Crítica do filme Coeherence
Por: Thiago Andrade • 9/12/2015 • Resenha • 251 Palavras (2 Páginas) • 240 Visualizações
Na contramão da maioria dos clássicos consagrados da ficção científica, que em sua maioria se faz por meio de maquinas mirabolantes, extraterrestres e space operas, todos vestidos sobre o avanço da computação gráfica para obter o máximo do espetáculo visual, Coherence chega despido de CGI e com uma premissa intrigante e de baixo custo
Logo na introdução, o diretor e co-roteirista James Ward Byrkit, apresenta gradativamente os casais, enquanto nos conduz por uma trama onde se misturam O Anjo Exterminador de Luis Buñuel, e a série Além da Imaginação, ainda que o surrealismo dê espaço para os dois debates principais do filme, a teoria de muitos mundos, pela experiência do Gato de Schrodinger da mecânica quântica, que funciona como catalisador de todas as problemáticas deCoherence e que por sua vez aflora os conflitos internos dos personagens e seus extintos de sobrevivência, digna de uma reflexão junto ao livro O Efeito Sombra de Depack Chopra.
Se por um lado Byrkit acerta na escolha do elenco, e na tentativa de deixar os atores num estado de semi improviso para garantir reações mais naturais, por outro pode desagradar aqueles que se irritam com um filme todo onde a câmera na mão em alguns momentos exageram, ainda que colabore com a narrativa do filme dando um tom mais intimista.
O final, como de costume em muitas produções "indies" do gênero, nos deixa mais indagações do que explicações. Ótimo para os aficionados por teorias, melhor ainda para o filme que não se deixa esquecer tão fácil.
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