E Ainda Não é o fim- DST
Por: Azazel11 • 1/9/2019 • Trabalho acadêmico • 379 Palavras (2 Páginas) • 184 Visualizações
Ainda Não é o Fim
DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) são para muito, o fim. Após descobrirem que possuem algum tipo de DST, muitas pessoas acabam desistindo de suas vidas, perdendo as esperanças e muitas vezes adquirindo depressão. Em grande parte, a sociedade causa isso, o pré-conceito das pessoas ao redor do possuinte de DST faz com que o indivíduo se sinta menos que humano, menos do que uma pessoa com seus direitos e deveres, faz com que esse indivíduo seja excluído de seu meio social e seja desrespeitado por isso, que as pessoas sintam aversão a ele e adquiram uma tendência a evita-lo, como é mostrado no caso de Overland Airton Gayoso Miranda, que possuiu HIV há mais de trinta e cinco anos. Mas além disso, as pessoas que contraem DST pensam automaticamente que suas vidas chegaram ao fim, e que podem morrer a qualquer momento, o que de fato pode acontecer, entretanto, não é o fim.
DST são doenças como quaisquer outras doenças, possuindo seu contagio, sintomas próprios e a melhor parte, tratamentos. Mesmo após adquirir Aids por exemplo, ainda é possível ter uma vida normal, com relações sexuais ou até mesmo tendo filhos, que não carreguem também o vírus. O próprio SUS fornece gratuitamente remédios para o tratamento dessas pessoas, como por exemplo a AZT (azidotimidina) que é um antirretroviral, lançada em 1993 no Brasil. Existem meios, remédios e tratamentos capazes de assegurar a vida de alguém com DST, e fazer com que esse alguém tenha uma vida comum e como as outras, mas para isso, exige-se esforço, como para qualquer outra doença.
Não é porque possui-se uma DST que signifique ser o fim, pelo contrário, significa apenas o começo, o começo de uma época difícil e árdua, de tomar remédios todos os dias e se preocupar com o próprio bem-estar, mas mesmo sendo complicado manter esse ritmo, ainda vale a pena. A vida pode reservar muitas coisas para o futuro, e se deixar abalar por causa de uma doença não é o jeito certo de lidar com esse problema. Se não tentar-se ao máximo, nunca se saberá o que poderia ter acontecido, e no final não faz sentido desistir quando ainda é possível ter uma vida plena e feliz, construindo a própria família e ser feliz.
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