O PROJETO SOCIAL
Por: Jess Moreno • 7/10/2019 • Trabalho acadêmico • 516 Palavras (3 Páginas) • 170 Visualizações
JESSICA MORENO - 8098330
EDUCAÇÃO INTERCULTURAL
CAMILA PEREIRA LIMA
LICENCIATURA EM BIOLOGIA
CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
BELO HORIZONTE
SETEMBRO, 2019
Diante desse trabalho, conseguimos observar que existe uma certa discriminação racial nas escolas (sociedade); para que ocorram transformações nas escolas foram adotadas ao currículo escolar Historia e Cultura Afro-Brasileira e Indígena com o intuito de privilegiar tais valores, colocando-os assim a serviço da equidade racial, cultural e de gênero. Enfatizando sua importância na construção de posições anti-raciais a partir do processo de troca de conhecimentos.
Na educação publica existem praticas pedagógicas voltadas para a diversidade étnico racial nos projetos pedagógicos, trabalhos em conjuntos com a comunidade e movimento negro. Com isso, a ação do professor com o aluno faz com que trabalhe a capacidade de aprender cada individuo e também de receber a comunicação e transforma-la em significação. Por exemplo, atividades humanas individuais e coletivas, instrumentos específicos e interativos com os demais.
Segundo Osorio (2003), Essa participação ativa aluno/professor, aluno/aluno, não apenas promove a superação dos antigos fazeres pedagógicos, como a mudança daquela atitude amorfa, bem como traz à tona uma imprescindível conscientização por parte do educador que atua no Ensino Fundamental de seu compromisso com a educação do sujeito. Isso implica uma nova prática pedagógica, apoiada no conhecimento científico, em concepções definidas, na segurança, no envolvimento com a formulação de um projeto pedagógico adequado ao contexto escolar.
Dessa forma, podemos refletir que mesmo com ações direcionadas à aquisição de valores culturais diversos, a escola continua a perpetuar atitudes arcaicas. Atitudes estas poucas vezes trabalhadas em sala de aula, que acabam por solidificar uma posição passiva da escola para com o preconceito racial, e essa posição, denominada de silêncio escolar; finda por engessar uma cultura preconceituosa dentro da própria escola, e sendo ela uma extensão da sociedade em que está inserida, forma atores sociais com uma eterna postura de preconceito e discriminação para com o diverso, estendemos essa percepção não somente no que tange a questão de cor, mas também de gênero, culto entre outros.
Por fim, a ação do docente sozinha não consegue lutar contra o que está enraizado, fixado nos pilares da sociedade. Por meio de pesquisas e trabalhos relacionados à perspectiva étnico-racial e as diversidades, almeja uma transformação social. Porém, devemos nos ater no ideário que através da teoria não se pode alcançar os objetivos elencados pela lei. A escola é um espaço propício para que se discutam as diferentes culturas, sociais e raciais, mas para tanto é fundamental que se construa um caminho, e este se faz com a abrangência totalitária da sociedade, na qual é essencial uma visão minimalista de todos os entraves que o indivíduo possa ter com o andar dessas transformações, seja este coletivo ou não.
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