Convergência ou divergência no jornalismo?

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O tema que escolhemos para basearmos o nosso artigo foi as mídias sociais e o jornalismo, como eles estão ligados e as mudanças que a transformação da convergência trouxe para os profissionais do ramo. Em “Journarlism and Social Media: it´s a Love-Hate affair”, o autor mostra quais são os lados positivos e lados negativos do jornalismo nas mídias sociais. São feitas entrevistas com profissionais da área e várias conclusões são mostradas em relação aos prós e contras dessa tese. Nesse artigo mostraremos como as redes sociais são favoráveis para o jornalismo.

Convergência ou divergência no jornalismo?

Mídias sociais. Se usadas de maneira correta e saudável, podem ser consideradas uma grande aliada para o jornalismo. Têm o poder de facilitar a pesquisa e divulgar as notícias mais rapidamente com o capacidade de unir o planeta.

O mundo está virando (ou já virou) a chamada Aldeia Global de acordo com Mc Luhan, as informações chegam de todas as partes do globo em questão de segundos unindo a todos. A grande explosão de informação e compartilhamento por meio da internet transformou o jornalismo e deu mais liberdade para seu público se comunicar e debater questões polêmicas. O acesso prático da informação fez os profissionais economizarem muito tempo e obter mais informações colocando a mídia social de forma mais eficaz na comunicação.

“A narrativa transmidiática é a arte da criação de um universo”, já dizia Henry Jenkins, criador do livro Cultura da Convergência. Ele não errou, apesar do livro ter sido feito em 2009, as ideias de Jenkins continuam sendo inovadoras. Com esse tipo de narrativa as mudanças no universo são inevitáveis, a comunicação se transformou em algo extraordinário e prático para a vida das pessoas.

Jornalistas passaram a descobrir muitas coisas por meio das mídias sociais, documentos ficaram mais fáceis de serem analisados, a criação de sites colaborativos como o Wikileaks transformou o jornalismo em algo muito mais interligado com o público e até com outros profissionais do ramo. O jornalista da mais oportunidade para o seu público debater assuntos, pensarem mais, abre portas para a construção da própria opinião de uma maneira muito mais dinâmica.

As mídias sociais podem ser um forte aliado do profissional de comunicação, funcionando semelhante a um quebra-cabeça, sendo que usadas juntas de uma maneira estratégica, formam um conjunto perfeito para se comunicar com o público. São exemplos de mídias sócias que podem se unir o Facebook, Twitter e o Snapchat.

Os tradicionais veículos de comunicação (jornais, revistas e mídias), estão se adequando cada vez mais a essa nova tecnologia. Os meios impressos já perderam público e se tornaram um complemento dos meios digitais. A notícia de um jornal tornou-se mais completa do que aquela que sai com urgência na internet. Também foram criados portais de jornalismo participativo para receber notícias, em forma de textos, fotos e vídeos, produzidas pelos internautas. Dessa maneira, cria-se uma interação com o público fazendo com que este se sinta mais perto do veículo que gosta.

O jornal The New York Times, principal veículo de informação do jornalismo adaptou-se a essa convergência de mídias por meio de matérias completas e