Metodologia de Pesquisa: Publicidade e Governos Totalitários

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

ALYSSON SIQUEIRA MANSO

ANA BEATRIZ FREITAS CAVALCANTI

MIGUEL LEONE SILVA DOS SANTOS

SARA MIRELLA COSTA DA SILVA

SILLAS SILVA DE ALBUQUERQUE

THAMIRES LIMA ALC NTARA DE GUSMÃO

A RELAÇÃO DA PUBLICIDADE COM GOVERNOS DE EXTREMA DIREITA NO BRASIL:

Uma análise dessa associação no cenário político atual

Recife

2019

ALYSSON SIQUEIRA MANSO

ANA BEATRIZ FREITAS CAVALCANTI

MIGUEL LEONE SILVA DOS SANTOS

SARA MIRELLA COSTA DA SILVA

SILLAS SILVA DE ALBUQUERQUE

THAMIRES LIMA ALC NTARA DE GUSMÃO

A RELAÇÃO DA PUBLICIDADE COM GOVERNOS DE EXTREMA DIREITA NO BRASIL:

Uma análise dessa associação no cenário político atual

Trabalho correspondente à primeira verificação de aprendizado, apresentado a Universidade Federal de Pernambuco, como parte da disciplina de Metodologia do Estudo.

Orientador(a): Ana Paula Campos Lima

SUMÁRIO

1 PROBLEMA DE PESQUISA ………………………………………. 4

2 JUSTIFICATIVA ……………………………………………………. 4

3 MARCO TEÓRICO ………………………………………………… 4

4 REFERÊNCIAS …………………………………………………….. 6

1 PROBLEMA DE PESQUISA

De quais formas a publicidade é utilizada e afetada quando inserida dentro de um governo de extrema direita?

2 JUSTIFICATIVA

Ao analisar o cenário atual político do Brasil, foi observada uma lacuna no que diz respeito ao estudo de como a publicidade é impactada e utilizada no governo vigente, e de que forma isso afeta a vida dos cidadãos. Esse governo tem como corrente ideológica a extrema-direita e a problemática abordada encontra várias semelhanças com regimes e sistemas políticos que fizeram parte da história do país e seguiram a mesma ideologia.

O projeto tem como foco, portanto, fazer uma breve análise da relação da publicidade com o governo atual, com uma rápida análise histórica para contextualização do tema e evidenciação das analogias encontradas entre governos passados e atual, visando atrair atenção para o assunto e desenvolver discussões que possam ser aprofundadas futuramente.

3 MARCO TEÓRICO

A publicidade e os meios de comunicação em geral possuem um papel bastante importante na sociedade sendo, além de veículos de comunicação e informação em massa, grandes responsável por formar opiniões e atingir camadas heterogêneas da sociedade, em diversos âmbitos. Entre eles: a opinião e a participação do povo em relação à política. Dessa forma, notando-se a influência da publicidade no comportamento dos cidadãos, os líderes políticos apropriam-se da imprensa publicitária, buscando o favorecimento de suas imagens e governos, de duas maneiras em especial: censurando notícias ou propagandas que expressem qualquer tipo de ação que se oponha aos valores e objetivos do líder vigente ou produzindo ainda mais publicidade para construção de uma visão que gere melhor aceitação ao governo .

3.1 A publicidade como veículo de censura

Em primeira instância, é válido avaliar historicamente a relação dos governos de extrema direita com a censura marcante durante algumas fases históricas do Brasil, como a Ditadura Militar de caráter bipartidário que teve início na data de 1 de abril de 1964 e perdurou até março 1985. Esse período foi caracterizado por grande repressão aos contrários ao regime militar, com perseguição política e a supressão de direitos constitucionais. Com a publicidade e meios de imprensa no geral, não foi diferente. Antes mesmo da eleição indireta que elegeu Castelo Branco o novo Presidente da República, mais de 400 cassações já haviam sido realizadas, buscando retirar da vida política todos aqueles que representassem perigo à permanência dos militares no poder e os poucos os que se pronunciaram contra o governo como o “Correio da Manhã” sofreram sérias represálias. Livros, músicas e filmes também foram censurados, não apenas por manifestarem oposição ao governo, mas especialmente por fazerem uso da liberdade de expressão e escolha. A escritora, homossexual, Cassandra Rios obteve mais de 30 livros censurados pelo governo alegando que eram característicos de “temas atentatórios à moralidade pública”.

Direcionando esta análise à atualidade, ainda que estejamos 3 décadas a frente da data que caracteriza como o final da Ditadura Militar, ainda é perceptível atos de censura