A Comunicação Na Região

1 - Eleger uma região

2 – Cite alguns exemplos de preconceito linguísticos que os povos da região sofrem e o que isso reflete em sua vivência e comunicação na sociedade.

3 – Articulando com sua exposição acerca dos gêneros discursivos.

A região do Brasil que irei escolher, é a Região Nordeste, pois é a região onde moro e que temos mais exemplos de preconceitos quando os nordestinos chegam principalmente no Sul e Sudeste do Brasil.

No Brasil, há uma grande variação diatópica, que é a variação regional, por conta da sua grande extensão territorial e a combinação de várias línguas e sotaques tanto dos próprios portugueses que, ao longo de séculos, colonizaram o País, com milhares de idiomas indígenas nativos do Brasil e com os falares de imigrantes europeus e africanos de diversas partes da África.

O resultado disso é a nossa língua portuguesa bastante diversificada em vários pontos do país, com variações de ordem fonológica, o sotaque, o jeito de falar, com cada região do país com a sua peculiaridade.

O preconceito linguístico é o ato de discriminar uma pessoa ou grupo, com relação ao modo de como a pessoa fala. O preconceito linguístico é uma forma de preconceito social, que é causado por causa da hierarquia da sociedade.

É no Sul e Sudeste, onde esse preconceito fica mais exposto. Nordestinos migram de suas cidades para grandes cidades do Sul e Sudeste por busca de emprego e uma vida melhor, e lá sofrem por causa do seu modo de falar. Um exemplo desse preconceito, é que em algumas cidades do Sul e Sudeste, o nordestino é chamado de “baiano” ou de “paraíba”.

O modo de falar do nordestino é considerado engraçada, feia, ou errada, e dessa forma, pode ser usada como justificativa para a discriminação dessa pessoa. Como um entrevistador que tem esse pensamento, não dará emprego para uma pessoa com o sotaque nordestino, como se o modo de falar do entrevistado, mensurasse a inteligência ou a capacidade de trabalho dessa pessoa.

Uma saída para resolver isso é ensinar o letramento, que envolve a imersão da criança ou adulto no mundo da escrita, por exemplo fazer leituras de livros, fazer um passeio-leitura com os alunos pelo bairro. É ensinar os alunos que há várias maneiras de uso da língua que circula na sociedade. Mostrar que existem outras formas de gêneros sem ser apenas o texto e o discurso.