O MANUAL DO JORNALISTA ESPORTIVO
Por: Isabela Bianchi Dominato • 7/6/2015 • Dissertação • 498 Palavras (2 Páginas) • 266 Visualizações
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O MANUAL DO JORNALISTA ESPORTIVO
- Repórter esportivo não deve se confundir com o jogador, querer ser estrela. (repórteres artistas são aqueles especialistas em aparecer. Se posicionam estrategicamente onde as câmeras possam pegá-los).
- Repórter não é outdoor: camisetas e bonés patrocinados, não! Repórter também não é Assessor de Imprensa nem dono de agência de publicidade.
- Atenção aos fatos que nem sempre dizem respeito ao esporte. Ex: Serginho, do São Caetano, que teve um problema cardíaco e morreu em campo (ter calma para noticiar o que aconteceu).
- Fuja da mesmice (Por que os jogares têm sempre a mesma resposta padrão? Porque os repórteres perguntam sempre a mesma coisa!)
- Marca da transmissão esportiva é o improviso, mas é sempre bom ter um roteiro, material de apoio. Estudo do tema e domínio da língua são essenciais.
- Transmitir com emoção, mas sem paixão.
- Repórter não deve querer julgar (lição de moral, comportamento)
- Checar pronúncias de nomes antes dos eventos.
- Maioria dos veículos hoje tem a pauta resumindo-se à agenda (dia de jogo, dia de treino). Isso diminui as grandes e boas matérias.
- A pauta, muitas vezes, é a leitura do repórter do que pode tirar daquele evento.
- Produtor no esporte está presente normalmente na TV. E ajuda muito! (pré-entrevista, pesquisa, roteiro...)
- Editor avalia as matérias e o destaque que cada uma merece. Também adapta a linguagem à do veículo.
- Entrevista é o grande trunfo, a grande estrela do jornalismo esportivo. (Sai da rotina de agenda é de onde vem a maioria dos furos e ganchos para outras matérias)
- Rádio e TV exercem quase que uma conversa com o torcedor. Ele pode ver (ou apenas ouvir) o cenário, os personagens, enfim. Na imprensa escrita cabe ao repórter ambientar e criar o clima. Drama sem muito romantismo!
- Entrevista esportiva é extremamente viciada, com as mesmas perguntas sempre. É preciso criatividade e coragem para fazer algo diferente!
- A entrevista não pode ter o objetivo de endeusar ou demonizar os personagens. O objetivo é compreendê-los.
- TV tem exagerado nas matérias com piadinhas, o que muitas vezes pode passar falta de seriedade do repórter e do veículo. Quando isso se espalha, passa falta de seriedade ao jornalismo esportivo.
- Não demonstre tietagem.
- Entrevista coletiva surgiu numa sacada das assessorias de imprensa para o clube poder, estrategicamente, controlar quem fala, o que fala e quando fala à imprensa. Se precisa dessas entrevistas, tente ser criativo nas perguntas e prestar atenção no ambiente.
- Buscar sempre o uso de dados históricos e estatística nas matérias. Muitas vezes rendem material a parte.
- Perceber personagens – demonstração de emoção de atletas, torcida, treinadores, familiares...
- Prestação de serviços – condições de sanitários, preço bebidas/comida, ambulância, o que pode ou não entrar o estádio... Isso também é jornalismo esportivo!
- Texto atraente é aquele que reúne o máximo de informações relevantes distribuídas de maneira clara e criativa. Cada linha faz com que o leitor busque a próxima.
- Tem de ter emoção narrativa, mas sem adjetivos românticos.
- Evite frases extensas.
- Mantenha a entrevista sempre gravada.
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