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As Competências individuais e funcionais

Por:   •  11/11/2017  •  Artigo  •  4.921 Palavras (20 Páginas)  •  243 Visualizações

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  1. REVISÃO TEÓRICO-EMPÍRICA

As competências individuais (indivíduo) e funcionais (grupos de trabalho), aliadas a outros recursos e processos, dão origem e sustentação às competências organizacionais. O conceito de competência organizacional, por sua vez está associado aos elementos da estratégia competitiva da organização: visão, missão e intenção estratégica. Competência é definida por Fleury e Fleury (2001, p.190) como: é um saber agir responsável e reconhecido, que implica mobilizar, integrar, transferir conhecimentos, recursos, habilidades, que agreguem valor econômico à organização e valor social ao indivíduo". Na era da informação onde as mudanças tecnológicas, culturais e sociais crescem de modo acelerado e se refletem em todos os aspectos da sociedade, as pessoas nesse processo é que fazem a diferença. Neste contexto não temos a clássica estrutura de emissor e receptor, cada um tem um canal “midiático” que poder ter maior audiência e consequentemente de melhor influência dos que as fontes oficiais das empresas.

O video An Update Of Social And Digital Media Revolution Statistics, nos apresenta informações impressionantes sobre os números da internet e o comportamento dos usuários da rede. Em um segundo: 100 mil tweets. Quase 700 mil compartilhamentos no Facebook, 2 milhões de buscas no Google, 48 horas de uploads de vídeo no Youtube, 47 mil downloads de APP STORE, 3.600 fotos compartilhadas no Instagram, 571 web sites são criados, $272.000 gastos online, 55% dos consumidores compartilham suas compras nas redes sociais, 68% dos espectadores compartilham vídeos, mais de 88% do tempo gasto na rede é assistindo vídeos.

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Podemos dizer que o mundo virtual tornou-se a realidade agora, é praticamente impossível fazer distinção entre os “dois mundos”. A vida digital assume um papel cada vez mais influente na decisão das pessoas, sobre qualquer assunto ou aspecto, desde a escolha de uma simples foto à ser publicada, a definição de um intercâmbio para aprender um novo idioma, sem falar no consumo por impulso.

O melhor exemplo disso é o computador pessoal, que pôs todas as coisas, desde as máquinas de impressão até os estúdios de produção de filmes e de músicas, nas mãos de todos. O poder do PC significa que as fileiras de "produtores" — indivíduos que hoje são capazes de fazer o que poucos anos atrás era feito apenas por profissionais — aumentaram em milhares de vezes. Hoje, milhões de pessoas têm a capacidade de produzir pequenos filmes ou álbuns e publicar seus pensamentos para todo mundo — o que de fato é feito por quantidade de pessoas surpreendentemente grande. O talento não é universal, mas é muito difuso: dê a uma quantidade bastante grande de pessoas a capacidade de criar e daí sem dúvida surgirão obras de valor. Chris Anderson (2006 p. 51)

Em um cenário em que as delimitações de emissor e receptor estão claramente fragilizadas, todos os ruídos da comunicação reverberam de forma exponencial, pois o fluxo de informação circula nas mais variadas direções, sem um papel claro de quem é o verdadeiro emissor. Os impactos positivos das estratégias de comunicação estão afetados, pois podem ser facilmente questionados publicamente, de forma que demandam um estado de sentinela constante dos profissionais desta área, afim de minimizar o reflexo de interações mal feitas e potencializar resultados positivos, que deverão ser reconhecidos pelas organizações como importantes, não só para os resultados financeiros, mas também para os aspectos de clima organizacional. A Comunicação é o alicerce de qualquer relacionamento e, consequentemente, é a base de todos os processos, sejam eles sociais ou empresariais de qualquer natureza. Sendo assim, no processo administrativo de empresas e instituições o tipo de Comunicação e a sua eficiência garantem um ambiente mais eficiente e estruturado. (TAVARES, 2009)

  1. A COMUNICAÇÃO ORGANIZACIONAL

Dentre as funções da Comunicação Interna estão:

Motivar e integrar o público interno. É importante considerar pertencentes a este grupo tanto os funcionários da empresa quanto seus familiares, pois as decisões tomadas a respeito de um funcionário têm consequência direta em sua família. Desenvolver um clima favorável entre funcionários, funcionários e chefias, e funcionários e empresa. Um fator de fundamental importância sobre a existência de um clima positivo é que o mesmo deve estender-se para situações e momentos difíceis na organização, como, por exemplo, uma crise de imagem. E não ficar limitado apenas a momentos previsíveis e positivos. Agilizar a tomada de decisão, buscando sempre a eficácia nos processos administrativos. Incentivar a proatividade nos recursos humanos. Colaborar para a descentralização organizacional nos departamentos, setores, órgãos e, mais recentemente, unidades de negócios.  Promover, através de campanhas internas, novos produtos, novos serviços, resultados de pesquisas, informações sobre os clientes da empresa etc. para o público interno. Criar uma boa imagem empresarial, valendo-se da transparência etc. (TAVARES, 2009, p.15)

Todos estes aspectos tem um único alvo: Melhorar a produtividade das equipes e consequentemente ampliar a rentabilidade das empresas. A qualidade dos produtos ou serviços e, consequentemente, a satisfação dos clientes podem ser influenciados por uma comunicação bem feita. Considerando que o processo de comunicação somente é bem-sucedido quando o destinatário recebe, compreende e interpreta a mensagem, a estratégia de comunicação precisa considerar os pontos em comuns dos colaboradores para que proporcione resultados positivos. Neste mesmo sentido, Brandão e Babry (2005, p. 180) classificam as competências como humanas ou profissionais (aquelas relacionadas a indivíduos ou a pequenas equipes de trabalho) e organizacionais (aquelas inerentes a toda a organização ou a uma de suas unidades produtivas).

Por fim, precisamos considerar os fundamentos da psicologia na observação dos comportamentos humanos e toda sua influência em todas as estratégias comunicativas empregadas pelas empresas. Acredita-se na possibilidade da mudança de comportamento em função dos estímulos recebidos nos mais variados ambientes, seja virtual ou não.

“No behaviorismo (fundado por John B. Watson), acredita-se que uma pessoa seja passiva e que simplesmente responda aos estímulos do ambiente por meio do condicionamento (tanto clássico quanto operante). Em essência, um indivíduo é uma “tábua rasa” e seu comportamento é o resultado de reforço positivo ou negativo. Como o comportamento pode ser observado, é muito mais fácil coletar e quantificar dados. Embora o behaviorismo não seja mais tão popular quanto havia sido em meados do século XX, sua influência ainda pode ser encontrada nos métodos de educação pelos pais, nos métodos de ensino, no adestramento de animais e na mudança de práticas de pessoas que são nocivas ou desajustadas”. (Kleinman, Paul – Tudo que você precisa saber sobre psicologia, 2015 p. 59)

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