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A Evolução transformadora nos percursos da comunicação

Por:   •  8/5/2018  •  Resenha  •  2.602 Palavras (11 Páginas)  •  320 Visualizações

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Seminários Avançados em Comunicação                                                                                   PUCRS[pic 2][pic 3]

Jornalismo/Famecos                                                                           Pâmella Priscilla Rosa Rodrigues

A evolução transformadora nos percursos da comunicação

Nos dias atuais, é comum estarmos mais confiantes com os recursos que temos ao alcance da mão, ou seja, os meios de adquirir, de conhecer, de fazer com o que esteja acessível na sociedade, dentro do que faz parte da época que vivemos na idade contemporânea. Quando me refiro os recursos, quero mencionar que é sobre várias formas de transmissão ou emissão de informações para o receptor, tais que sabemos a sua importância e finalidade que mostra o verdadeiro significado da existência. A tecnologia é um dos recursos fundamentais para se fazer o bom uso da comunicação.

Uma breve síntese do que retrata os textos, cujo os títulos são: O jornalismo é uma forma de conhecimento?, o segundo A identidade Jornalística no Brasil: Algumas Questões Teóricas e Metodológicas e o terceiro, O jornalista: do mito ao mercado, mostram que no módulo 1 da identidade e jornalismo, há semelhanças entre os textos que dialogam por si só através da leitura, que explicam o processo de transformação do profissional comunicador de acordo com as nuances do mercado e das expectativas de ter sua própria identidade, desde que para isso ultrapasse as regras impostas na profissão, mas que apesar dos pesares, nunca escape o conteúdo diante do manual de sobrevivência e do dilema adotado como uma maneira de comparar as prioridades, metas traçadas,  que se referem a facilidade ou talvez a dificuldade de lidar com muitas funções ao mesmo tempo, já que não basta ser apenas ágil o suficiente para se manter sempre atualizado, mas sim,  capaz de superar os desafios da profissão. O jornalista não pode esquecer do papel fundamental que exerce antes mesmo de ser o porta voz da sociedade, e sim, o cidadão de bem.

Nos 50 anos da famecos da faculdade de comunicação social na PUCRS, houve a palestra com um convidado especial, que já adquiriu muita experiência na profissão, o palestrante Muniz Sodré.

Quem conduziu a palestra foi o professor e jornalista Juremir Machado da Silva. Segundo o diretor de jornalismo da Famecos, João Guilherme Barone, aponta que o principal pivô de acontecer a palestra é reviver os principais pontos importantes para a faculdade de comunicação que hoje completa 50 anos na Universidade. Assim afirma Barone: “Hoje, a aula inaugural da famecos, é simplesmente no melhor sentido da palavra porque é o momento de celebração acadêmica que retrata os 50 anos de história para a comunicação”. O diretor alegou durante sua fala antes de iniciar a palestra com o Muniz Sodré, que a faculdade de comunicação constituiu-se basicamente com o curso de jornalismo a partir há 50 anos atrás, sendo assim criada uma escola que também posterior ao tempo, iniciou o curso de publicidade e propaganda. Na época, a recém as escolas de comunicação estavam começando no Brasil, então para a famecos foi um marco importante de inovação que revolucionou o momento de ser considerada pioneira e que evidentemente bem como Barone mencionou que somos o retrato do que é hoje na faculdade de comunicação porque somos o resultado dela nesses 50 anos.

Na palestra comemorativa, Muniz Sodré ministrou a aula inaugural sobre as transformações da comunicação nos últimos 50 anos. Ele que é graduado em Direito pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), mestre em Sociologia da Informação e Comunicação pela Universidade de Paris IV (Paris-Sorbonne) e Doutor em Letras (Ciência da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), também é Livre-Docente em Comunicação pela UFRJ. Atualmente é Professor Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. Além de tudo é autor de muitos livros dos principais na área da comunicação, tanto no Brasil como também no exterior. O professor da Famecos, Juremir, fez a intermediação da palestra, sendo responsável por contar uma breve introdução da vida de Sodré, que fez com uma boa definição da qual eu me recordo: “É principalmente um intelectual brasileiro na área da comunicação. Quem é o número 1 da comunicação no Brasil? É o Muniz Sodré”.

Um dos relatos de Sodré que eu fiquei impressionada, é o conhecimento que ele descreve os fatos com referências em autores bem influentes, que foram um marco para o ensino, os gregos, como o célebre Platão. Eu gosto de filosofia, portanto ao ver Sodré falar, para mim ao menos foi interessante, porque a filosofia é uma das ciências mais antigas que foi desenvolvida há tantos anos atrás, como uma das formas de se compreender o conhecimento do homem na Grécia. É legal que ele destacou a importância do capitalismo cognitivo com o vínculo da digitalização na nossa sociedade, que se referia que as exterioridades (componentes da comunicação) é que valem mais do que propriamente um produto como citaste o exemplo do Ipad de acordo com a produção material em dados de porcentagem. Nesse caso, Sodré gosta de dizer que trata-se de um economista francês que por sua vez explicou em um jornal com relação de que o capitalismo cognitivo vinculado à digitação estaria portanto associado com as máquinas a vapor durante a Revolução Industrial.  Sodré enfatiza que no ponto de vista do economista francês é que através das exterioridades – são: design, engenharia eletrônica, a marca – mostra o espectro extenso de sentido assumido hoje pela palavra e ideia de comunicação. A exterioridade pode ser ao mesmo tempo ambíguo e amplo, mas que decididamente a palavra exterioridade representa aspectos de imaginação coletiva ou do imaterial na produção de bens que requer constituir uma forma de capital para o conhecimento.

 Acredito que o termo comunicação, vai além do que realmente significa no dicionário. O que eu quero dizer é que comunicar é na medida do possível muito interessante ao ponto de que é essencial e torna-se indispensável para os dias atuais. No entanto, informar alguém ou à algo, necessariamente não quer dizer que é comunicar. Isso me faz lembrar o fato que costumo pensar do do Dominique Wolton – Informar não é Comunicar – autor do livro que descreve a contrariedade de uma ideologia tecnicista. A ideologia tecnicista na comunicação consiste em transferir para as ferramentas o trabalho resolver problemas sociais para os quais elas não estão habilitadas. Ele diz que essa ideologia não suporta críticas “exige-se adesão total” e “qualquer crítica é considerada tecnofobia.

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