A Agenda Setting

Agenda Setting

    A teoria do agendamento defende a ideia de que os consumidores de notícias tendem a considerar mais importantes os assuntos veiculados na imprensa, sugerindo que os meios de comunicação agendam nossas conversas.

    Sendo assim a "Agenda Setting" pode influenciar em criação de campanhas e na elaboração de noticiários apenas selecionando um assunto a ser pautado ou exibido por um período de tempo para chamar a atenção do público e fazer com que acabe caindo "na boca do povo", em consequência da ação dos jornais, da televisão e dos outros meios de informação, o público sabe ou ignora, presta atenção ou não, realça ou negligencia elementos específicos dos cenários públicos.

    A teoria também fala que a mídia age sobre o conjunto de conhecimentos da realidade social e forma a cultura agindo sobre ela, com três características básicas: Acumulação: Que é a capacidade da mídia de criar e manter relevância de um tema.

Consonância: As semelhanças no processo de informação são mais significativas que as diferenças.

Onipresença: A mídia está em todos os lugares com o consentimento do público, que conhece sua influência.

    A influência pode ser explicada nas palavras de Shaw, citadas por Wolf, "as pessoas têm tendência para incluir ou excluir de seus próprios conhecimentos aquilo que os Mass media incluem ou excluem do seu próprio conteúdo".

    A Teoria do Agendamento nos diz que as notícias fazem parte do nosso dia a dia, das nossas conversas, por causa do poder da mídia de selecionar o mais importante e nos fazer enxergar que aquilo é mais importante. As vezes pode parecer manipulação, mas não é, a mídia simplesmente escolhe o que julga ser importante e o público acredita sem duvidar e repassa aquele assunto a diante, sem procurar mais informações.

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