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A TEORIA LITERÁRIA II: VERTENTES CRÍTICAS CONTEMPORÂNEAS

Por:   •  5/10/2020  •  Resenha  •  447 Palavras (2 Páginas)  •  219 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

CENTRO DE COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

LETRAS LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURAS

TEORIA LITERÁRIA II: VERTENTES CRÍTICAS CONTEMPORÂNEAS

Ivana Felipe – 16207547

O III Festival de Música Popular Brasileira da TV Record ocorreu no Teatro Paramount no dia 21 de outubro de 1967 se tornando um marco para a geração e história da música brasileira. O documentário “Uma noite em 67” consta com a direção de Renato Terra e Ricardo Calil que comentam as características da última etapa do festival que estava em ápice na década de 60 com o início das criações musicais, entrevistas aos artistas participantes e que buscaram nos arquivos da TV Record fotos históricas e declarações dos protagonistas anos depois do festival.  A noite dessa difícil disputa entrou para a história dos festivais com inovações na arte e na cultura, e o amor que os jovens sentiam nos anos de ditadura. Outro fato importante para essa noite são as vaias e marcas que tiveram destaque na edição do evento. Torcidas organizadas para vaiarem e ou aplaudir seus preferidos da noite. Caetano Veloso e Roberto Carlos conquistaram sorrisos e aplausos em suas apresentações.

O Tropicalismo segundo Favaretto, “elaborou uma nova linguagem da canção, exigindo que se reformulassem os critérios de sua apreciação, até então determinados pelo enfoque da crítica literária. Pode-se dizer que o tropicalismo realizou no Brasil a autonomia da canção, estabelecendo-a como um objeto enfim reconhecível como verdadeiramente artístico.” (2000 [1979]). Naquela noite, Caetano e Gil seriam venerados nacionalmente, atingindo o auge do Tropicalismo. Nesta mesma noite Sérgio Ricardo acaba por definir seu futuro na música quando sua performance dramática, destrói seu violão e lança em direção ao público depois de ser vaiado por sua apresentação, que consequentemente foi desclassificado da competição.

No palco, Chico Buarque, Caetano Veloso, Roberto Carlos, Gilberto Gil, Edu Lobo e Sérgio Ricardo, hoje, músicos apontados como ícones para a MPB (Música Popular Brasileira), disputavam e concorriam na grande noite. Às músicas tocadas, várias delas se transformariam em ícones d época e de movimentos políticos/culturais.  Para a grande noite, doze canções foram selecionadas e cantadas para a final. Representando os tropicalistas, Caetano Veloso com Alegria, Alegria e Gilberto Gil e os Mutantes com Domingo no Parque. Sérgio Ricardo, defendeu Beto Bom de Bola, Roberto Carlos exibiu o samba Maria, Carnaval e Cinzas, Chico Buarque de Holanda e o grupo MPB 4 cantaram Roda Viva. E Edu Lobo e Marília Medalha cantando Ponteio, que ao final do filme seria recebido no palco com todos os artistas pela música premiada do festival de 67.  Antes dela, Maria, carnaval e cinzas em quinto lugar, Alegria, alegria em quarto lugar, Roda viva em terceiro lugar, Domingo no parque, segundo lugar.

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