DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO EDUCACIONAL DE SURDOS NO BRASIL
Por: JoseBFilho • 11/6/2020 • Exam • 339 Palavras (2 Páginas) • 206 Visualizações
"A educação é universal e deve ser para todos. Paulo Freire dizia que a educação sozinha não mudaria o mundo, mas sem ela o mundo não mudaria, nesse contexto, inclui-se a educação a deficientes auditivos, porém, estes enfrentam problemas no convívio com a sociedade que é despreparada para lidar com quem é diferente e preconceituosa para incluí-los.
É notório o despreparo da sociedade em lidar com os surdos. Apesar de ter sido criada em 1857 a primeira escola para surdos no Brasil e de a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ser considerada desde 2002 a segunda língua oficial do país os brasileiros, em sua maioria, não sabem aplicar ou mesmo entender minimamente os sinais de libras. Isso dificulta a comunicação dos surdos com o restante das pessoas, inclusive com a sua família que na tentativa de o proteger acabam ou privando de ir à escola.
Contudo, os demais da população olha preconceituosamente os surdos. As pessoas, por serem ignorantes no assunto, desconhecem da capacidade intelectual dos surdos, elas não compreendem que a deficiência deles não afetam sua capacidade de raciocinar, aprender e se desenvolver como todos. Elas encaram esse público como menos capazes e isso faz com que os surdos sejam de certas forma excluídos e enfrentem desafios para se formarem em instituições de ensino e posteriormente para conseguir trabalhar.
Evidencia-se então o quanto todos, como sociedade, devem se mobilizar para melhoria desta problemática. O Ministério da Educação, juntamente com médicos, devem ministrar palestras para a população em escolas, a fim de conscientizá-los da capacidade intelectual dos surdos, pode-se fazer também, comerciais educativos com as mesmas informações e reproduzi-los em emissoras de TV de grande audiência. O mesmo Ministério deve abrir aulas de libras nas escolas para toda a população, para que todos aprendam a segunda língua oficial do Brasil. Com essas medidas educativas, o país caminhará para um futuro em que os surdos se sentirão inclusos e assim desenvolverão sua autonomia, afinal, retomando o pensamento de Paulo Freire, sem a educação o mundo não muda."
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