MINI ARTIGO SOBRE GAME SHOW

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS - UNISINOS

Comunicação Social - Habilitação Publicidade e Propaganda

Disciplina Mídia I

MINI ARTIGO SOBRE ATIVIDADE 5 - O GAME SHOW:

MíDIAS LOCATIVAS

SÃO LEOPOLDO

2015/2

O Game Show foi realizado a partir da leitura do artigo “Mídia Locativa e Territórios Informacionais” de André Lemos. Durante essa atividade, foram feitas reflexões sobre conceitos, características, usos e comportamentos relacionados as mídias locativas.

Com o acesso à internet em dispositivos móveis, assim como com os inúmeros aplicativos para celulares, smartphones e tablets, o cotidiano das pessoas tem se modificado bastante. Apesar do termo mídia locativa passar a ideia de ser algo relacionado ao virtual, o mundo real está cheio deste tipo de informação. André Lemos define mídia locativa “como um conjunto de tecnologias e processos info-comunicacionais cujo conteúdo informacional vincula-se a um lugar específico.” Ou seja, mídias locativas nada mais são do que “[…] dispositivos informacionais digitais cujo conteúdo da informação está diretamente ligado a uma localidade.” Em seu artigo, Lemos cita como exemplos de mídias locativas, informações processadas por artefatos sem fio, como telefones celulares, GPS, laptops em redes Wi-Fi, Bluetooth ou RFID. Porém, ele reforça que existem também as mídias locativas analógicas, que são, por exemplo, placas que informam a função de determinado lugar, cartazes ou outdoors. Enquanto as mídias locativas digitais possuem características como informação personalizada, banco de dados com informações de contexto local, emissão por redes sem fio e captação em dispositivos móveis, dados variáveis e modificáveis em tempo real, as mídias locativas analógicas possuem características como informação sem feedback, dados estáticos, não processamento de informação e dados estáveis.

Após as considerações sobre os conceitos relacionados relacionados as mídias locativas, foram debatidas questões como “As mídias localizas digitais interferem na privacidade?”, “Mídias locativas interferem no consumo de mídias ‘ditas’ tradicionais?” e ainda, “Estamos diante de uma ressignificação do urbano?”.

Opiniões divergentes dominaram o debate sobre a questão da privacidade. Contudo, todos participantes concordaram com o fato de que é muito importante utilizar as mídias locativas de forma cautelosa, pois caso contrário, corremos o risco de praticar a tão indesejada publicidade intrusiva. O grupo chegou ao consenso de que, sempre quando realizando campanhas de geolocalização, planejamento e foco na qualidade são elementos essenciais para obter sucesso.

A segunda provocação debatida foi sobre se as mídias locativas interferem no consumo de mídias tradicionais. Muitos dos participantes concordaram que, na verdade, de certa forma, todas as mídias se complementam. Achei interessante um comentário feito por um dos participantes. Ele mencionou o fato de que essa mesma questão