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FICHAMENTO DOS CAPÍTULOS 1 E 5 DO LIVRO: CRÍTICA DA IMAGEM EUROCÊNTRICA

Por:   •  28/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  382 Palavras (2 Páginas)  •  660 Visualizações

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    UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB[pic 1]

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

CAMPUS XIV – CONCEIÇÃO DO COITÉ

MÁRCIO CARNEIRO DE ARAÚJO

FICHAMENTO DOS CAPÍTULOS 1 E 5 DO LIVRO:  CRÍTICA DA IMAGEM EUROCÊNTRICA

Conceição do Coité

2017

SHOHAT, Ella; STAM. Robert. Crítica da Imagem Eurocêntrica. Tradução: Marcos Soares. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

Dividido em subtítulos, os autores discutem sobre o eurocentrismo, apontando questões como: a divisão do Ocidente, o colonialismo, racismo, a “apartação” de mundo, e a luta por representação.

Com a divisão do Ocidente, dividiu-se também a igreja e, com a divisão da Europa pós-guerra de um lado ficou o Ocidente capitalista e do outro o Oriente comunista.

Em relação ao colonialismo, “processo” através do qual os europeus exerciam seus poderes econômicos, políticos, militares e cultural na Ásia, África e Américas, os autores apontam que, apesar do controle colonial ter chegado ao fim, boa parte do mundo permanece amparada pelo neocolonialismo, cujo efeitos, tem sido:  pobreza generalizada, fome crescente, dívidas externas, opressão política interna, dentre outros.

Outra questão pertinente é o racismo, que, para Ella e Robert trata-se de um produto parcial do colonialismo e suas causas são ao mesmo tempo econômicas, psicológicas e discursivas. O racismo “está no ar” e além de ser um discurso ele também tem sido uma prática.

Em “O Terceiro Mundo”, os autores explicam que ele é composto pelas “minorias” e nações colonizadas, neocolonizadas e descolonizadas, resultantes do processo colonial e pela divisão internacional de trabalho injusta. O Brasil, por exemplo, faz parte do Terceiro Mundo sob a ótica racial e econômica. O Quarto Mundo é composto pelos povos chamados “nativos”, “tribais” ou “primitivos”.

No capitulo cinco, Ella e Robert refletem sobre a luta pela representação e esclarece que o intuito da mídia é de mostrar os negros como malfeitores e isso tem impactado diretamente sobre a vida das comunidades negras.

         Os grupos que historicamente encontram-se à margem, não possuem controle sobre sua própria representação, a prova disso é o relatório de emprego em Hollywood que aponta que os negros então em desvantagem em tudo, inclusive em suas religiões que são caricaturadas na cultura dominante, considerando-as como cultos supersticiosos em vez de crença. Outra situação é a significante selvageria que dão aos ritmos africanos nos filmes de Hollywood, uma forma camuflada de expressar a paranoia racial.

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