverão demonstrar embasamento teórico, argumentos coerentes e ideias originais.
Dica: Para saber mais detalhes sobre as normas da ABNT e, ainda, sobre como fazer referências bibliográficas em trabalhos acadêmicos, consulte: <http://www.anhanguera.com/bibliotecas/biblioteca-virtual/pagina/normalizacao> e <http://www.sare.anhanguera.com/index.php/index/citacao>. Acessos em: 12 dez. 2014.
Ética e Valores na Organização
Sabemos que toda empresa tem suas crenças e seus valores, e que para contratar procura saber se o candidato se adéqua a isso. Mas é importante que o candidato, antes de tudo, saiba as suas próprias crenças e valores para assim, determinar se para ele vale à pena ingressar nessa organização. A discrepância de valores interfere diretamente na produtividade do colaborador, pois ele não realizara com eficiência ou até mesmo não realizara de nenhum modo tarefas que vão contra seus princípios éticos e morais.
A empresa Petrobras S.A que atua no ramo de exploração e produção, refino, comercialização, transporte, petroquímica, distribuição de derivados, gás natural, energia elétrica, gás-química e biocombustíveis, tem como principais crenças e valores a ética e transparência. Ela defende a oposição a qualquer tipo de corrupção e ausência de total transparência em seus negócios. Sendo assim, qualquer colaborador que defenda os mesmos valores se adaptaria facilmente a esta organização. Porém não era o caso de alguns colaboradores que lá prestavam serviços.
Recentemente explodiu na mídia um escândalo de corrupção e lavagem de dinheiro na Petrobrás S.A, onde bilhões de reais foram desviados para contas pessoais de diretores e outros funcionários. Esse fato fez com que os tão acentuados valores de honestidade desta fossem perdidos.
Provavelmente honestidade não era um dos valores dos acusados do chamado “Petrolão”, muito menos os de ética e transparência adotados pela empresa ao longo de tantos anos de crescimento e conquistas.
Paulo Roberto Costa, ex-diretor de abastecimento e refino da Petrobrás de 2004 á 2012, é suspeito de chefiar um esquema de desvio de recursos da estatal, intermediando negócios com fornecedores, recolhendo e distribuindo propina. E Alberto Youssef, apontado pela Polícia Federal como chefe do esquema bilionário, seria responsável por lavar o dinheiro e fazer os recursos chegarem aos políticos, são apenas dois exemplos de atitudes com implicação ética de acordo com as crenças e valores da organização em que prestavam serviços. Assim entendemos como a divergência de valores interfere nas atitudes tomadas por cada individuo numa organização, ou seja, o que para eles seria normal ou apenas algo do cotidiano, para a empresa foi completamente antiético e fora dos seus padrões de transparência absoluta.
Com esse desvio de conduta dos colaboradores, na intenção de enriquecimento individual e ilícito, houve não só prejuízos pessoais, como a demissão, investigação e provável condenação de cada um dos envolvidos no escândalo, mas também o prejuízo coletivo, no caso, o rombo nos cofres da organização. A soma total dos prejuízos foi de 18,3 bilhões de reais, valor ainda passível de alteração uma vez que, as investigações ainda não foram conclusivas. E esse prejuízo não se limita ao monetário, mas também ao efeito negativo na bolsa de valores onde a Petrobrás se encontra constantemente em efeito sanfona. Além de todos os prejuízos já citados pela má índole de uma minoria de funcionários, ficou a falta de credibilidade que será sempre associada ao nome da organização.
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