Prointer
Por: debora82 • 9/9/2015 • Trabalho acadêmico • 3.948 Palavras (16 Páginas) • 253 Visualizações
FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
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PROINTER
Bianca Aparecida Domingues Borges RA: 8075860469
Débora Borba da Silva – RA: 8073865986
Michele Aparecida Rodrigues Leite – RA: 8088881554
Zuleica Bock Stange – RA:8411157872
FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA
CURSO DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
3° SEMESTRE
SOROCABA
2015
Sumário
Introdução............................................................................................................3
Saúde no Trabalhador.........................................................................................4
Doenças Ocupacionais........................................................................................6
Prevenção............................................................................................................6
Manifestações Psicossomaticas.........................................................................8
Doenças Ocupacionais na área Administrativa..................................................9
Doença Stress...................................................................................................13
Bibliografia.........................................................................................................16
- INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo o estudo das doenças ocupacionais no ambiente de trabalho, apresentando a necessidade de um ambiente laboral sadio, garantindo a dignidade ao colaborador e sua qualidade de vida.
Nesse contexto, analisemos as causas das doenças associada ao meio ambiente do trabalho, e as estratégias utilizadas para compor um plano de prevenção dentro da organização otimizando os afastamentos e preservando a saúde do empregado.
SAÚDE DO TRABALHADOR
A prevalência de acidentes e doenças do trabalho é mais um indicador de desigualdade social e cultural e, portanto, de injustiça. As causas de morte nas classes de trabalhadores assalariados são bem maiores do que dos profissionais liberais, devido a grande número de acidentes notificados. “Pode se dizer que a saúde do trabalhador é um problema público, no sentido proposto por John Dewy em 1991”. A contribuição da Ergonomia é fundamental para a identificação, redução e eliminação de nocividade do trabalho. (Atheneu, 2005).
A globalização vem trazendo muitas transformações alterando a economia, a política e a cultura na sociedade, implicando também nas formas de gestão do trabalho gerando a precariedade e a fragilidade sobre a relação entre saúde e trabalho. Assim, é necessário pensar na saúde do trabalhador desde a sua organização na sociedade e no trabalho. A inserção do conceito da saúde evidencia uma relação do trabalhador com seu meio social, por isso a saúde passou a ser mais percebida no ambiente de trabalho, pois resulta das condições de alimentação, educação, salário, meio ambiente, desempenho profissional, lazer e liberdade (BRASIL 1988). Porém os programas de saúde devem incluir a proteção, a recuperação e promoção do trabalhador, não diretamente aos trabalhadores que sofrem, adoecem, mas também para todos trabalhadores da organização (DIAS 1996).
Se reconhecermos que a saúde e a doença se definem como um processo dinâmico, expresso no corpo, no trabalho, nas condições de vida, nas dores, no prazer e no sofrimento, enfim, em tudo que compões uma história singular, mas também coletiva, pela influência das múltiplas lógicas inscritas nesse processo, estaremos caminhando para uma concepção ampliada de saúde do trabalhador (MENDES, 2003).
Segundo a OIT (Organização Internacional do Trabalho)2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho. 321 mil morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho, outras 160 milhões sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho e 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem anualmente. É estimado pela OIT, que a cada 15 segundos um trabalhador morra de acidentes ou doenças relacionadas o trabalho. Os países em desenvolvimento são os que mais apresentam mortes relacionadas a doenças ocupacionais, pois muitos trabalhadores estão empregados em atividades que oferecem riscos a saúde, como por exemplo; agricultura e a construção civil.
Segundo Guy Ryder Diretor Geral da OIT, o custo final das doenças ocupacionais é a vida humana. Elas empobrecem os trabalhadores e suas famílias e comunidades inteiras podem ser afetadas quando perdem seus trabalhadores mais produtivos. As doenças ocupacionais se tornaram uma pandemia oculta, sabe-se que muitos trabalhadores são afetados ou morrem por causa delas, mas o assunto ainda é tratado maneira tímida até mesmo pelos órgãos responsáveis. Sabe-se que a prevenção dessas doenças seria a chave para a diminuição nos números de ocorrência, mas não é comum ver campanhas nas mídias sociais, artigos em revistas ou ações em empresas.
Segundo Gyu Ryder a prevenção é a chave para enfrentar o peso das doenças ocupacionais e é mais eficaz e menos dispendiosa do que o tratamento e a reabilitação. Ele disse que a OIT lança um apelo para um “paradigma de prevenção que compreenda uma ação exaustiva e coerente dirigida às enfermidades profissionais, não só os acidentes de trabalho”.
Segundo os dados levantados pela OIT:
- 2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho.
- 321 mil pessoas morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho.
- 160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho.
- 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.
- A cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.
- A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho.
DOENÇAS OCUPACIONAIS
As doenças ocupacionais são aquelas relacionadas ao ambiente de trabalho, desempenhada pelo trabalhador ou às condições de trabalhado às quais ele está submetido e normalmente decorrente da agressividade existente no local.
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