A Violência Doméstica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

ICSC – INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO

COMUNICAÇÃO SOCIAL - PUBLICIDADE E PROPAGANDA

ALINE SILVA. RA: C54HCG-8. (CS4A33)

GLÉSIA ALVES. RA: C625BF-0. (CS4A33)

VANESSA HONORATO. RA: C580GF-2. (CS4A33)

VICTÓRIA MELISSA. RA: C7017J-0. (CS4A33)

Metodologia do Trabalho Acadêmico

Violência Doméstica

SÃO PAULO

2016[pic 2]

INTRODUÇÃO

Existem vários problemas em nossa sociedade atual, seja no âmbito dos negócios, seja nas questões de cidadania. O problema que poremos em discussão nesse trabalho é a violência doméstica. A violência doméstica é um mau que atinge um grande percentual de mulheres, não só no Brasil, mas em todo o mundo. Um estudo realizado em 2002 pela OMS (Organização Mundial da Saúde) indica que a taxa de mulheres que já foram agredidas pelos parceiros varia entre 10% a 52% em 10 países pesquisados, um deles o Brasil.

No Brasil, há uma estimativa de que 80% dos casos de violência doméstica tem por responsável o parceiro (marido, namorado ou ex namorado) e que a cada 2 minutos 5 mulheres são espancadas segundo dados da pesquisa “Mulheres Brasileiras nos Espaços Público e Privado” da FPA/Sesc, 2010. São dados alarmantes e no decorrer do trabalho vamos estar apontando causas e algumas possíveis soluções para este problema presente em nossa sociedade.

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

A organização Mundial da Saúde (OMS), ao publicar o Relatório Mundial sobre Violência e Saúde defende a violência como o uso intencional de força ou poder físico, de fato, ou como uma ameaça contra si mesmo, outra pessoa, grupo ou comunidade, que cause ou tenha muita probabilidade de causar lesões, morte, danos psicológicos, transtornos de desenvolvimento ou privações (Krug, Dahberg, Zwi, & Lozano, 2002). A violência contra a mulher pode ocorrer então, de diversas maneiras, e em diferentes momentos. Dentre esses momentos optamos por abordar a esfera domiciliar, onde a mulher, em tese, deveria se sentir protegida.

Segundo dados da Secretária de Políticas Públicas (SPM-PR), a partir de balanços dos relatos recebidos pelo Ligue 180, o Brasil registrou 63.090 denúncias de violência contra a mulher (o que corresponde a um relato a cada 7 minutos), e entre esses dados, quase metade (49,82%) corresponde a denúncias de violência física. Os dados mostram ainda que, 85%85 corresponderam a situações em ambiente doméstico e familiar. Na maioria dos casos as vítimas possuíam algum vínculo afetivo com os agressores.

Um dos principais motivos que levam a vítima a não realizar a denúncia e o medo atribuído à sensação de ameaça sobre o perigo da agressão, sendo uma maneira de controle e intimidação do agressor. O aprisionamento é relacionado com a perda de liberdade e de dominação pelo outro, encobre sentimentos de negação e de submissão, resultando, assim, numa fragilizada autoestima. (Narvaz & Koller, 2006).

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