Sociologia Cientifica e a sociologia de Durkheim. Sociologia de Max, Weber. Sociologia de Karl Marx
Por: jaimegouveia • 27/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.565 Palavras (7 Páginas) • 1.134 Visualizações
CENTRO UNIVERSITARIO DE CAMPO GRANDE MS - ANHANGUERA UNAES I
JAIME GONZALEZ GOUVEIA RA: 1323422594
ARIANE SOARES PEREIRA RA: 1584975178
BRUNO LEONARDO FRANCISCONE RA:
EDILAINE DE MELO REZENDE RA: 4255797881
ATPS – I
SOCIOLOGIA
CAMPO GRANDE 2015
Sociologia Cientifica e a sociologia de Durkheim. Sociologia de Max, Weber. Sociologia de Karl Marx.
- Qual o conceito de sociologia para Durkheim? E para Weber? E para Marx?
Émile Durkheim (1858-1917)
Para Durkheim a sociologia “deveria ser tratado como fato social, é a maneira de fazer uma ação fixada ou não. Suscetível de exercer sobre um indivíduo uma coerção exterior” Cristina Costa, introdução à ciência da sociologia – editora moderna, exemplo: para ele a ação individual pode sofrer uma coerção perante o outro individuo ou uma coletividade, se ação for entendido como fora do padrão individual ou coletivo. O fato social tem três características fundamentais, primeiro, poder coercitivo, segundo, ele é superior ao nível individual existindo para além das consciências individuais, terceiro, a generalidade, é social todo fato que é geral, Durkheim aconselhava o cientista a estudar os fatos sociais como coisas, fenômenos que lhe são exteriores e podem ser observados e medidos de forma objetiva.
Para ele, quanto os positivistas em geral a explicação cientifica exigia que os pesquisadores manteiam certa distância e neutralidade em relação aos fatos, resguardando a objetividade de sua analise. Esses pesquisadores deveriam manter suas prenoções, seus sentimentos e valores, pois nada tem cientifico e pode distorcer a realidade dos fatos. Durkheim queria ser rigoroso com método que garantia o sucesso das ciências exatas, definindo assim a sociologia como ciência, rompendo as ideias e o senso comum, “achismo”, que interpretavam de maneira vulgar a realidade social.
Max Weber (1864-1920)
Para Weber a sociologia deveria ser tratado com ação social, segundo weber, cada individuo age levado por motivos que resultam da influencia da tradição, dos interesses racionais e da emotividade. A tarefa do cientista, para Weber, era descobrir os possíveis sentidos da ação humana, ele acreditava que todos indivíduos por meios de valores sociais e de sua motivação, produz o sentido a ação social. Isso significa que cada indivíduo possa prever com certeza todas as consequências de determinada ação.
Weber não aceita o fato que os positivistas e Durkheim deixassem de lado as pré-noções, pois para ele todo cientista tem sua cultura, tradição, sentimento, e seria impossível descartar totalmente em qualquer analise de estudo cientifico, qualquer que seja a perspectiva adotada por um cientista, ela será sempre parcial. Para atingir a explicação dos fatos sociais Weber propôs um instrumento de trabalho que chamou de tipo ideal. Esse modelo não é perfeito a ser buscado por informações históricas, é um instrumento de analise científica, numa construção de pensamento que permite conceituar fenômenos e formações sociais e identificar na realidade observada sua manifestações, e permite tais comparações das manifestações.
A ação social, para Max Weber, pode ser dividida em quatro ações fundamentais: ação social racional com relação a fins, ação social racional com relação a valores, ação social afetiva e ação social tradicional. Weber descobre também os valores do protestantismo, como disciplina ascética, a poupança, a austeridade, a vocação, o dever e a propensão ao trabalho, atuavam de maneira decisiva sobre os indivíduos.
Weber teve um momento importante em seu sentido teórico expondo a as relações entre religião e sociedade e no desvendamento do capitalismo.
Karl Marx (1818-1883)
Marx foi revolucionário em pensamento social, ele teve um objetivo de entender o capitalismo, foi importante não apenas em contribuir no desenvolvimento da ciência social, mas nas mudanças politicas, econômica e social. Marx foi um crítico importante da época, queria impor de uma só vez uma transformação social total, pois ele reprovava o “utopismo” dos críticos da sociedade burguesa. Essa trajetória foi marcada pelo desenvolvimento de conceitos importantes como alienação, classes sociais, valor, mercadoria, trabalho, mais valia, modo de produção.
Marx observou que o capitalismo tinha a classe dominante onde só agia conforme o interesse da mesma, assim ele mostrou que o homem era alienado por seu trabalho, junto com as maquinas industriais e matérias-primas das mesmas, onde o trabalhador era propriedade do seu capitalista.
Marx então teve uma ideia liberal, considerou os homens, por natureza, iguais politica e juridicamente. Liberdade e justiça eram direitos inalienáveis de todo cidadão. Depois disso ele observou a desigualdade social, onde havia os proprietários e não proprietários, ele identificou relações de explorações das classes dos proprietários, a burguesia, explorando a os trabalhadores e proletariados, que vendiam seu trabalho ao empresário capitalista, surgiu os operários assalariados, onde com a venda de sua mão-de-obra garantia sua sobrevivência e de suas famílias.
Com passar do tempo o capitalismo viu a força de trabalho como mercadoria, mais não uma mercadoria qualquer, observando que as mercadorias desgastam e se acabam ao contrario a força de trabalho, começa ai ganhar valor. Economistas ingleses já observando isso reconheceram o trabalho como a verdadeira fonte de riqueza das sociedades. Na compra e vendas de mercadorias foi surgindo bases estáveis, onde a valorização da mercadoria se dá ao âmbito de sua produção.
Depois de um trabalho detalhado do capitalismo, Marx passa seu estudo de forma política de seu interior, ele observou que a classe dominante os capitalistas, desenvolveram também formas de dominar e a apropriar-se do poder de estado, assim legitimar seus interesses sob as formas das leis, planos econômicos e políticos. Com isso Marx organiza uma ação para promover a consciência pra que haja interesses comuns para o conjunto da classe trabalhadora operarias que sofriam com as explorações de seus trabalhos.
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