Linha do tempo Watergate
Por: itsmejuborges • 26/4/2015 • Trabalho acadêmico • 677 Palavras (3 Páginas) • 268 Visualizações
Linha do tempo de Watergate
1972: Cinco homens são presos tentando implantar escutas telefônicas no Comitê Central Democrata, sede do partido democrata de Washington.
A prisão dos cinco homens desencadeou uma investigação feita pelos jornalistas do The Washington Post: Bob Woodward e Carl Berstein (que desconfiaram das circunstâncias da invasão).
O The Washington Post relata que um assessor de segurança GOP (Partido Republicano dos Estados Unidos) está entre os assaltantes de Watergate.
O ex-procurador-geral John Mitchell, chefe da campanha de reeleição de Nixon, nega qualquer ligação com a operação.
Um cheque bancário de $25.000, aparentemente destinado à campanha de Nixon, foi parar na conta bancária de um assaltante do Watergate.
John Mitchell, enquanto servia como procurador-geral, controlou um fundo secreto republicano, utilizado para financiar operações de informação contra os Democratas.
Os agentes do FBI constatam que o arrombamento decorre uma campanha maciça de espionagem política e de sabotagem realizada em nome do esforço de reeleição de Nixon.
Nixon é reeleito com uma das maiores vitórias consagradoras na história política americana, tendo mais de 60 por cento dos votos e derrotando o candidato democrata, o senador George McGovern de Dakota do Sul.
1973: Os ex-assessores de Nixon, Gordon Liddy e James W. McCord Jr. são condenados por conspiração, roubo e implantação de escutas telefônicas no incidente Watergate. Cinco outros homens se declaram culpados, mas os mistérios permanecem.
Os funcionários da Casa Branca de Nixon, HR Haldeman e John Ehrlichman, e o procurador geral Richard Kleindienst pedem demissão por causa do escândalo. John Dean, conselheiro da Casa Branca, é demitido.
O comitê do Senado de Watergate inicia suas audiências em rede nacional.
John Dean diz aos investigadores do caso Watergate que ele discutiu o encobrimento do Watergate pelo menos umas 35 vezes com o presidente Nixon.
Os promotores do caso Watergate encontram um memorando dirigido a John Ehrlichman descrevendo em detalhes os planos para arrombar o escritório do psiquiatra de Pentagon Papers, o réu Daniel Ellsberg.
Alexander Butterfield, ex-secretário das nomeações presidenciais, revela em depoimento ao Congresso que, desde 1971, Nixon tinha gravado todas as conversas e chamadas telefônicas em seus escritórios.
Nixon supostamente ordena que os sistemas de gravação da Casa Branca sejam desconectados.
Nixon se recusa a entregar as gravações presidenciais ao comitê do Senado de Watergate ou ao procurador especial.
O Massacre de Sábado a noite: o presidente Nixon demite o promotor especial de Watergate, Archibald Cox, e perde seus dois principais funcionários do Departamente de Justiça, levando o país quase a uma crise constitucional.
A Casa Branca não consegue explicar um 18 ½ de minutos de diferença em uma das fitas de gravação intimada. O Chefe de Estado Alexander Haig afirma a teoria de que “alguma força sinistra” tenha apagado aquele segmento.
1974: A Casa Branca libera mais de 1.200 páginas de transcrições editadas das fitas de Nixon para o Comitê Judiciário da Câmara, mas a comissão insiste em que as próprias fitas devem ser entregues.
O Supremo Tribunal Federal, por unanimidade, decretam que Nixon deve entregar as gravações das 64 conversas na Casa Branca, rejeitando as alegações do presidente de privilégio executivo.
Richard Nixon torna-se o primeiro presidente dos EUA a renunciar. O vice-presidente Gerald R. Ford assume o cargo mais alto do país. Ele, mais tarde, perdoa Nixon de todas as acusações relacionadas com o caso Watergate.
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