Aula Barths
Por: Julia Marques • 16/4/2015 • Resenha • 481 Palavras (2 Páginas) • 436 Visualizações
FAAP
TRABALHO DE PORTUGUES
JULIAMARQUES 41411279
ALBERTO VIDIGAL 41322055
FERNANDO PIMPS 41417633
No livro “Aula” de Barthes, um dos temas tratados , seria a trapaça da linguagem. Essa trapaça é como uma “resposta” a então gregariedade tratada por ele. Essa gregariedade é o que seria a repetição ou a mimese da linguagem que após ser repetida várias vezes vira uma verdade (onde você protege seu próprio discurso). Uma pessoa que faz um discurso em publico, é considerado um mestre pois ele tende a influenciar os outros. No entanto, este também é um escravo pois esta utilizando em seu discurso informação de outro discurso já apresentado a ele.
A trapaça seria um modo de fugir dessa opressão que a linguagem sofre, saindo então desses conservadorismo e dessa linguagem protegida por ideologias anteriores. Como solução, o desvio dessa linguagem facista (que te obrigada a seguir as “regras”), seria a transformação desse discurso. Seria necessária a utilização de técnicas que dispersem o leitor, o espectador daquilo que é certo e errado. Se isso de fato for alcançado, ai o ser consegue duvidar, consegue criar e “trapacear” a linguagem.
As ferramentas utilizadas nessa nova linguagem seriam as metáforas, ambiguidades e ironias.
Essa literatura , que segundo Barthes , é a solução para fugir da opressão da linguagem, é também o que chamamos da mimese da vida, o reflexo da vida. É o que nos distancia do estereótipo e nos leva a ser seres ativos e não mais passivos como escravos. Logo, para fugir do autoritarismo da linguagem, e lidar com a linguagem da mesma maneira que lidamos com a vida, é preciso ser sutil como a literatura, e não ser submisso da própria língua.
É dessa maneira que o poeta escreve seu livro, em primeira pessoa, mantendo sempre um dialogo com seu leitor. Com a utilização da ironia, da ambiguidade, seu livro flui de maneira leve onde permite que o leitor reflita sobre os temas, e não passe a lidar como tudo que é dito no livro é a verdade absoluta.
Além disso, é importante lembrar que a literatura , nos distancia dos estereótipos, ou seja , nos distancia de conhecimentos já impostos anteriormente.
Um exemplo claro e genial utilizado por Barths é quando ele fala sobre a trapaça, onde ele da ao leitor inúmeros sinônimos pejorativos de trapaça, porém trata dela de maneira sutil e discute ela como se fosse uma solução para a linguagem regrada.
É dessa maneira, que Barths , consegue explicar na pratica o que de fato é a trapaça. Jogando duas opiniões distintas, dois lados de um tema, o leitor é obrigado a pensar, a duvidar, a usar sua criatividade e de fato participar do dialogo com o autor.
Semiologia nasce da intolerância da má-fé , língua a serviço do poder. Precisamos desenvolver critica independente de esquerda ou direita. É anteriormente a aula 1954. Verossimil é tudo que tras elementos de maneira mais sutil.
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