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Xiaomi Historia

Por:   •  21/9/2015  •  Artigo  •  1.172 Palavras (5 Páginas)  •  619 Visualizações

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Escolha uma empresa como exemplo e pesquise mais detalhadamente como ela se adaptou ao processo de globalização. Faça um estudo de caso. Demonstre como ela se expandiu além de suas fronteiras, como e por que pode ser considerada uma marca global, como sua cadeia de produção e/ou distribuição atua em diversos países, como ela se vincula ao mercado de capitais (todas as empresas globais são vinculadas ao mercado de capitais), qual sua relação com a mão de obra etc.

XIAOMI – A pequena gigante.

Nesta atividade o tema abordado é a expansão da marca chinesa Xiaomi. Como a jovem empresa conseguiu alcançar um mercado global, contratar um funcionário importante da Google e se tornar a terceira maior produtora de smartphones do mundo. Isso em apenas quatro anos de existência.  

A globalização é um conceito de interligação mundial, através de um processo econômico e social, onde as empresas, cidadãos e governos são possibilitados a trocarem informações, ideias, realizar compras, vendas e qualquer tipos de transações financeiras. A expansão do capitalismo possibilitou que o mundo fosse mais interligado e uma economia mais global, possibilitando assim que grandes mercados pudessem influenciar e vender seus produtos e serviços para lugares que antes não seria possível, a essa forma de mercado chamamos de globalização.

Outsourcing, também traduzido como terceirização, mas nem sempre são sinônimos, já que terceirização pode ser referir apenas a transações do próprio pais.

Outsourcing é o processo utilizado por empresas para terceirizar áreas que são mais distantes do principal foco da empresa, delegando que outra empresa faça esse trabalho.

O Grupo FIAT utiliza de outsourcing para toda sua área de infraestrutura de TI e comunicação, através dos serviços da empresa BT. AON, Anglo American, Barclays, Thodia e Supricel são outras empresas que utilizam a BT como outsourcing.¹

XIAOMI - A PEQUENA GIGANTE.

Exatamente em 6 de abril de 2010, o engenheiro eletrônico Lei Jun investiu US$ 41 milhões de seu próprio bolso e mais outros de fundos de investimentos e fundou a Xiaomi. A intenção de Lei Jun era alavancar a China, um importante mercado, à um patamar mais elevado de produtos de tecnologia. Conhecido mercado por produzir produtos americanos, Lei Jun investiu para que a Xiaomi fosse não uma montadora, mas que fizesse aparelhos e softwares, afim de concorrer com as empresas americanas como Google e Apple. O primeiro produto da empresa foi o sistema operacional baseado em Android, chamado MIUI. Quatro anos depois, a Xiaomi já é líder em smartphones na China, ultrapassando marcas como a Samsung e Lenovo, com um crescimento de 240% em 2014 e comparação com o ano anterior, segundo a empresa de pesquisa tecnológica Canalys¹.

Em 29 de agosto de 20013, Hugo Barra anunciou sua saída como Vice-presidente da divisão do Android, depois de trabalha na Google por 3 anos, para se juntar a Xiaomi como vice-presidente global da marca para dar inicio ao processo de internacionalização da Xiaomi, já em 2014. A empresa já era referencia no mercado chinês, em Taiwan e Honk Kong. Cingapura, Filipinas, Índia e Malásia foram os primeiros mercados que a Xiaomi resolveu apostar, com estratégia de preços baixos e aparelhos com boas especificações técnicas, a empresa foi sucesso nesses mercados. Dois minutos foi o tempo necessário para que todo o estoque de Mi3, então principal smartphone da empresa, fosse vendido em Cingapura.

Mas o sudeste asiático era apenas o incio para a empresa de Lei Jun, os planos visavam expansão global da marca. A Xiaomi seguiu como a mesma estratégia e resolveu continuar apostando em mercados emergentes como Rússia, Turquia e México.

No final de 2014, segundo dados do International Data Corpotarion (IDC), a Xiaomi havia alcançado o terceiro lugar entre as maiores fabricantes de smartphones do mundo, atrás apenas da Apple e Samsung, mas afrente de marcas já consagradas como Sony, LG e Nokia. Alcançando 5,3% do mercado de smartphones global.

O processo de globalização da jovem Xiaomi foi tão acelerado e deu tão certo, que a empresa decidiu expandir suas categorias de produtos, atualmente pode se encontrar câmeras, TVs, baterias, tablets, pulseiras inteligentes, entre outros produtos. As vendas são facilitadas pôr poder comprar online e não precisar necessariamente de lojas físicas.

A Xiaomi é referenciada como a Apple chinesa, mas eu pessoalmente acho esse termo bastante equivocado, já que a estratégia de mercado da Xiaomi é totalmente da Gigante de Cupertino. Ao invés de buscar os mercados já bem desenvolvidos, como Estados Unidos, a empresa chinesa faz o movimento inverso e expande seus negócios pelos mercados emergentes, assim desenvolvendo seus produtos e tendo uma base firme de clientes, não precisando bater de frente com marcas gigantescas e ainda alcançado excelentes números de venda e participação de mercado. Uma estrategia que se mostra bastante acertada. Atualmente a Xiaomi está presente em 15 países, com cerca de 5.0000 funcionários e registrou um faturamento de 12 bilhões de dólares em 2014.  O seu sistema operacional, Miui, está em sua sexta versão e possuiu uma base 100 milhões de usuários, em mais de 347 modelos de smartphones diferentes em 96 marcas. O Miui está traduzido em 31idiomas, entre eles o português.  

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