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O Fichamento do Livro Rádios Comunitárias

Por:   •  9/4/2020  •  Artigo  •  831 Palavras (4 Páginas)  •  160 Visualizações

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Em 1992 nas comemorações do centenário da independência do Brasil, foi quando o sistema  radiofônico começou a funcionar oficialmente no país. Na década de 80 as rádios comunitárias ganharam força nacional, e auxiliou o avanço de movimentos que durante uma década oficializou outro conceito, e, depois de 1994, foram concedidos espaços para as rádios comunitárias entrarem em vigor legalmente.

O primeiro programa de rádio no território nacional foi  o que deu início a um sistema de radio difusão  no país oficialmente : rádios educativas, comunitária e comerciais.

O Conflito entre grandes emissoras comerciais contra as pequenas emissoras comunitárias, de baixo poder aquisitivo, gerou o principio de democratização da comunicação. A diferença entre ambas é de suma importância, uma vez que, as rádios comercias não querem ceder espaço para as rádios comunitárias que tem por objetivo evidenciar  a cultura local e o compromisso com a cidadania, sendo assim a autora destaca ações para reforçar a visibilidade das emissoras para o desenvolvimento comunitário e assim garantir a atuação de todos os sistemas de comunicação.

O Brasil pode ser comparado com outros países da América Latina, em relação a permissão de emissoras de rádios comunitárias, já que seu modelo é ultrapassado e antiquado e não se adequa a realidade sociocultural das comunidades, assim como o desenvolvimento tecnológico.

Segundo Peruzzo, como citado no texto, a iniciativa de rádios livres não comerciais já vem da década de 70, onde as mesmas retratavam questões sociais e representavam um combate de classes sócias sobre o acesso a informação.

Os movimentos sociais de grupos de sociedade carentes de informação, e ações governamentais permitiu o espaço ganho pelas rádios comunitárias, que por sua vez , lutam contra  o controle de mídia na mão de poucos.

De acordo com o jornalista Alberto Dines a reputação das rádios foi a primeira manifestação da capacidade dos meios de comunicação de dialogar com o público, um veículo que aproximou o ouvinte e que foi o meio pioneiro de transformação de informação em conhecimento.

Com a democratização  o veículos e comunicação exercem poder na liberdade de expressão, igualdade de todos, transmissão de informação, contudo o sistema de telecomunicações brasileiro não favorece tal avanço democrático de acordo com Valdir Castro Oliveira, pois para ele há interesses financeiros, políticos ou seja um “coronelismo eletrônico”.

Lilian Bahia destaca as visões de pesquisadores que concordam totalmente com a liberdade e acesso a rádio por todos os grupos sociais, pois a necessidade de informação nunca foi tão importante, é este mesmo ponto de maior relevância para se conseguir a democratização da comunicação, assim as emissoras enfrentam impactos na disputa de frequências de rádio e este controle na mão de poucos.

O problema se agrava mais por conta da quantidade de senadores ligadas, de alguma forma, com emissora de TV e rádio, com cerca de 30% dos parlamentares. A Constituição Federal impede que parlamentares atuem em emissoras, contudo informações de pesquisas já apontaram que tal norma não vem sido cumprida. A concentração dos meios de comunicação traz à tona as críticas de John Thompson sobre a centralização da mídia em grandes grupos, essa formação é uma visão de censura. O controle de informação de várias mídias por um único grupo restringe a transmissão de informação, impedindo sua conversão em conhecimento.

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