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Exemplos de falhas de comunicação

Relatório de pesquisa: Exemplos de falhas de comunicação. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/2/2015  •  Relatório de pesquisa  •  2.557 Palavras (11 Páginas)  •  329 Visualizações

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Exemplos de Falhas na Comunicação

Às vezes lemos e/ou ouvimos certas palavras, que ao incorporá-las ao nosso contexto de vida damos um novo significado a elas, e isso ocasiona uma falha na comunicação. Haja vista que não captamos a essência desta em seu real contexto, e assim a comunicação não foi transmitida.

Veja alguns exemplos de falhas na comunicação, e como essas ocasionam diversos transtornos na vida pessoal, profissional e social de uma pessoa:

1. ERRO POR DEFASAGEM NO UNIVERSO VIVENCIAL

Um dentista recém formado decidiu iniciar sua carreira numa cidade do interior do Amazonas, movido pelo idealismo de ajudar uma população carente.

Cônscio de suas responsabilidades, procurava dar orientações e exemplos práticos a fim de orientar seus pacientes sobre os cuidados que deveriam ser tomados para evitar hemorragia após a extração de dentes.

Assim, entre outros conselhos, invariavelmente citava: “nada de café quente na boca”.

Qual não foi sua surpresa quando um de seus pacientes apareceu no dia seguinte à extração com a boca toda inchada.

Ao lhe perguntar o que tinha acontecido, ele respondeu que não sabia, pois tinha feito direitinho tudo o que o doutor havia mandado: “tomei café quente e fui nadar”...

Antídoto: Antes de se comunicar com pessoas de ambientes culturais diferentes do seu, procure se familiarizar com os usos costumes da localidade, a fim de evitar termos que podem ter conotações distintas.

3. ERRO POR PRESUNÇÃO ESTEREOTIPADA

Um homem que estava desempregado candidatou-se para ser faxineiro da Microsoft.

A selecionadora que o entrevistou, aplicou um teste prático pedindo para que ele varresse o chão. Considerando-o aprovado lhe disse:

"O serviço é seu. Me informe o seu e-mail para que lhe eu envie a ficha de inscrição, data e a hora em que você deverá se apresentar para o serviço".

O homem, desesperado, respondeu que não tinha computador, muito menos e-mail.

A selecionadora disse então que lamentava o ocorrido, mas que a ausência de e-mail significava que virtualmente o homem não existia, e que, como não existia, não poderia trabalhar na Microsoft.

O homem saiu desesperado, sem saber o que fazer e, com somente 10 dólares no bolso, decidiu então ir ao supermercado e comprar uma caixa com 10 quilos de tomates. Indo de porta em porta, resolveu vender os tomates por quilo e, em menos de duas horas, já tinha conseguido duplicar seu capital. Depois de repetir a operação mais três vezes, voltou para casa com 60 dólares.

Com o passar do tempo, o homem verificou que podia sobreviver dessa maneira. Todos os dias saia de casa cada vez mais cedo e chegando do trabalho cada vez mais tarde.

Pouco tempo depois comprou uma kombi, que depois trocou por um caminhão, chegando a ter uma pequena frota de veículos para distribuição.

Cinco anos depois, o homem se tornou dono de uma das maiores Distribuidoras de Alimentos dos Estados Unidos.

Pensando no futuro da família, decidiu fazer um seguro de vida. Chamou um corretor, acertou um plano justo e, quando concluiu a transação, o corretor lhe pediu um endereço de e-mail para enviar a proposta. O homem respondeu que não tinha e-mail.

Curioso, o corretor lhe disse: "Você não tem e-mail e chegou a construir esse império.

Imagine o que você seria se tivesse um e-mail!".

E o homem respondeu:

"Seria faxineiro da Microsoft!"

* Moral da história 1: a Internet sozinha não soluciona a vida de ninguém;

* Moral da história 2: se você quer ser faxineiro da Microsoft, procure ter um e-mail;

* Moral da história 3: Se você não tem um e-mail, mas trabalha muito, pode se

tornar milionário;

Antídoto: O uso de estereótipos parte de idéias preconcebidas que refletem uma postura reducionista ao julgar um interlocutor pela simples aparência. Infelizmente, na sociedade credencialista em que vivemos, este tipo de erro ocorre com muita freqüência. Para evitá-lo basta permitir que as pessoas mostrem seu valor intrínseco, ao invés de avaliá-las pela procedência.

5. ERRO POR FALTA DE PONTUAÇÃO, ENSEJANDO MÚLTIPLAS INTERPRETAÇÕES

(Texto retirado do livro "História para viver feliz" de Rosana Braga)

Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e pena e escreveu assim:

Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.

Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava ele a fortuna? Eram quatro concorrentes.

1) O sobrinho fez a seguinte pontuação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

2) A irmã chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:

Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

3) O padeiro pediu cópia do original. Puxando a brasa para sua sardinha, interpretou:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.

4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:

Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.

Assim é a vida. Nós é que colocamos os pontos. E isso faz a diferença.

Antídoto: Nunca subestime a importância de uma pontuação correta. Sobretudo se sua ausência der margens a interpretações que podem gerar conflitos de interesses, como o

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