O Manual do Telejornalismo
Por: Ruandson Chaves • 17/7/2023 • Trabalho acadêmico • 463 Palavras (2 Páginas) • 63 Visualizações
3.2 Construção da reportagem 3.2.1 Captação de imagens
Imagens fortes: é proibida a exibição de imagens fortes e chocantes. São elas: flagrantes de corpos, muito sangue ou situações de flagrantes agressivos, como execuções. O repórter-cinematográfico deve evitar esses takes. Caso o faça por algum motivo excepcional, deve alertar o repórter e a redação.
Cuidados com o repórter: além de cuidar da qualidade das imagens, o “bom cinegrafista zela pelo repórter na hora da passagem”. Ele orienta o posicionamento, troca ideias sobre como fazê-la e também fica atento a alguma distorção de visual (gravata torta, cabelo despenteado etc.).
Converse com o repórter: repórter-cinematográfico e repórter devem sempre conversar e decidir, juntos, o que é a pauta e como consolidá-la. O cinegrafista precisa questionar o repórter sobre o que ele quer que seja feito, e o que ele tem em mente para a reportagem.
IMPORTANTE: O repórter-cinematográfico também deve ler a pauta.
Quantidade de imagens: é preciso ter bom senso. Não é necessário sair gravando tudo o que se vê pela frente. Mas não dá para voltar para a redação com imagens que mal deem para fazer um clipe da reportagem. É preciso dar opções ao editor, fazer vários ângulos da mesma situação, gravar detalhes e cenas de corte. Não esquecer de gravar imagens de apoio dos entrevistados.
Qualidade de imagens: básico do básico é o repórter-cinematográfico fazer os ajustes necessários no equipamento antes de começar a gravar. Bater o branco, ajustar o foco. Sempre se preocupar com detalhes.
Cenários para sonoras: ao gravar com entrevistados, seguir o mesmo critério usado na hora de fazer as passagens. Gravar em local com composição de quadros e que tenha alguma relação com o assunto abordado ou com que está sendo ouvido. Buscar profundidade e evitar fundo chapado. Fazer plano médio. Cuidado total com os detalhes! Eles fazem a diferença!
Sonoras sem identificação: quando o entrevistado não pode ou não quer ser identificado, a orientação é gravá-lo de costas. A segunda opção é fazer contraluz. É menos preferível gravar detalhes de mãos ou olhos, mas tal recurso pode ser usado mediante solicitação do próprio entrevistado. É proibido distorcer as imagens na própria câmera.
Sensibilidade: o repórter-cinematográfico deve ter sensibilidade e envolvimento com a pauta. Deve agir por conta própria e não esperar que o repórter lhe peça tudo. O flagrante, o momento, o registro daquilo que ninguém percebeu fazem parte do trabalho de um bom profissional da imagem.
O microfone: o equipamento merece atenção especial. Cuidado com a espuma (sempre bem cuidada e reta). E cuidado com o cubo! Sempre de cabeça para cima.
Canopla: Canopla (Cubo) sempre com o símbolo da emissora ou da Record TV para frente, nunca deixe a canopla de quina em Ao Vivos, passagens ou stand up. O cinegrafista tem que prestar atenção nesses detalhes.
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