CONCEPCOES FUNDAMENTAIS DA MODERNIDADE: Karl Marx, Max Weber e Thomas H. Marshall.
Por: Luis Vasconcelos • 26/5/2021 • Trabalho acadêmico • 1.187 Palavras (5 Páginas) • 308 Visualizações
FUNDAÇÃO ARMANDO ALVARES PENTEADO
COMUNICAÇÃO E MARKETING
Luís Augusto Vasconcelos Siqueira da Costa
CTM – RTV – Matrícula: 42011029 - 1º Semestre
CONCEPCOES FUNDAMENTAIS DA MODERNIDADE:
Karl Marx, Max Weber e Thomas H. Marshall.
Junho/2020
Introdução
Um período de tempo caracterizado por meios sociais, culturais e econômicos, referindo-os a ordens políticas e variando-os por características, é denominado modernidade.
O pensamento moderno começou a surgir na Revolução Francesa, quando foi rompido o pensamento escolástico e passou-se a adotar a razão na construção do conhecimento, sem princípios teológicos. A partir de pensadores empiristas, que, estabelecendo a razão na forma verídica de conhecer o mundo, reviraram a estrutura social francesa, que na época era baseada em princípios teológicos. Foi então que a igualdade começou a se destacar e os pensamentos teológicos e religiosos foram gradativamente sendo esquecidos.
Outro ponto crucial para o inicio do período moderno foi a revolução industrial, que em poucas palavras, os agricultores tiveram que se render as fabricas, após conflitos bélicos e ideológicos que desencadearam a corrida armamentista, e foi necessário uma maior produção de bens materiais.
Mas o ponto principal da modernidade foi o capitalismo emergente, que foi desencadeado por conflitos trabalhistas decorrentes da modificação dos costumes agrários para o rural.
Após a revolução francesa, a modernidade só tomou proporções maiores no século XIX e XX, posteriores a conflitos globais, que estimularam avanços tecnológicos, e divisões sociais.
Karl Marx, Max Weber e Thomas H. Marshall estabelecem e defendem uma visão sobre a modernidade, sendo baseado respectivamente no capitalismo, na racionalização e na cidadania e direitos. Explicadas e desenvolvidas a seguir.
Karl Marx
Karl Marx sabia as oportunidades que a modernidade gerou referente a períodos anteriores, mas considerava-a um pouco tumultuada. Ele acreditava que a modernidade e o capitalismo caminhavam juntos, além da economia capitalista mudar e moldar a modernidade.
Marx, sempre ressaltou a importância da burguesia e do proletariado nas mudanças da modernidade. Ele e Engels, afirmam:
“A burguesia não pode existir sem revolucionar, constantemente, os instrumentos de produção e, desse modo, as relações de produção e, com elas, todas as relações da sociedade [...] A revolução constante da produção, os distúrbios ininterruptos de todas as condições sociais, as incertezas e agitações permanentes distinguiram a época burguesa de todas as anteriores. Todas as relações firmes, sólidas, com sua série de preconceitos e opiniões antigas e veneráveis, foram varridas, toda as novas tornaram-se antiquadas antes que pudessem ossificar. Tudo o que é sólido desmancha no ar, tudo o que é sagrado é profanado, e o homem é, finalmente, compelido a enfrentar de modo sensato suas condições reais de vida e suas relações com seus semelhantes.” (MARX. Karl, ENGELS, Friedrich. O Manifesto Comunista. Trad. Maria Lúcia Como. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996. Col. Leitura.p.14)
Desse modo nota-se a necessidade das constantes mudanças no comercio, no qual é preciso inovar para não ficar para trás e alcançar o lucro. O tradicional e antiquado já não era mais bem vindo, a novidade é. Assim as novas formas de industrializar foram instauradas. O fato é que para que acontecesse essa mudança e obtivessem novas formas de exploração, a burguesia necessitava do proletariado. Então, ao mesmo tempo em que é revolucionaria, ela também explora.
Marx, então defende que para acabar com os obstáculos da modernidade, é preciso que o proletariado chegue ao poder. Assim o marxismo baseia-se nas estruturas econômicas e sociais, desencadeando a luta de classes.
Posteriormente começam a existir as hierarquias no campo trabalhista, devido a divisão e especialização de funções que o mercado exigia perante a grande procura de mercadorias. Marx explicou que a fonte de poder dos burgueses provém dos proletariados.
No século XVIII, com a chegada das maquinas o capitalismo se instaura de vez. A Revolução Industrial junto com a instalação das maquinas permite a quebra de antigos padrões, e até do modo familiar tradicional.
Max Weber
Diferente de Marx que se baseia no capitalismo como molde da modernidade, Max Weber se baseia na racionalidade e na burocracia. Ele referiu-se a esse momento como “desencantamento do mundo”, afirmando que o individuo passou a abandonar costumes antigos e crenças tradicionais. A razão instrumental rompeu os fundamentos religiosos.
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